Revista Imagem | Buscas no Site
top of page

Resultados da busca

4817 itens encontrados para ""

  • Governo suspende combate ao desmatamento e às queimadas

    Ministério do Meio Ambiente alega corte de verbas para anunciar paralisação. Decisão ocorre em meio à alta do desmatamento no país. Revista Imagem - Publicado em 29/08/2020 08:30 O Ministério do Meio Ambiente anunciou nesta sexta-feira (28/08) a suspensão de todas as operações de combate ao desmatamento e às queimadas no país. A decisão foi tomada após um bloqueio de verbas do órgão determinado pela Secretaria de Orçamento Federal. Com a decisão, fica suspenso a partir de segunda-feira operações de combate ao desmatamento na Amazônia e de combate às queimadas em todas as regiões, incluindo o Pantanal, que enfrenta incêndios que já destruíram 10% da área do bioma. Em nota, o ministério afirmou que o bloqueio atinge cerca de 20,9 milhões de reais do orçamento do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), responsável pela fiscalização ambiental, e 39,7 milhões de reais das verbas do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A decisão do bloqueio do orçamento destes órgãos teria sido tomada pela Secretaria de Governo e pela Casa Civil. Segundo o ministério, a suspensão no combate às queimadas afeta atividades envolvendo 1.805 brigadistas, 86 caminhonetes, dez caminhões, dez aeronaves Air Tractor e quatro helicópteros. Já em relação ao desmatamento ilegal serão desmobilizados 401 fiscais, 48 viaturas e dois helicópteros. Após a divulgação da nota, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi precitado ao anunciar a suspensão e afirmou que não haverá paralisação nas operações. "O governo está buscando recursos para o auxílio. Cada ministério dá sua contribuição. Mas o ministro se precipitou. Não vão ser bloqueados os 60 milhões de reais de Ibama e ICMBio", disse a jornalistas. Apesar das declarações de Mourão, o Ministério do Meio Ambiente não retirou a nota do ar e também não confirmou as declarações do vice-presidente. A decisão de suspender operações foi tomada em meio ao aumento do desmatamento e de focos de incêndios registrados durante o governo do presidente Jair Bolsonaro. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que o número de incêndios na Amazônia aumentou 28% em julho em comparação com o mesmo mês de 2019. Foram 6.803 incêndios registrados no mês passado, ante os 5.318 de julho do ano anterior. Em 30 de julho, a região bateu recorde de incêndios para o mês em 15 anos, quando satélites detectaram 1.007 incêndios num único dia. Já a área desmatada no ano passado na maior floresta tropical do mundo – 60% da qual está no Brasil – foi estimada em 10 mil quilômetros quadrados, correspondente aproximadamente ao tamanho do Líbano. É o nível mais alto desde 2008, segundo o Inpe. A política ambiental de Bolsonaro derreteu a imagem do país no exterior e é alvo constantes de críticas de atores internacionais, especialmente após as queimadas na Floresta Amazônica no ano passado. Ela representa ainda um risco econômico com uma ameaça real de fuga de investidores estrangeiros. No episódio mais recente, a chanceler federal alemã, Angela Merkel, afirmou pela primeira vez ter "sérias dúvidas" sobre a implementação do acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul devido ao aumento do desmatamento na Amazônia. Ela teria ainda dito numa reunião com ativistas que não assinaria o acordo em sua forma atual. O acordo de livre-comércio entre a União Europeia e Mercosul, assinado em julho do ano passado, vem enfrentando resistência cada vez maior na Europa, devido sobretudo à política ambiental do governo brasileiro. Os parlamentos de Áustria, Holanda e o da região da Valônia, na Bélgica, já anunciaram que não darão seu aval ao acordo. A ratificação do pacto também encontra resistência na França, Irlanda e Luxemburgo. A explosão do desmatamento da Amazônia no ano passado é um dos fatores que levou europeus a se posicionarem contra a proposta. Além disso, o Brasil perdeu recursos estrangeiros voltados ao meio ambiente. Em agosto de 2019, a Alemanha suspendeu verbas para a Amazônia no âmbito da iniciativa de proteção climática. Dias depois, foi a vez da Noruega cortar seu crédito para o Fundo Amazônia, que já havia canalizado, juntamente com a Alemanha, mais de 3 bilhões de reais para a proteção da floresta e dos indígenas. Ambas as iniciativas continuam suspensas. Por Deutsche Welle

  • ESPECIAL: Embrapa é precursora da cafeicultura clonal no Amazonas

    Com tecnologia, produtores estão produzindo mais, em uma área menor, diminuindo a pressão sobre a floresta. Revista Imagem - Publicado em 29/08/2020 08:15 A tradição da cafeicultura está sendo resgatada no Amazonas, como uma alternativa sustentável e como fonte de renda para os agricultores familiares que atuam, basicamente, em culturas de subsistência, como a mandioca e a banana. A Embrapa está sendo pioneira na disseminação de tecnologias para a produção de café clonal na região. Dentre essas tecnologias, novas cultivares clonais, mais produtivas, estão substituindo lavouras implantadas por meio de sementes. Além disso, técnicas modernas de manejo da lavoura contribuem para o aumento da produção de café do estado e a produtividade pode ser até três vezes maior, sem a necessidade de abertura de novas áreas. Os cafezais estão sendo cultivados em locais já antropizados, ou seja, que já tiveram suas características originais alteradas, ou que estavam subutilizados. De acordo com Marcelo Espíndula, pesquisador da Embrapa Rondônia, com o uso eficiente da terra e a adoção de tecnologias, os produtores estão obtendo maior produção em uma área menor, o que diminui a pressão sobre a floresta. “Também é uma oportunidade de obtenção de renda para as famílias, o que reduz a dependência de programas sociais e oferece condições para melhoria também da qualidade de vida”, afirma Marcelo. As unidades de referência tecnológica (URTs), implantadas no estado do Amazonas com cultivares da Embrapa, foram as primeiras áreas de cultivo de café clonal no estado. Na URT de Silves, implantada em 2015, na sede da Associação Solidariedade Amazonas (ASA), a produtividade média dos cafeeiros, em três safras, foi de 86 sacas por hectare (sacas/ha) e, no ano de maior produtividade, foram 106 sacas/ha. Esta unidade foi implantada com cafeeiros da cultivar Conilon BRS Ouro Preto, seguindo as recomendações técnicas de preparo de solo, podas e adubação de formação e produção, bem como o controle fitossanitário preconizado pela Embrapa. Foi utilizado espaçamento de 3 metros entre linhas e 1,3 metro entre plantas, espaçamento mais adensado que o comumente utilizando na região. A lavoura também recebeu irrigação suplementar durante os meses de estiagem, de julho a novembro. Para Roque Pereira Lins, produtor e representante da ASA, do município de Silves, a 300 km de Manaus, o aumento de produtividade significa mais renda e qualidade de vida para a família. Ele conta que, antes, a produtividade na área era de 8 a 10 sacas/ha. O salto de mais de 700% reflete diretamente na renda. Se uma saca de café de 60 quilos custa R$ 300, por exemplo, em um hectare ele conseguiria R$ 3.000. Já com uma produtividade de 86 sacas/ha aumenta para R$ 25.800, na mesma área. “Não fosse a Embrapa, não teríamos estas plantas mais produtivas e não saberíamos conduzir o café. Hoje, nós temos dados dos clones, sabemos adubar, fazer as podas e tudo que é preciso”, conta Roque. O economista Olenilson Pinheiro, pesquisador da Embrapa Amazônia Ocidental, realizou estudo de viabilidade econômico-financeira da URT instalada na área da ASA, considerando os quatro anos de estudo e uma projeção de vida útil da lavoura de doze anos. Segundo ele, em um hectare irrigado, o custo médio de implantação do projeto foi de R$ 28.437,70, com uma taxa interna de retorno (TIR) de 22,65%. Quanto à relação custo/benefício, para cada R$ 1,00 investido na cultura do café, obteve-se, em média, o retorno de R$ 0,30 e uma previsão de retorno de investimento (payback) de três anos. A produtora rural Maria Aparecida Fabris, de Itacoatiara, está apostando no café. Ela vê na cultura uma oportunidade de bons negócios. Ela conta que o interesse foi despertado depois de participar de dias de campo sobre cafeicultura realizados na região. A família tem 2.200 plantas da cultivar de café Conilon BRS Ouro Preto, da Embrapa, e pretende implantar mais 3 mil. A primeira safra comercial deve ocorrer em 2021. “Precisamos melhorar a renda da família e há perspectiva de conseguirmos vender nossa produção de café para a 3 Corações”, comenta Maria. O Grupo 3 Corações – maior empresa de cafés do país – tem uma unidade fabril em Manaus com uma demanda mensal de sete mil sacas de café de 60 quilos da espécie canéfora (conilon e robusta). Segundo Joseilton Lopes, gerente Industrial da indústria, 40% desses cafés são de Rondônia e há interesse na compra da produção do Amazonas, desde que estes cafés respeitem os critérios de sustentabilidade e qualidade exigidos pelo Grupo. “Temos preocupação com a preservação da floresta e também com a valorização da qualidade do café. Para isso, buscamos parcerias com instituições que atuam na produção de cafés sustentáveis e pagamos também diferencial por qualidade aos produtores”, explica Joseilton. O jovem Vildomar Brun Filho, de 28 anos, é engenheiro agrônomo e produtor em Rio Preto da Eva, a 70 km de Manaus. Há cinco meses ele iniciou seu primeiro plantio de café, em uma área já preparada para outras culturas, como banana e mandioca. Foram implantadas 5.150 plantas da cultivar BRS Ouro Preto. A expectativa é de que o café possa ser uma fonte a mais de renda para a família. Atualmente, a banana é o principal produto agrícola da propriedade. “Conheci o café por meio dos eventos realizados pela Embrapa no Amazonas, cheguei a ir à Rondônia conhecer a cafeicultura de lá e queremos trazer esses conhecimentos para nossa lavoura, melhorar nossa renda”, conta Vildomar. Política pública para a cafeicultura Os produtores Roque Pereira Lins e Maria Aparecida Fabris em suas lavouras A cafeicultura no Amazonas ainda é incipiente. De acordo com dados da Produção Agrícola Municipal (PAM), de 2018, o estado teve uma produção 5.783 sacas de café, em uma área de 246 hectares, o que resulta em produtividade média de 23,5 sacas por hectare. Com a adoção de tecnologias, a produtividade pode triplicar, proporcionando também o uso mais eficiente da terra. No município de Silves, por exemplo, onde a produtividade média de 2018 foi de 13 sacas por hectare, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, a produtividade média de três safras da URT da Embrapa foi de 86 sacas/ha, com a cultivar de café Conilon BRS Ouro Preto que, em Rondônia, obteve produtividade média estimada pela pesquisa de 70 sacas por hectare, em condições de sequeiro, e acima de 100 sacas, em condições irrigadas. Os bons resultados, já obtidos nos trabalhos realizados no Amazonas, chamou a atenção de gestores públicos e estimulou a criação de uma política pública do Governo do Estado, estabelecendo o café como cultura prioritária para cinco municípios do estado nas seguintes regiões: sub-região do Madeira (Apuí); sub-região do Médio Amazonas (Silves e Itacoatiara), Sub-região do Purus (Vila Extrema/Lábrea) e Sub-região do Juruá (Envira). Com isso, serão realizados cursos de capacitação continuada para os técnicos. “A ideia é intensificar o processo de transferência de tecnologias para o cultivo dos cafeeiros, com o intuito de aumentar a produtividade de forma sustentável, e estimular a adoção de boas práticas de colheita e pós-colheita para melhoria dos cafés produzidos”, explica Frederico Botelho, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Rondônia. A transformação na cadeia produtiva do café no Amazonas está sendo possível pela união de esforços e parcerias com diversas instituições do Amazonas, como o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia - IDESAM, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas – IDAM, a Associação Solidariedade Amazonas – ASA, a Fundação Solidariedade Amazonas – FUSAM, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas – FAPEAM, a Universidade Federal do Amazonas – UFAM e o Governo do estado do Amazonas, por meio de sua Secretaria de Produção Rural – SEPROR. O processo de transformação As ações da Embrapa na cafeicultura clonal do Amazonas tiveram início em 2013, no município de Apuí, no extremo Sul do estado, por meio de um convênio com o Idesam para a revitalização da cafeicultura no local. Depois, o trabalho chegou à Silves, em 2014, por meio de parceria entre a Embrapa, o IDAM, a ASA e com apoio da FUSAM. Após as observações de desempenho agronômico dos cafeeiros nas URTs de Apuí e Silves confirmarem a adaptação da cultivar no Estado do Amazonas, jardins clonais foram formados e viveiristas foram credenciados para produzirem e comercializarem as mudas. Para se ter uma ideia, entre 2019 e 2020, o viveiro da ASA, em Silves, produziu e comercializou 39.200 mudas de cafeeiros clonais da BRS Ouro Preto. Até o fim de 2020, devem ser produzidas mais 110 mil mudas, que beneficiarão cerca de 30 produtores da região. Com isso, atualmente, outros seis municípios já receberam aporte tecnológico da Embrapa: Careiro, Itacoatiara, Humaitá, Manaus, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva. Nestes sete anos de trabalho, mais de 500 técnicos e produtores já tiveram acesso às tecnologias e recomendações da Embrapa para a cafeicultura, por meio de dias de campo, treinamentos e visitas técnicas. O pesquisador Marcelo Espíndula lembra que, antes do início dos trabalhos da Embrapa na região, a cafeicultura era praticada sem muita técnica. Os cafezais eram formados a partir de sementes e não existia café clonal, os espaçamentos entre as plantas nas lavouras eram largos, ocasionando em subutilização das áreas e não se empregavam podas de produção e renovação, preconizadas na atualidade, para maior produção dos cafeeiros. A adubação também era precária, o manejo de pragas e doenças praticamente inexistia e não se cogitava o uso de irrigação. Além disso, as práticas inadequadas de colheita e pós-colheita resultavam em cafés de baixa qualidade. Com o aporte tecnológico aliado à capacitação, está sendo possível repassar todas as práticas relacionadas ao manejo, do plantio à pós-colheita, incluindo adubação, controle de pragas e doenças e técnicas de fermentação positiva do café para obtenção de bebidas com qualidade. “Os resultados colhidos são frutos do uso de material de alta qualidade genética e lavoura bem manejada”, ressalta o pesquisador Marcelo Espíndula. Além da cultivar de café clonal Conilon – BRS Ouro Preto, estão sendo utilizadas no Amazonas as cultivares de café híbridas, denominadas Robustas Amazônicos, lançadas em 2019 pela Embrapa Rondônia. Por meio de uma parceria com a UFAM, quatro áreas experimentais foram implantadas em Silves, Itacoatiara, Humaitá e Manaus. Essas áreas são coordenadas pelos professores do curso de Agronomia da UFAM de Humaitá, de Itacoatiara e de Manaus e estão servindo como unidades de aprendizado para estudantes de agronomia destes locais, tanto da graduação como pós-graduação. “Os estudantes estão tendo a oportunidade de conhecer bem a cultura do café e, no futuro, podem ser os multiplicadores e dar assistência técnica aos produtores que queiram plantar café no Amazonas”, afirma o professor da UFAM, Fábio Medeiros Ferreira. Ao final deste trabalho, os pesquisadores da Embrapa Rondônia pretendem determinar quais das dez cultivares de Robustas Amazônicos têm o melhor desempenho sob as condições de cultivo das diferentes regiões do estado do Amazonas. Essas informações poderão auxiliar os agricultores durante a escolha das melhores cultivares que serão utilizadas em suas lavouras. Por Renata Silva

  • Parceria fortalece ações para a melhoria da qualidade do leite em Rondônia

    Acordo de cooperação técnica entre Embrapa e Indústria Láctea tem a duração de três anos e se inicia no próximo mês. Revista Imagem - Publicado em 29/08/2020 08:10 A Embrapa Rondônia firmou parceria com o Laticínio Toya, localizado no município de Urupá, para atuarem juntos em ações de pesquisas e transferência de tecnologia para a melhoria da qualidade do leite em Rondônia. O acordo de cooperação técnica tem a duração de três anos e se inicia em setembro de 2020. Serão avaliadas a distribuição espacial e os fatores de risco que estão associados aos indicadores de qualidade do leite armazenados em tanques de resfriamento vinculados à indústria. Também serão realizados eventos e ações de sensibilização para produtores e técnicos, divulgando as informações necessárias para a melhoria da qualidade do leite, da prevenção, controle da mastite bovina (principal doença de rebanhos leiteiros) e manejo das pastagens. Segundo Juliana Dias, pesquisadora da Embrapa Rondônia, os resultados obtidos nessa parceria poderão contribuir para as decisões estratégicas a serem tomadas dentro do escopo de atuação da indústria. Para o produtor, as ações poderão auxiliar na definição de procedimentos e práticas para obtenção do leite de qualidade, adequação à legislação e sua permanência nos sistemas produtivos. “A produção de matéria-prima com qualidade resulta em produtos lácteos mais nutritivos e seguros para o consumidor e permite o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado, fortalecendo a cadeia produtiva do leite regional e a busca de novos mercados e oportunidades”, afirma ela. Francyelle Ruana Faria, zootecnista e coordenadora do controle de qualidade em campo do Laticínio Toya, afirma que Rondônia possui um potencial gigantesco no setor lácteo, com condições de atender demandas internacionais, mas, ela destaca que, para isso, muita coisa precisa mudar. Em torno de 52% dos produtores do estado estão com o leite com contagem bacteriana – CPP acima do que é exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo ela essa parceria irá atender demandas necessárias para a melhoria da qualidade do leite. “Queremos ser parceiros dos nossos produtores; não podemos simplesmente exigir; devemos levar informação e dar condições, e essa parceria com a Embrapa será a nossa bússola”, disse ela. Rondônia é o maior produtor de leite da região Norte e o sétimo maior do Brasil, com uma oferta de 1,1 bilhão de litros (IBGE, 2019). Indústrias lácteas com serviço de inspeção Federal (SIF) são responsáveis pelo processamento de 94,8% do leite industrializado de Rondônia (IBGE, 2019). De acordo com os dados do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF/2019), 37 indústrias lácteas SIF estão instaladas no estado, contribuindo para a modernização do setor. A Embrapa Rondônia vem atuando em parceria com indústrias lácteas com SIF desde 2015, por meio de projetos de pesquisa coordenados pela pesquisadora Juliana Dias. Dentro dessas ações, são realizados estudos epidemiológicos que buscam o direcionamento das estratégias baseadas na análise de dados de resultados dos indicadores de qualidade do leite e a realização de ações de transferência de tecnologia por meio de oficinas e palestras para técnicos e produtores localizados em áreas prioritárias. Por Renata Silva

  • ESPECIAL: A eterna quarentena na Argentina

    Além de quintuplicar casos de depressão, a apelidada "quareterna" abalou fortemente a economia do país já em crise. Revista Imagem - Publicado em 29/08/2020 08:00 Dentro de alguns anos, quando os livros de história abordarem a atual pandemia de coronavírus, leremos muito sobre a estratégia alternativa da Suécia, que apostou na responsabilidade individual dos cidadãos, mas que assim vitimou muitos idosos. Certamente também será dedicado um capítulo aos Estados Unidos, o país com o maior número de infecções e mortes. E em seguida talvez se fale também sobre um país que decretou a quarentena mais longa do mundo, por bons motivos, mas que trouxe consequências fatais para a população confinada: a Argentina. Em 3 de março, o primeiro caso de covid-19 da Argentina foi confirmado em Buenos Aires: um homem que havia retornado de Milão. Quatro dias depois, o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por coronavírus – e, ao mesmo tempo, o primeiro falecimento em decorrência do vírus registrado na América Latina. Em 20 de março, entrou em vigor o toque de recolher em todo o país. E desde então, os moradores da Grande Buenos Aires, epicentro do coronavírus no país, não podem mais deixar seus apartamentos ou casas a não ser para ir às compras ou à farmácia mais próxima. Já são mais de cinco meses de quarenterna, apelidada no país de "quareterna". A pergunta que muitos argentinos completamente irritados se fazem agora é: o que é pior? A doença ou o remédio contra ela? Efeitos colaterais De acordo com um estudo da Faculdade de Psicologia da Universidade de Buenos Aires, dois em cada três argentinos têm sérios problemas de sono atualmente, aponta o analista político Rosendo Fraga. "Na classe média, as pessoas se rebelam, e entre os pobres, observam-se casos graves de depressão", observa Fraga, que dirige um think tank argentino em Buenos Aires que há décadas se debruça sobre os problemas políticos e econômicos do país. Agora, muitos tse perguntam sobre as possíveis consequências de uma quarentena tão longa para a sociedade argentina. "As pessoas estão no limite, já não aguentam mais, estão mal. O governo do [presidente Alberto] Fernández simplesmente subestimou os efeitos psicológicos de uma quarentena tão longa sobre a população." O sono não é o único problema. O número de casos de depressão quintuplicou. Desde o início da quarentena, um em cada dois argentinos deixou de realizar atividades benéficas para a saúde. Quase metade recorre à bebida com mais frequência do que antes da pandemia, e o consumo de cigarros e drogas ilegais também aumentou drasticamente. E seis em cada dez argentinos engordaram. Um terço da vida em quarentena Enquanto a Grande Buenos Aires aparece na liderança mundial em termos de duração da quarentena, Ezequiel Fuentes provavelmente é uma das pessoas que mais tempo passou dentro de casa no mundo todo. "Minha empresa me colocou em home office uma semana antes do lockdown", conta Fuentes. O jovem pai de família, sua esposa Marina e seu filho Benito estão há 167 dias presos em um apartamento em Saavedra, na periferia norte de Buenos Aires. "Bebemos mais álcool do que antes, muito mais", diz Fuentes, que comemorou seu 40º aniversário em pleno toque de recolher, apenas com a esposa e o filho. "A princípio pensamos: 'Vamos viver com saúde e praticar esporte dentro do apartamento.' Mas depois dissemos um ao outro: 'Já que estamos trancados e não podemos sair, pelo menos vamos viver da melhor maneira possível.'" Os beijos e os abraços, as comemorações familiares, os churrascos com os amigos – muitos argentinos estão há meses sem isso. Fuentes sente muito sobretuudo pelo filho, que agora passa muito mais tempo em frente à televisão: "Benito tem um ano e meio e passou quase um terço da vida em quarentena. É muito difícil." Críticas ao governo O presidente Alberto Fernández vem perdendo apoio devido à gestão da pandemia "Não estou obcecado com a quarentena, estou obcecado com a saúde dos argentinos", defendeu o presidente Alberto Fernández em ocasião da décima prorrogação da quarentena, agora até o dia 30 de agosto. O presidente está diante de um beco sem saída: apesar das rígidas restrições de circulação, a Argentina ainda se encontra bem no meio da pandemia. Somente na última segunda-feira (24/08), foram registrados quase 9 mil infecções e 382 mortes por covid-19, os maiores números desde o início da crise. O vírus encontrou condições ideais para se disseminar no país: muitos argentinos vivem na pobreza e, consequentemente, em moradias apertadas e sem possibilidade de manter as regras de distanciamento. Quem trabalha no setor informal e tem que alimentar a família acaba não respeitando as diretrizes. E o vírus, ainda por cima, atingiu o país em pleno inverno argentino. "Para o governo, trata-se de uma situação extremamente difícil", diz Fraga, acrescentando que "a pandemia se encontra no auge justamente agora, quando as pessoas estão simplesmente fartas da quarentena eterna". Se Fernández suspender o lockdown nos próximos dias, o número de infecções irá disparar (até esta sexta-feira foram mais de 380 mil e mais de 8 mil mortes). Se ele prorrogar a quarentena de novo, as pessoas vão se revoltar, avalia o analista. Quando o presidente proibiu celebrações familiares e encontros com amigos, no início de agosto, muitos argentinos se indignaram. No dia 17 de agosto, feriado nacional em homenagem ao independentista José de San Martín, milhares foram às ruas para protestar contra as restrições de circulação. Pois é justamente no país com a maior densidade de psicólogos do mundo que os nervos estão à flor da pele, já que muitos temem por seus empregos ou já o perderam. Crise sobre crise O desemprego e a pobreza aumentaram expressivamente na Argentina nos últimos meses. A economia está em queda livre, com mais de 42 mil pequenas e médias empresas fechadas desde março. E isso num país que atravessa o pior período econômico da sua história e que acaba de evitar a nona falência estatal com um corte da dívida no último minuto. Até o final do ano, calcula-se que seis em cada dez argentinos irão viver na pobreza. "O governo perdeu a aprovação de forma massiva por causa da maneira como tem gerido a crise de covid-19", afirma Fraga, apontando que isso também tem muito a ver com comunicação. "Quando a quarentena começou, em 20 de março, eles nos diziam que o pico seria em abril. Depois disso, que seria em maio, junho e julho. E agora, com a extensão mais recente para 30 de agosto, Fernández disse que o pico virá em setembro." A Argentina, que por muito tempo foi um dos países que melhor controlaram a pandemia, já ultrapassou a Suécia nas estatísticas de mortes por covid-19, apesar da quarentena. Fraga não é o único que vê o futuro de seu país de forma pessimista: "A Argentina sempre se caracterizou pela incapacidade de aprender com os erros e de não cometê-los novamente. Talvez isso mude com o coronavírus, mas isso me deixaria muito surpreso." Por Deutsche Welle

  • Rondônia registra mais 400 casos de Covid-19 e Vilhena sob no ranking estadual

    Vilhena que era o quarto município com mais casos de coronavírus em Rondônia chegou ao mesmo número de registros de Guajará-Mirim. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 19:15 Rondônia registrou 400 casos e cinco mortes pela Covid-19 nesta sexta-feira (28), segundos dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Com isso, o estado passa a contabilizar 54.205 casos e 1.114 óbitos. Os óbitos foram de 1 mulher de 76 anos e 1 homem de 69 anos de Ariquemes, 1 homem de 78 anos de Vilhena, 1 homem de 58 anos de Porto Velho e 1 mulher de 72 anos de Guajará-mirim. As cidades com maior número de óbitos registrados são: Porto Velho - 637 Guajará-Mirim - 83 Ariquemes - 73 Ji-Paraná - 42 Vilhena - 37 Hoje Vilhena que era o quarto município com mais casos de coronavírus em Rondônia chegou ao mesmo número de registros de Guajará-Mirim, até então a terceira cidade com mais casos no estado. Ambos os municípios tem 2.720 casos confirmados cada. Porto Velho com 26.621 casos, Ariquemes com 4.362 e Ji-Paraná com 1.976 completam os cinco municípios com mais casos em Rondônia. Segundo a Sesau, Rondônia tem 45.583 pacientes recuperados e 7.508 casos ativos. Já 391 pacientes estão internados. Por José Antonio Sant'Ana

  • Covid-19: Brasil tem mais 922 óbitos em 24h e se aproxima de 120 mil mortes

    A taxa de letalidade da doença caiu para 3,1%, enquanto o índice de mortalidade subiu para 56,9 pessoas por cada 100 mil habitantes. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 19:00 O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) informou nesta sexta-feira (28) que o Brasil contabiliza 119.571 mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), um acrescimento de 922 óbitos no período de 24 horas. Segundo o balanço, a taxa de letalidade da doença caiu para 3,1%, enquanto o índice de mortalidade subiu para 56,9 pessoas por cada 100 mil habitantes. Entre ontem e hoje, o país registrou mais 51.214 novos casos de covid-19, elevando o número total de infectados para 3.812.605. A média móvel de casos em sete dias continua subindo e chegou a 40.039. Já a de mortes apresentou queda e é de 888. A taxa de incidência também aumentou e passou de 1.789,9 para 1.814,3 indivíduos para 100 mil cidadãos. Os estados com maior número de casos do novo coronavírus são: São Paulo (796.209), Bahia (250.977), Rio de Janeiro (227 mil), Ceará (212.484) e Minas Gerais (209.465). Já em relação ao número de mortes aparecem: São Paulo (29.694), Rio de Janeiro (15.926), Ceará (8.376), Pernambuco (7.512) e Pará (6.106). Apesar de São Paulo ser considerado o epicentro da doença, hoje, o governador João Doria afirmou que o estado já superou o pior momento da pandemia. Segundo ele, nas últimas duas semanas, São Paulo apresentou queda de 20% na quantidade de óbitos. "Os números desta semana indicam uma nova redução na média de casos e óbitos. Na média móvel de 14 dias, temos uma redução de mais de 20% no registro de óbitos. E a perspectiva, no atual cenário epidemiológico, é de que estamos, de fato, iniciando a descida do platô [pico alto contínuo]. É bem provável que o quadro mais crítico dessa pandemia nós tenhamos superado com convicção", disse. Fonte: Terra

  • Valor Bruto da Produção deve atingir R$ 13 bilhões em Rondônia

    As cinco cadeias produtivas mais expressivas em relação ao VBP Estadual são: pecuária de corte, soja, milho, café e leite. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 18:06 O Valor Bruto da Produção (VBP) em Rondônia deve chegar a R$ 13 bilhões em 2020, o que representa 32% do Produto Interno Bruto (PIB) rondoniense, conforme apontam os dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As cinco cadeias produtivas mais expressivas em relação ao VBP Estadual são: pecuária de corte com 57% de participação, soja com 13%, milho com 6,6%, café com 6,3% e leite com 5,1%. Este indicador, para o Estado de Rondônia, tem demonstrado crescimento constante, acompanhando o comportamento do indicador nacional, que deve alcançar, aproximadamente, R$ 500 bilhões. Já a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA) estima que o VBP brasileiro em 2020 alcance os R$ 700 bilhões, com isso, obtendo um crescimento de 8,6% em relação a 2019. Rondônia possui desempenho expressivo neste indicador, alcançando crescimento de 60% nos últimos 10 anos, 30% de crescimento nos últimos cinco anos. O VBP das lavouras cresce em média 6%, enquanto o VBP da pecuária cresce em média 8% ao ano. Esse resultado demonstra a força do setor agropecuário para a economia rondoniense, sendo o setor que mais cresce e considerado a base econômica do Estado. O VBP é um indicador que demonstra a importância econômica das principais lavouras e pecuária para a economia tanto do Estado quanto do País. Seu cálculo envolve a relação entre o que foi produzido e o preço recebido pelo produtor. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura (Seagri), Evandro Padovani, a produção e análise de dados são importantes para auxiliar na tomada de decisão, seja na gestão da iniciativa privada ou para políticas públicas, visto que expressa o comportamento dos dados no desempenho do esforço voltado para o desenvolvimento dos setores. “Este crescimento significativo é o resultado do esforço e modernização do setor agropecuário de Rondônia, bem como, a harmonização dos atores e a efetividade das ações governamentais voltadas para o setor, coordenadas pela Seagri e seus parceiros. Mas ainda temos muito a fazer”, ressaltou. Por Sara Cicera

  • Presidente do TSE diz que nunca houve fraude na votação eletrônica

    A declaração foi dada após a divulgação do resultado do teste público de segurança do equipamento. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 17:57 O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, reafirmou hoje (28) que jamais foi constatada qualquer fraude nas eleições realizadas por meio de votação na urna eletrônica. A declaração foi dada após a divulgação do resultado do teste público de segurança do equipamento. De acordo com o tribunal, dos 13 planos de ataque feitos pelas entidades que participaram dos testes, apenas dois conseguiram obter sucesso parcial. Peritos da Polícia Federal (PF) conseguiram romper uma das diversas barreiras de proteção, mas não conseguiram alterar os dados de eleitores e de candidatos. Dessa forma, foi confirmada a inviolabilidade dos dados principais, disse o TSE. Para o presidente do TSE, a sociedade pode ter certeza que o candidato mais votado nas urnas foi legitimamente escolhido pelos eleitores. Barroso lembrou que no tempo da votação manual eram registradas muitas fraudes. Mas nunca foi registrada nenhuma irregularidade com a votação eletrônica, disse o ministro. “A votação por meio da urnas eletrônicas, que já vigora no Brasil há mais de duas décadas, já passou por diversas auditorias nos últimos anos, e jamais foi constatada qualquer fraude. Tudo que é humano está sujeito à aperfeiçoamento, mas nunca se documentou nenhum tipo de fraude relevante que pudesse comprometer o resultado das eleições”, disse. Hoje (28), o TSE anunciou a ampliação da votação nas eleições municipais deste ano, cujo primeiro turno está marcado para 15 de novembro. As urnas serão abertas mais cedo e ficarão aptas a receber votos das 7h às 17h, sempre no horário local. Por André Richter

  • MEC vai oferecer 140 mil vagas remanescentes do Prouni e Fies

    A seleção começa em setembro. A disponibilidade das vagas ocorre por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 17:55 O ministro da Educação, Milton Ribeiro, disse hoje (28) que o Ministério da Educação (MEC) vai abrir processo seletivo para o preenchimento de 90 mil vagas remanescente do Programa Universidade para Todos (Prouni) e 50 mil do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A seleção começa em setembro, informou Ribeiro durante participação em uma videoconferência promovida pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES). As vagas remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer dos processos seletivos regulares dos programas. A disponibilidade dessas vagas ocorre por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de documentação, por exemplo. O Prouni é o programa do governo federal que oferece bolsas de estudo, integrais e parciais (50%), em instituições particulares de educação superior. Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal, por pessoa, de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais (50%), a renda familiar bruta mensal deve ser de até três salários mínimos por pessoa. Já o Fies tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, desde 2018, o programa é ofertado em duas modalidades, por meio do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies). O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros. Por Andreia Verdélio

  • Portaria obriga médicos a reportar à polícia casos de aborto por estupro

    Ministério da Saúde altera normas sobre procedimentos do aborto legal. Especialistas dizem que mudança intimida mulheres. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 17:48 O Ministério da Saúde publicou nesta sexta-feira (28/08) uma portaria que obriga profissionais da saúde a notificarem à polícia quando atenderem mulheres que solicitarem a interrupção de uma gravidez decorrente de um estupro. O texto inclui ainda outras exigências para a realização de aborto nos casos previstos pela lei. A portaria determina que, além de notificar a polícia, os profissionais de saúde devem "preservar possíveis evidências materiais do crime de estupro a serem entregues imediatamente à autoridade policial, inclusive fragmentos do embrião ou feto, para levar à identificação genética do autor do crime". Segundo o texto, as evidências devem ser recolhidas para ajudar a identificar o autor do crime. A portaria determina também que médicos ofereçam uma ultrassonografia do feto para mulheres que desejam interromper a gravidez, mesmo em caso de estupro, e obriga pacientes a assinarem um termo de consentimento com uma lista de possíveis complicações do procedimento. O aborto é permitido por lei no Brasil em casos de estupro, risco de morte para a gestante e de feto anencéfalo. Publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, a portaria visaria garantir "segurança jurídica efetiva" a médicos para a realização do procedimento. A portaria foi editada dias após uma polêmica gerada pelo caso de uma criança de 10 anos, que engravidou após ser vítima de seguidos estupros desde os 6 anos. Fantásticos religiosos e antiaborto tentaram impedir a menina de interromper a gravidez. A vítima precisou viajar para outro estado para ter acesso ao procedimento após médicos se recusarem a fazê-lo. A portaria foi criticada por especialistas em direitos das mulheres que afirmam que as medidas visam dificultar o acesso ao aborto legal ao intimidar pacientes. "A portaria impõe medidas de maus tratos às mulheres e meninas estupradas. Uma delas é o uso de tecnologia médica para assustá-las: a oferta de visualizar o embrião ou feto não é para cuidar da vítima, mas para ideologizar o aborto", escreveu a antropóloga e professora da faculdade de direito da Universidade de Brasília (UnB) Debora Diniz em sua conta no Twitter. Para Diniz, a decisão é uma resposta ao caso da menina de 10 anos. A especialistas chama a portaria de "perversa" e argumenta que ela "confunde profissionais de saúde com profissionais de segurança pública". Um grupo de deputadas da bancada feminina protocolou nesta sexta-feira um pedido na Câmara dos Deputados para sustar a portaria e argumentou que a mudança não tem base técnica. "Qualquer norma que ofereça constrangimentos para o exercício de um direito deve ser prontamente contestada", disse Jandira Feghali (PCdoB/RJ), uma das autoras da iniciativa. As deputadas também veem a mudança como uma resposta do governo ao caso da menina de 10 anos. Por Deutsche Welle

  • Casos de dengue e zika voltam a aumentar em Rondônia

    Vilhena é 1 dos 7 municípios de Rondônia que mais apresentam casos confirmados de dengue nas últimas semanas. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 16:50 Os casos de dengue e de zika vírus aumentaram nesse primeiro semestre de 2020 no Estado de Rondônia, em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo boletim epidemiológico de arboviroses da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). Em contrapartida, as notificações de chikungunya diminuíram. A Agevisa desenvolve papel de monitoramento para assessorar os municípios na realização de ações, para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. Conforme os dados da Agevisa, no período de janeiro a agosto de 2020, foi registrado 2.970 casos de dengue, comparado com o mesmo período de 2019 que foi 530. Houve um aumento de 460%, em relação à Zika, que teve um aumento de 35% dos casos positivos e Chikungunya redução de 28% no Estado de Rondônia. Esse aumento de casos pode ter ocorrido por vários fatores de contribuição, além do período chuvoso, as pessoas passaram a ficar mais tempo em casa devido a pandemia do coronavírus. “Os criadouros então nos quintais, calhas, jarro de plantas entre outros, no aglomerado de pessoas, presença do vetor e a pessoa contaminada que é fonte de transmissão para o vetor, favorecendo a disseminação da doença”, relata a coordenadora Estadual de Controle da Dengue e Outras Arboviroses da Agevisa, Bárbara Moura Lopes. O descuido das medidas de prevenção é outro fator que a população tem que tomar para evitar a proliferação do Aedes aegypti – nome científico do mosquito que transmite a dengue, zika, chikungunya e Febre Amarela. “Precisamos trabalhar com a prevenção, eliminando os criadouros, não deixando locais que possam acumular água, o mosquito Aedes aegypti já se adaptou e coloca os ovos dele tanto na água suja quanto na limpa. O criadouro predominante no Estado é o lixo, a população precisa se conscientizar e deixar o seu quintal limpo, guardar pneus em locais cobertos, recolher folhas secas do quintal, tampar as caixas d’água, telar os suspiros das fossas e descartar os lixos de forma correta”. A Agevisa trabalha junto aos municípios com a prevenção e monitoramento, assessorando com entregas de inseticidas para eliminar os criadouros e bloqueio de casos. “Quando o município entra em surto, mesmo tendo realizado todas as ações, e não obteve o controle, eles solicitam uma ação com a UBV pesada (fumacê), que é utilizado em último caso”, explica a coordenadora Bárbara Moura Lopes. Os municípios que mais apresentam casos confirmados de dengue nas últimas semanas são: Itapuã do Oeste, Buritis, Cacoal, Espigão do Oeste, Rolim de Moura, Vilhena e Porto Velho. A Agevisa já entregou para esses municípios os inseticidas para realizar as ações de bloqueio da proliferação do mosquito, mas é importante ressaltar que a população precisa fazer sua parte em manter os quintais das residências sempre limpo, vasos de plantas sem acúmulo de água e evitar jogar lixo nas vias públicas e terrenos baldios. Por Elaine Barbosa

  • Comitiva de Israel visitará Rondônia para avaliar oportunidades comerciais

    Tratativas foram acertadas em reunião com o vice-governador do Estado, José Jodan. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 16:45 Na semana em que o governador de Rondônia, Marcos Rocha, apresentou as potencialidades do Estado ao embaixador Yossi Shelley de Israel, o vice-governador José Jodan reuniu-se também, nessa quinta-feira (27), com o representante daquele país. Yossi Shelley confirmou que em breve visitará, juntamente com uma equipe, o Estado para avaliar as oportunidades comerciais entre Israel e Rondônia. No intuito de incrementar a exportação de peixes e do gado rondoniense, Jodan iniciou a reunião mostrando os números da produção local. “Nossos produtores têm extenso acompanhamento técnico para melhoria da qualidade dos rebanhos. Podemos aliar o conhecimento israelense a nossos criadouros e vender os produtos ao seu país”, questionou o vice-governador. José Jodan descreveu o alinhamento com o governador Marcos Rocha e que uma parceria com o país semítico alavancará o desenvolvimento rondoniense. Yossi afirmou que é pertinente abrir mercado ao produto de Rondônia. Segundo ele, a qualidade brasileira é suficiente, bastando ter os protocolos necessários para tal. “Israel compra da Argentina, Uruguai, não há porque não comprar de Rondônia”, indicou. Também ressaltou que a produção leiteira de sua nação é muito superior a outros locais. “Enquanto a média de produção em outros locais de cada animal é de cinco a seis litros de leite por dia, nossos criadores retiram mais de 40 litros por dia de cada vaca”, explicou. Um dos principais protocolos que o país adota é que a carne não seja congelada, mas resfriada em torno de 1 a 2°C, além disto há uma forma tradicional de sua cultura de sacrificar o boi, que é chamado abate kosher (bom). Esta ação consiste em não causar sofrimento ao animal, com uma degola em que, no máximo em dois segundos ele tenha insensibilidade e inconsciência. “Este abate favorece também a retirada de até 3/4 do sangue, que segundo nossa cultura, a carne fica mais saudável, pois o sangue carrega doenças, toxinas”, ilustrou. Em referência à piscicultura, o embaixador destacou que a tecnologia empregada em seu país é extremamente avançada. Shelley expôs a dificuldade da criação de peixes em locais desérticos. Para ele, os custos da criação de peixes em água doce são inviáveis àquela produção. Então, o criador vai, gradativamente acostumando a espécie com a água salobra, que é mais comum em Israel. “O peixe criado neste tipo de água fica com um sabor melhor e assim temos vendido para vários países do mundo”, disse. Durante o encontro, o vice-governador mostrou a qualidade do café produzido no Estado de Rondônia e presenteou Yoshi com um kit de café rondoniense ao solicitar a ida do representante de Israel a Rondônia. O embaixador confirmou a viagem e pediu somente um prazo para o melhor controle da Covid-19. Ele informou que levará representantes comerciais de seu país, que vão analisar as propostas de negócios entre Rondônia e Israel. Por Alex Nunes

  • Indígenas têm de pressionar Congresso por mineração em aldeias, diz Mourão

    Representantes do povo Cinta Larga de Rondônia e Mato Grosso foram recebidos pelo vice-presidente nesta sexta Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 16:39 O vice-presidente da República e responsável pelo Conselho Nacional da Amazônia, Hamilton Mourão, defendeu que indígenas pressionem o Congresso pela aprovação do projeto do governo que legaliza a mineração nas aldeias. Representantes do povo Cinta Larga, que habita áreas em Mato Grosso e Rondônia, foram recebidos por Mourão nesta sexta-feira (28) e reclamaram que teriam sido atingidos por uma operação da Polícia Federal, com queima de equipamentos. “Teve uma operação da Polícia Federal lá, que andou destruindo equipamentos que eles tinham que, em tese, seriam utilizados para projetos de piscicultura. Mas existe um garimpo lá dentro, que há muito tempo é explorado”, relatou Mourão, na saída de seu gabinete. O vice-presidente disse que os indígenas querem o direito de explorar minerais em suas terras, por isso os orientou a pressionar os parlamentares pela aprovação do projeto do governo que regulamenta a atividade. “Enquanto não tiver uma legislação que permita isso, enquanto o Congresso não votar essa lei, o garimpo em terra indígena é ilegal. E aí que eu recomendei a eles: ‘Vocês têm que fazer pressão junto ao Congresso, chamar outras lideranças para que mostrem aos nossos parlamentares que existe um razoável número de povos indígenas que desejam a exploração mineral de sua terra’”, afirmou. Mourão defendeu o projeto e disse que, se aprovado, os indígenas terão acesso aos recursos com a lavra feita dentro das normas ambientais, com arrecadação de impostos pelo Estado. Hoje, acrescentou, o garimpo é “predatório”. “Acho que tem que ser explorado desde que a etnia que é responsável pela terra deseje. É uma questão clara, dar o livre arbítrio do indígena escolher o seu futuro”, disse. Para o vice-presidente, a medida não impactará nas críticas que o Brasil tem sofrido na área ambiental, pois o importante é evitar a exploração ilegal. Fonte: Foxbe

  • Revista Sexy faz "vaquinha" para lançar ensaio da musa fitness Thalita VP

    A campanha pretende arrecadar R$ 25 mil para tornar a revista impressa realidade. Fãs da modelo podem contribuir com valores a partir de R$ 10. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 15:32 A revista Sexy acaba de anunciar mais uma novidade na web, um projeto de financiamento coletivo – ou vaquinha – para lançar o ensaio nu da musa fitness Thalita VP. A campanha pretende arrecadar R$ 25 mil para tornar a revista impressa realidade. A ideia já foi apoiada por 92 pessoas, totalizando pouco mais de R$ 4 mil arrecadados. Em um período de 30 dias, fãs e seguidores da modelo e da própria revista podem contribuir com valores a partir de R$ 10 e garantir algumas recompensas por se juntar à campanha. Na cota mais simples, de R$ 10, a pessoa terá acesso a dez fotos do ensaio. Por R$ 25, terá acesso ao ensaio digital completo e ao vídeo de making of. Já por R$ 35, além do ensaio digital e do vídeo, receberá a revista impressa em casa. Por R$ 70, além de todas as recomensas anteriores, ainda aparecerá nos créditos da revista. E na cota máxima, de R$ 1.500, além de tudo isso o doador receberá uma lingerie usada pela loira no ensaio. “Estou bem animada com esse projeto, sou a estreante e estou mobilizando todos os meus amigos e seguidores para atingir essa meta. Nunca pensei em lançar uma revista masculina, mas surgiu essa oportunidade e achei bem interessante para promover minha imagem e o meu trabalho. Estou num momento muito bacana da minha carreira como atleta fitness e coach, então topei o convite da hora e entrei nesse desafio”, conta. Ex-participante do reality show Juju Boot Camp, apresentado por Juju Salimeni no canal E!, Thalita posou em uma luxuosa mansão na cidade de São Paulo e tirou a roupa ao lado de uma Lamborghini avaliada em R$ 1 milhão. Afinal, a loira é apaixonada por carrões de luxo. As fotos foram assinadas por Davi Borges. “O ensaio ficou impecável, do jeitinho que eu imaginei desde o início. Tem ousadia, luxo e muita atitude. Tudo na medida certa. Me entreguei nas fotos, tive uma equipe maravilhosa ao meu lado que me deixou bem à vontade para fazer todas as poses. Estou realizada e plena, pronta para lançar minha revista”. Mais sobre a campanha: https://www.catarse.me/revistasexy Por Eduardo Graboski

  • Grupo Reserva lança máscara que inativa o coronavírus em até 2 minutos

    Feita com tecido exclusivo que possui tecnologia antiviral, a máscara também absorve líquidos e protege contra raios UV. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 15:11 O Grupo Reserva - responsável pelas marcas Reserva, Reserva Mini, Oficina e Eva, acaba de lançar uma máscara de proteção feita com tecido exclusivo que possui tecnologia antiviral. A peça reutilizável, disponível no tamanho adulto e infantil, tem alça regulável e tecido duplo, com camadas para absorver e repelir líquidos. A tecnologia permite uma secagem rápida, inibição de odores e inativação do vírus SARS-COV-2 (Covid-19) em até 2 minutos. Além disso, protege contra bactérias e raios UV. A tecnologia TrueLife Shield Fast aplicada ao produto é o que garante o efeito de inativação de mais de 99% da atividade viral. Os testes para produção e certificação de eficácia das máscaras foram conduzidos pela HeiQ com o Instituto Peter Doherty para Infecção e Imunidade em Melbourne, Austrália e aprovado pela Fiocruz. "Foram três meses de trabalho e centenas de pessoas envolvidas de corpo e alma no projeto para criação deste produto com o objetivo de ajudar o cliente a se proteger, de forma responsável com ele e com o todo. A Máscara de Proteção Reserva é feita eticamente no Brasil, gerando o mínimo de impacto ambiental possível. Nenhuma das marcas do Grupo terá lucro com a venda do produto", explica Rony Meisler, CEO do Grupo Reserva. A máscara tem eficácia antiviral por 30 lavagens e está a venda no site (http://www.usereserva.com/mascara-de-protecao) e nas lojas físicas da Reserva por R﹩ 24,00, no tamanho adulto, e R﹩ 22,00, o modelo infantil. Os clientes também podem comprar máscaras para doação que serão destinadas a 16 instituições que atuam nas comunidades do Rio de Janeiro. O Grupo Reserva já doou mais de 80 mil máscaras desde o início da pandemia no Brasil e continuará doando. Por Gabriela Cardoso

  • Universidade Santo Amaro anuncia chegada em Vilhena

    Polo de Ensino a Distância da Universidade oferecerá cursos de graduação e pós-graduação com modelo inovador. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 14:52 A Universidade Santo Amaro – Unisa anunciou a abertura do Polo Vilhena, na cidade de Vilhena (RO). A inauguração marca mais um passo no processo de expansão da Instituição, que tem sede em São Paulo e ultrapassou a marca de 400 polos EAD e 35 mil alunos. No Polo Vilhena serão oferecidos cursos de graduação e pós-graduação em diversas áreas do conhecimento, entre eles Engenharias, Arquitetura, Administração, Pedagogia, Tecnologia da Informação, Serviço Social, Letras, Matemática, entre outros. As inscrições para o Processo Seletivo e a pós-graduação já estão abertas e podem ser feitas pelo www.unisa.br ou 0800 171 796. Para o ingresso na graduação, o candidato pode optar pela realização do Vestibular, redação online ou submeter a nota do ENEM. A inscrição é gratuita. Sobre a Unisa Nota máximo no MEC (conceito 5), a Unisa tem mais de 50 anos de história e foi pioneira, em 2005, da oferta de cursos a distância. Ao longo dos anos, a Universidade se aprimorou e hoje conta com uma trilha completa, formada por objetos de estudos essenciais para o desenvolvimento do aluno, como: vídeos, mapas mentais, infográficos, webconferências, estudos de casos, entrevistas com especialistas e muito mais. Os conteúdos e as atividades ficam disponíveis na internet e aluno conta com um tutor que irá lhe acompanhar durante toda a sua disciplina.  A Trilha também traz sessões interativas ao vivo pela web, com professores e colegas de sala. Existem encontros presenciais obrigatórios no polo para a realização de provas e de aulas práticas, mediante uma agenda pré-estabelecida no ambiente das disciplinas. Por Marcel Andrade Paulo

  • Vilhena é protagonista na história da medicina ocular na região Norte

    Nova tecnologia para cirurgias de cataratas entra em operação hoje em Vilhena e representa um grande salto em termos de capacidade óptica. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 10:30 Vilhena está protagonizando um novo capítulo na história da medicina ocular de Rondônia e da Região Norte. O município realiza nesta sexta-feira (28), as primeiras cirurgias de cataratas utilizando tecnologia de marcação digital do olho. Um feito inédito não apenas em Vilhena, mas em todo o estado de Rondônia, e cuja tecnologia está disponível apenas em dois municípios de toda a Região Norte: Vilhena e Manaus. Importado da Alcon – líder mundial em cuidados com os olhos e desenvolvedora da tecnologia – o novo sistema que entra em operação hoje em Vilhena representa um grande salto em termos de capacidade óptica para o município, para Rondônia, e o noroeste do Mato Grosso. “Este sistema oferece ao médico, e consequentemente ao paciente o que mais interessa num procedimento deste tipo: previsibilidade, consistência de resultados. É uma tecnologia de grandes centros que estará disponível a toda a comunidade”, explica Marco Túlio de Freitas Teodoro, médico cirurgião da Clínica de Olhos Dr. Marco Tulio C. Teodoro, em Vilhena. A tecnologia inovadora responde pelo nome de Verion Image Guided System, um equipamento projetado para oferecer realidade aumentada em diversas etapas da cirurgia, ajudando a minimizar potenciais fontes de erro, permitindo ao cirurgião atingir o melhor resultado possível com o máximo de precisão. “Durante cada etapa da cirurgia o Verion faz ajustes em tempo real, conforme o olho do paciente se movimenta, além disto, possui um sistema de análise de resultados que a cada nova cirurgia aprende a maneira que o cirurgião interage com os olhos provendo resultados mais personalizados e previsíveis” revela Marco Túlio. Ainda no pré-operatório o Verion captura uma imagem digital de referência em alta resolução do olho do paciente. Esta "impressão digital" do olho servirá para registrar e rastrear o olho durante todo o procedimento, fornecendo uma referência visual que auxilia e guia o cirurgião. O sistema indica onde serão realizadas as incisões, marcações da capsulotomia - técnica usada para remover o cristalino - e do posicionamento correto das lentes intraoculares, principalmente, no caso de astigmatismo ou de lentes multifocais. “Hoje existe uma integração completa entre os aparelhos, desde a captura das imagens até os dados cirúrgicos que são projetados no novo microscópio LuxOr Revalia, tudo está lá, no campo cirúrgico, não tenho que desviar os olhos para saber em tempo real o que está acontecendo”, explica. Esta integração permite não somente seguir operando catarata com melhor nível de detalhe e segurança, como também inaugura a possibilidade de cirurgias de polo posterior (cirurgia de retina e estruturas anatômicas do fundo de olho). “Ou seja, somente a partir de agora temos a capacidade óptica de expandir o tratamento da retina aqui no cone sul do estado”, comemora Marco Túlio. De acordo com a Alcon, apenas 3 equipamentos como este estão instalados em toda a região norte do país, sendo dois em Manaus e um em Vilhena. “Pessoalmente para nós da clínica de Olhos Dr. Marco Tulio C Teodoro é uma honra estar na vanguarda tecnológica. Temos um compromisso com o trabalho realizado por meu pai que nos deixou com a difícil tarefa de seguir ao lado dos pacientes que tanto confiaram nele”, finaliza. Por José Antonio Sant'Ana

  • Operação do MP mira esquema que sonegou R$ 6,5 milhões em Rondônia

    Esquema de sonegação fiscal era executado em operações de comercialização de gado. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 08:59 O Ministério Público do Estado de Rondônia deflagrou na manhã desta sexta-feira (28), a Operação Subnegare. Foram cumpridos vários mandados de busca e apreensão nas residências e endereços comerciais dos envolvidos no município de Ariquemes e municípios do Estado de São Paulo, pelas supostas práticas dos crimes de associação criminosa, de falsidade ideológica e contra a ordem tributária, tendo como objetivo o esquema de sonegação fiscal nas operações de comercialização de gado. As cautelares deferidas pela 3ª Vara Criminal de Ariquemes buscam ampliar as investigações, para o início do processo-crime que visa desarticular o grupo criminoso atuante na cidade de Ariquemes, que já causou prejuízo superior a R$ 6.500.000,0, (seis milhões e quinhentos mil reais), aos cofres do Estado de Rondônia, por meio de sonegação fiscal. De acordo com os Promotores de Justiça atuantes no caso, o chefe do esquema investigado, ocultado por um “laranja”, obteve decisão judicial, que isentou de ICMS a transferência de gado para outro Estado da Federação, alegando não haver alteração da titularidade. No entanto, utilizou-se da decisão judicial para enriquecer ilicitamente às custas do fisco estadual, ao promover intenso comércio de gado com produtores rurais e frigoríficos de outras unidades federativas, sem recolher o devido imposto sobre circulação de mercadorias. Os trabalhos iniciaram a partir de fiscalização realizada pela Receita Estadual - SEFIN, que detectou a fraude. Além do crime tributário, o MPRO apura a falsidade dos contratos de arrendamento de pastagem e a participação de escritório contábil, o qual teria manejado os documentos fiscais que deram suporte documental às operações comerciais fraudulentas. Por fim, no tocante ao nome da operação, esclarece-se que o vocábulo “Sonegar” tem na sua etimologia, a partir do latim, o verbete Subnegare. Portanto, nominou a presente operação como Subnegare, em razão de os fatos criminosos, ora apurados, terem sua origem na sonegação fiscal. Isso porque, como se sabe, o ICMS tem como principal característica incidir sobre cada etapa do ciclo de produção e comercialização. Na comercialização da carne, a responsabilidade pelo reconhecimento do ICMS está concentrada nas etapas seguintes a da produção (criação), mediante o chamado imposto diferido, que deve incidir nas hipóteses legalmente previstas. A operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRO), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes Contra a Ordem Tributária (GAESF/MPRO) e a 4ª Promotoria de Justiça da Comarca de Ariquemes, contando ainda com apoio do GAECO do estado de São Paulo. Da Redação com informações do MPRO

  • Rondônia tem 9 novas mortes por covid-19 e registra mais 686 infecções

    Os municípios do Cone Sul totalizam 3.698 casos diagnosticados e 57 óbitos; Vilhena é o 4º município de Rondônia em número de infecções. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 08:51 Mais 9 mortes por covid-19 e 686 casos de infecção foram registrados em Rondônia nesta quinta-feira (27). Os dados são do boletim epidemiológico sobre o novo coronavírus divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde de Rondônia (Sesau). No registro total Rondônia atingiu a marca de 1.109 mortes por covid-19 e 53.805 infecções, desde o primeiro registro há 157 dias (20/3). Deste total, 45.222 pacientes (84%) já são considerados curados, segundo a secretaria estadual de Saúde. Os óbitos registrados no estado foram de 1 mulher de 85 anos e 1 homem de 83 anos em Porto Velho; 1 homem de 59 anos de Alta Floresta do Oeste; 1 homem de 56 anos de Corumbiara; 1 mulher de 69 anos de Costa Marques; 1 homem de 59 anos de Ji-Paraná; 1 homem de 53 anos de Machadinho do Oeste; 1 homem de 72 anos de Santa Luzia D’Oeste e 1 homem de 84 anos do município de Vilhena. Ontem o Município de Machadinho do Oeste superou São Miguel do Guaporé em número de casos. Machadinho é agora o 10 município de Rondônia com mais casos de coronavírus. Vilhena continua como o quarto município com mais casos de Rondônia, mas deverá superar Guajará-Mirim ainda nesta semana,. A diferença é de 44 casos. Veja abaixo a situação dos 10 municípios com mais casos registrados em Rondônia. Município casos mortes Porto Velho: 26.546 636 Ariquemes: 4.325 71 Guajará-Mirim: 2.711 82 Vilhena: 2.667 36 Ji-Paraná: 1.954 42 Cacoal: 1.666 22 Jaru: 1.504 22 Rolim de Moura: 1.220 16 Candeias: 1.169 21 Machadinho: 839 6 Cone Sul Nos municípios do Cone Sul do estado, a Sesau registrou 41 novos casos, sendo 31 deles em Vilhena. De acordo com a Sesau, o Cone Sul totaliza 3.698 casos diagnosticados, sendo 2.909 pacientes considerados curados (78%). Individualmente, segundo o boletim estadual, os municípios têm: Vilhena: 2.667 casos Chupinguaia: 473 Cerejeiras: 187 Pimenteiras: 160 Colorado do Oeste: 107 Cabixi: 74 Corumbiara: 30 Com os dois óbitos registrados ontem, a Sesau totaliza 57 óbitos pela doença na região: Vilhena: 36 óbitos Cerejeiras: 6 Pimenteiras: 4 Cabixi: 4 Corumbiara: 3 Chupinguaia: 4 Vale lembrar que todos os dados são da Sesau, e podem divergir com as informações das prefeituras. A Agevisa ressalta que os dados não são lidos e atualizados imediatamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), por isso há atraso (delay) no registro de casos que estão sendo acompanhados diariamente por equipes de saúde nos municípios. Por José Antonio SantAna

  • Vilhena registra mais 1 morte por covid-19 e soma 46 vítimas fatais

    São 37 mortes de vilhenenses e 9 óbitos de moradores de outras cidades. Quase 70% dos óbitos é de pessoas acima de 60 anos. Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 08:30 Mais 1 pessoa morreu por covid-19 em Vilhena. O óbito foi registrado nesta quinta-feira (27) juntamente com outras 36 novas notificações. Os dados são do boletim municipal sobre o coronavírus, da Secretaria Municipal de Saúde de Vilhena. A vítima tinha de 78 anos e morava no bairro Boa Esperança. O homem teve o diagnostico confirmado no dia 17 de agosto. Este é o 25° paciente com mais de 60 anos que perde a vida em Vilhena devido à covid-19, público que representa 67,5% dos óbitos locais. Com a morte de ontem Vilhena soma 46 vítimas fatais por covid-19, sendo 37 mortes de vilhenenses e 9 óbitos de moradores de outras cidades. Já entre as 36 novas infeções os diagnósticos foram 6 por exame de RT-PCR, 27 por teste de anticorpos IgM/IgG (teste rápido), 1 por vínculo epidemiológico (quando a pessoa tem sintomas e contato constante com outro infectado, mas não fez exame) e 2 por análise clínico-epidemiológico. Com os casos de ontem o número de infectados pelo novo coronavírus no município é de 2.697 pessoas, desde o primeiro diagnóstico há 144 dias (5 de abril). A secretaria municipal de Saúde ainda investiga 192 casos suspeitos de contaminação. E o número de casos ativos é de 255 pessoas. Segundo o boletim, 2.405 pessoas já se recuperaram da doença em Vilhena, o que corresponde a 89,1% dos casos registrados. Até a noite de ontem a Central de Atendimento da Covid-19 tinha 17 pacientes internados, sendo 7 na UTI. A taxa de ocupação de leitos de UTI da Central da Covid-19 era de 70%. Vilhena é o quarto estado em número de casos confirmados de covid-19 e o quinto em número de mortes pela doença. Rondônia tem 53,8 infecções e 1.109 óbitos provocados pelo novo coronavírus. Por José Antonio Sant'Ana

bottom of page