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4847 itens encontrados para ""

  • Maple Bear quer abrir novas unidades em Rondônia

    Fonte: Dfreire A Maple Bear, rede de franquia com metodologia canadense de ensino bilíngue reconhecida entre as melhores do mundo, pretende mais que dobrar sua presença na Região Norte até o fim de 2021. Atualmente, são sete escolas com alunos nos ensinos Infantil, Fundamental e Médio em operação nas capitais, exceto no estado do Amapá. A rede pretende implantar mais 11 escolas em cidades estratégicas do interior de quatro estados da região. Esse movimento irá gerar um investimento de R﹩ 20 milhões e cerca de 400 empregos diretos. Nos próximos dias, representantes da franqueadora irão se reunir virtualmente, via Skype, com investidores locais interessados em abrir unidades Maple Bear nas cidades de Ananindeua, Marabá, Parauapebas e Santarém, no Pará; Macapá e Santana, no Amapá; Araguaína e Gurupi, em Tocantins; Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena, em Rondônia. A representante oficial do ensino canadense no País é uma excelente alternativa para quem deseja ser dono de uma escola de educação básica, que inicia no Ensino Infantil e pode avançar até o Ensino Médio. Atualmente, são mais de 30 mil alunos nas 145 unidades em operação. A rede iniciou sua expansão no Brasil pela Região Sudeste, mas agora visa ampliar sua presença nacionalmente, incluindo cidades do interior. De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), franquias de Serviços Educacionais registraram um crescimento em 2019 frente ao ano anterior de 7,4% em faturamento, ficando em terceiro lugar no ranking dos segmentos que mais cresceram no período. Com altos índices de analfabetismo funcional e baixa penetração do ensino superior e de línguas, as franquias de educação tem um campo vasto, especialmente na área do bilinguismo, no qual, segundo dados do British Council, apenas 1% dos brasileiros tem alguma fluência em inglês. Além de populações e renda significativas e em crescimento, as cidades mapeadas da região Norte apresentam traços comuns na área de educação, como alta concentração de escolas de métodos tradicionais conteudistas e, em específico, carência no bilinguismo genuíno fora das capitais. "Até o momento, identificamos apenas escolas que oferecem a segunda língua no contraturno, mas a proposta da Maple Bear é muito mais profunda. Em nosso programa, os três primeiros anos são ministrados 100% em inglês e nos anos seguintes 50% das aulas. Com isso, o aluno desenvolve uma fluência muito rapidamente. Soma-se a isso uma metodologia na qual o aluno é protagonista no processo de aprendizagem, cujo foco se dá no desenvolvimento de suas habilidades, em detrimento da memorização inerente ao método de escolas tradicionais. Formamos um cidadão muito mais preparado para um mercado de trabalho cada vez mais dinâmico, competitivo e globalizado", afirma o diretor de expansão da Maple Bear, Adriano Magalhães. Com origem em Vancouver, a rede oferece ensino de excelência fundamentado nas melhores práticas do modelo canadense que, além de pioneiro em bilinguismo, é líder entre países de língua inglesa e reconhecido como um dos melhores do mundo. O setor é altamente atrativo para investidores, uma vez que proporciona receita recorrente, permanência dos alunos na escola por vários anos e com índice de rematrícula superior a 90%. O investimento, a partir de R﹩ 1,2 milhão, é realizado de forma progressiva, pois as escolas iniciam com as séries do Ensino Infantil, ampliando sua oferta para Fundamental e Médio conforme a demanda. A Maple Bear chegou ao Brasil em 2006 e foi adquirida em 2017 pelo grupo SEB - um dos líderes no mercado de ensino privado no País. A operação brasileira é a mais bem-sucedida mundialmente, mas a marca também está presente em outros países, com cerca de 450 escolas pelo mundo, evidenciando uma trajetória e estrutura consolidadas.

  • Doméstica perde auxílio emergencial ao cair em golpe em Vilhena

    Fonte: Rota Policial News Na manhã da última quinta-feira (7), uma empregada doméstica de 23 anos procurou a Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para registrar um caso de estelionato. Segundo a jovem, ela perdeu o emprego devido a pandemia do Covid-19 e diante disto, deu entrada no auxílio emergencial do Governo Federal, sendo o benefício aprovado. No entanto, ao ir receber a primeira parcela para poder ajudar no sustento dos filhos, constatou que tal valor já havia sido sacado de sua conta. A vítima conseguiu verificar ainda, junto a funcionários da Caixa Econômica Federal, que uma estelionatária por nome Soraia Campos Lima, correntista de uma agência em Brasília, havia realizado naquele mesmo dia, a transferência do valor total do benefício para uma outra conta. A ocorrência foi registrada e um inquérito policial deverá ser feito com a finalidade de punir os criminosos.

  • Inscrições para o Enem 2020 começam na próxima segunda-feira

    Por Andreia Verdélio As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 começam na próxima segunda-feira (11) e vão até o dia 22 de maio. Elas poderão ser feitas por meio da página do Enem na internet. Enem digital A partir deste ano o Enem terá duas modalidades de provas, as impressas, com aplicação prevista para os dias 1º e 8 de novembro, e as digitais, para os dias 22 e 29 de novembro. O participante que optar por fazer o Enem impresso não poderá se inscrever na edição digital e, após concluir o processo, não poderá alterar sua opção. A estrutura dos dois exames será a mesma. Serão aplicadas quatro provas objetivas, constituídas por 45 questões cada, e uma redação em língua portuguesa. Durante o processo de inscrição, o participante deverá selecionar uma opção de língua estrangeira - inglês ou espanhol. Neste ano, será obrigatória a inclusão de uma foto atual do participante no sistema de inscrição, que deverá ser utilizada para procedimento de identificação no momento da prova. O valor da taxa de inscrição é de R$ 85 e deverá ser pago até 28 de maio. Isenção de taxa De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), todos os participantes que se enquadrarem nos perfis especificados nos editais, mesmo sem o pedido formal, terão isenção da taxa. A regra vale tanto para os participantes que optarem pelo Enem impresso quanto para os que escolherem o Enem digital e se aplica, inclusive, aos isentos em 2019 que faltaram aos dois dias de prova e não tenham justificado ausência. Portanto, no ato da inscrição para o Enem 2020, terão isenção de taxa os candidatos que estejam cursando a última série do ensino médio este ano, em qualquer modalidade de ensino, em escola da rede pública declarada ao Censo da Educação Básica; tenham feito todo o ensino médio em escolas da rede pública ou como bolsistas integrais na rede privada e tenham renda per capita familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio; ou declarem estar em situação de vulnerabilidade socioeconômica, por serem membros de família de baixa renda e que estejam inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), que requer renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal de até três salários mínimos. Acessibilidade A Política de Acessibilidade e Inclusão do Inep visa dar atendimento especializado aos participantes que necessitarem. Para facilitar a compreensão no momento da inscrição, os atendimentos específicos (gestantes, lactantes, idosos e estudantes em classe hospitalar) foram incluídos na denominação "especializado". As solicitações para esses atendimentos também deverão ser feitas entre 11 e 22 de maio. Os resultados serão divulgados em 29 de maio. Para os pedidos que forem negados, está prevista uma fase para apresentação de recursos. O resultado final estará disponível no dia 10 de junho. Os pedidos de tratamento por nome social serão feitos entre 25 e 29 de maio, com previsão de divulgação dos resultados em 5 de junho. O período para apresentação de recursos será entre 8 e 12 de junho e a disponibilização dos resultados finais em 18 de junho.

  • MPRO ajuíza ação contra Prefeito em RO por participar de festa durante pandemia

    Fonte: MPRO O Ministério Público do Estado de Rondônia, por intermédio da Promotoria de Justiça de São Miguel do Guaporé, propôs Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa contra o Prefeito Cornélio Duarte de Carvalho e o Secretário Municipal de Esportes, Anderson Luiz da Silva, em razão da participação dos agentes políticos em festa privada, no dia 21 de abril 2020, quando estavam vigentes Decretos Estadual e Municipal vedando a realização de eventos com aglomeração de pessoas, como medida de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus (Covid-19). De acordo com o que foi apurado pelo MP, a festa foi realizada em comemoração ao aniversário do Secretário Municipal de Esportes, contando com a participação de, pelo menos, 10 pessoas, dentre as quais estavam o aniversariante e o Prefeito. O evento, que tratou-se de um churrasco, ganhou repercussão nas redes sociais locais, de onde foi possível extrair postagem em que os agentes políticos aparecem em meio a diversos participantes da festa privada, todos sem máscaras ou outros equipamentos de proteção individual, em evidente aglomeração de pessoas. De acordo com a Promotoria de São Miguel do Guaporé, o Prefeito e o Secretário Municipal incorreram em ato de improbidade administrativa, por afronta aos princípios da moralidade, impessoalidade, legalidade e eficiência, além de abalar a credibilidade e respeitabilidade de que deve gozar o Poder Público, notadamente no cenário de abrupta restrição das liberdades individuais atualmente vivenciado, de modo que, mais do que nunca, a postura dos atores públicos deve servir de norte seguro para a população. O MP destacou, na ação, que o fato de os Decretos Municipais serem subscritos pelo Prefeito Municipal não autorizam ele próprio e o seu secretariado a descumpri-los, ao seu livre alvedrio, seja porque não podem se colocar acima da lei, seja porque abrir esse tipo de exceção a dois dos principais agentes políticos do município implicaria estender-lhes tratamento anti-isonômico, em relação aos demais membros da sociedade, especialmente àqueles que vêm cumprindo à risca as determinações dos órgãos públicos, se privando das mais diversas faculdades pessoais em prol do bem coletivo. Ainda na ação, o Ministério Público frisou que as condutas são hábeis a derrubar por terra os esforços empreendidos pelos órgãos de vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, segurança pública (Polícias Militar e Civil) e do próprio Ministério Público, no intuito de fazer valer as normas de prevenção e de evitar, ao fim e ao cabo, que os munícipes precisem se valer do combalido sistema de saúde público, haja vista que posturas como a dos demandados contribuem para incutir na sociedade local uma sensação de normalidade, que sabidamente não existe, e funcionam como verdadeiro contra-argumento para a exigência de adoção de cautelas por parte dos cidadãos de São Miguel. Criminal Além da ação civil pública por ato de improbidade administrativa, os agentes políticos e os demais participantes da festa deverão ser responsabilizados na seara criminal, por incursão no delito do art. 268, do Código Penal.

  • Dois novos postos reforçam a fiscalização agropecuária em Rondônia

    Fonte: Idaron A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril (Idaron) intensifica a fiscalização do trânsito, tanto de animais quanto de vegetais e subprodutos, na região Sul do Estado, em Vilhena e Cabixi, que fazem fronteira com as cidades de Juína e Comodoro, em Mato Grosso (MT). Uma das etapas desse processo foi estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com a publicação da Instrução Normativa nº 23/2020 que proíbe o ingresso e a incorporação de animais vacinados contra a febre aftosa nos Estados do Acre, Rondônia, Rio Grande do Sul e regiões dos Estados do Amazonas e do Mato Grosso. “O objetivo principal é garantir a total separação das subpopulações livres de febre aftosa de Rondônia, sem vacinação com a subpopulação livre de febre aftosa com vacinação em Mato Grosso. O código zoosanitário da OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) deixa bem claro que devem ser tomadas medidas rigorosas de biossegurança entre subpopulações, para que seja imposta uma área livre de febre aftosa sem vacinação”, explicou o supervisor e médico veterinário, Ricardo Chuí. O postos de fiscalização de Cabixi e Vilhena, foram instalados em parceria com o Fundo Emergencial de Febre Aftosa (Fefa). O presidente da Idaron, Julio Peres, explica que com essa medida, a capacidade de trabalho será elevada qualitativamente, assim como as ações de fiscalização da agência. “O patrimônio pecuário rondoniense e o nacional serão bem mais valorizados, fazendo com que Rondônia avance mais no status internacional de livre da febre aftosa sem vacinação, havendo o máximo de benefícios aos setores produtivos da sociedade brasileira envolvidos com o agronegócio”, disse Júlio Peres. Ricardo Chuí, afirma que “o posto fiscal tem um papel fundamental de blindagem no controle de trânsito, fiscalização de animais e também de vegetais. Como é um local de fronteira estadual, montamos essa estratégia para fazer uma separação entre os estados que não estarão mais vacinando contra a febre aftosa, como Rondônia e os demais que ainda promovem a vacinação”. Com a implantação dos novos postos fiscais em Cabixi e Vilhena, as medidas de biossegurança para a mitigação de risco e das vulnerabilidades à área livre sem vacinação, também serão atendidos. “Como o plano estratégico do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) prevê a retirada da vacinação contra a febre aftosa em Rondônia neste ano, e em Mato Grosso somente em 2023, fez-se necessária a implantação destes postos de fiscalização”, conclui Júlio Peres.

  • Videoconferência viabiliza retorno de audiências em Vilhena

    Fonte: TJRO A exemplo do que já acontece em outras comarcas do Estado, a tecnologia tem auxiliado o Poder Judiciário a dar andamento aos processos judiciais em Vilhena. Por meio da plataforma GoogleMeet, juízes, advogados, promotores, testemunhas e réus, ainda que presos, se reúnem em ambiente virtual para garantir que as audiências, previamente marcadas, aconteçam. Nesta semana, elas tiveram início na 1ª Vara Criminal da Comarca. A medida é para evitar o contato pessoal e a contaminação pelo novo Coronavírus. As audiências realizadas pela plataforma contam com a participação das partes e advogados, que podem responder às perguntas, além disso, podem conversar de forma privada com seus advogados. Nesta quarta-feira (06), três audiências foram feitas com réus que estão recolhidos em diferentes unidades prisionais do município. Para viabilizar que os presos não deixem as unidades, evitando o contágio, o Poder Judiciário equipou as unidades com tecnologia para a realização das audiências e o Estado, proveu o acesso à internet. Nas outras Comarcas, as videoconferências também têm sido eficazes para garantir que o judiciário não pare. Na sala de audiência apenas fica presente durante todo o andamento, apenas a juíza titular, Liliane Pegoraro Bilharva e a secretária, enquanto o promotor e os advogados participaram de outros locais. “Mesmo em meio a uma pandemia temos buscado alternativas para que esses processos não fiquem parados e acumulados. E a tecnologia tem sido muito importante para que isso aconteça”, ressaltou a magistrada Liliane Pegoraro. Toda a audiência é gravada, atendendo ao Provimento Conjunto n. 001/2012-PR-CG e pode ser acessada pelas partes. Caso as partes tenham interesse, poderão obter cópia da gravação, desde que forneçam mídia em DVD/CD ou dispositivo de armazenamento portátil, sendo desnecessária a transcrição.

  • Brasil é 8º país mais afetado pelo novo coronavírus

    Por iG Último Segundo A Universidade John Hopkins anunciou hoje, 7, que, por ter ultrapassado os 135 mil casos de Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus , passou a ser o 8º país mais afetado pela doença. O país latino-americano ultrapassou a Turquia, que registra 133.271 infectados. O epicentro da pandemia no mundo segue sendo os Estados Unidos, com 1.252.911 casos confirmados, seguido pela Espanha, com 221.441; Itália, com 215.858; e Reino Unido, com 207.973. Este último se tornou o segundo país com o maior número de mortes, atrás apenas dos EUA. A lista segue com Rússia no quinto lugar, com 177.160 infectados; a França em sexto, com 179.914; e a Alemanha em sétimo, com 169.430. De acordo com dados oficiais divulgados hoje pelo Ministério da Saúde do Brasil, 9.888 foram infectadas pela Covid-19 no último dia. Em questão de número de mortes, o país registra 9.146 no total, sendo que 610 foram registradas nas últimas 24 horas. No entanto, 227 das mortes aconteceram nos últimos três dias. Essa informação evidencia a questão das subnotificações que acontecem no país. Por esse motivo, nem todas as mortes são registradas no momento da morte, e os números podem representar óbitos que aconteceram 30 dias antes de serem registradas. Situação dos estados O epicentro da doença no Brasil segue sendo a cidade de São Paulo, com 39.928 casos e 3.206 óbitos. O Rio de Janeiro aparece em seguida, com 14.156 infectados e 1.394 vítimas fatais, e depois o Ceará, com 13.888 casos e 903 mortes. O Pará ultrapassou as estatísticas do Maranhão. O primeiro estado conta com 5.524 casos e 410 mortes, e o segundo tem 5.389 infectados e 305 mortes. O Nordeste do país tem registrado avanço em seu território, e os números de infectados dessa região representa 31,2% de todo o Brasil. A porcentagem representa o dobro dos números que foram reportados há um mês, que era de 17,6%. Fonte: undefined - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2020-05-07/brasil-e-8-pais-mais-afetado-pelo-novo-coronavirus.html

  • Mais de 1.200 profissionais de saúde são convocados em Rondônia

    Por Anayr Celina Um mês depois da primeira convocação de 266 profissionais de saúde para o enfrentamento do coronavírus, o Governo de Rondônia já soma oito editais, o mais recente foi o nº 72, de terça-feira (5), que convocou mais 203 profissionais. Ao todo, 1.202 foram chamados em apenas um mês, um feito histórico, para ajudar no enfrentando à pandemia. Segundo a coordenadora de Recursos Humanos da Sesau, Neucila Baratto, embora Rondônia se destaque de outros estados por agir rápido, antes mesmo do surgimento dos primeiros casos, há a necessidade de profissionais para atuação no combate à pandemia, assim como se tem visto no mundo todo. “O número alto de convocações reflete no aumento de desistências por parte dos profissionais. De 697 profissionais convocados até a 5ª chamada, apenas 325 tomaram posse. Os outros 372 deixaram a vaga, o que nos entristece diante do atual cenário”, lamentou a coordenadora. Ainda segundo a coordenadora, além das desistências pelas vagas, alguns candidatos apresentam-se com problemas na documentação, o que torna o processo de admissão inviável. “Nós aumentamos as equipes de trabalho para dar conta da demanda. Estamos atendendo os candidatos via internet e pedimos que, aqueles que ainda não possuem registros profissionais, procurem seus respectivos conselhos e regularizem-se”. No último edital, as vagas foram para o preenchimento dos cargos de assistente social, auxiliar de serviços gerais, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos de diversas especialidades, técnicos em enfermagem, laboratório, nutrição e dietética e radiologia, nos municípios de Porto Velho, Buritis, Cacoal, São Francisco do Guaporé e Extrema, de acordo com a necessidade. De acordo com o chamamento, o prazo do último edital era de 12 horas para enviar a documentação, a partir da publicação, mas aqueles candidatos que entraram em contato com a Sesau possuem um prazo maior de espera. “Devido a necessidade desses profissionais, aqueles que apresentaram as devidas justificativas tiveram o prazo estendido”, frisou Neucila. O secretário da Sesau, Fernando Máximo, fala da importância desses profissionais. “Antes de ser secretário, eu também sou médico. Em meio a essa pandemia, necessitamos nos unir para salvar vidas. Peço a todos os profissionais que não desistam dessa luta justo quando mais precisamos”. Os profissionais que colocam-se à disposição para ajudar no enfrentamento ao coronavírus são chamados de guerreiros. O termo faz jus à luta em meio a uma guerra silenciosa que atinge o mundo. A esperança da população está nas mãos desses profissionais que, ao assumirem a missão, recebem treinamentos, orientações e equipamentos de proteção individual. “Nós estamos em um momento de grande necessidade, por isso a importância de convocar novos profissionais, principalmente médicos. Todos recebem treinamentos e orientações necessárias para ajudar no combate à Covid-19. Contamos com a ajuda desses profissionais que serão lembrados no futuro por este grande feito”, ressaltou Neucila Baratto.

  • Mãe e filho constroem trajetória no Corpo de Bombeiros de Rondônia

    Por Vanessa Farias Se ser mãe é sinônimo de amor, carinho e ternura, há palavras que marcam ainda mais a vida de algumas mulheres. Superação, força e inspiração: os substantivos definem a história de Joana Darque de Souza Leite, ou como é conhecida no Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, aluna sargento Joana Darque. Para a órfã, criada pela avó desde os 8 anos de idade, ingressar na corporação foi uma das maiores realizações de sua vida, mas não sem antes passar por muitos momentos de dificuldade. Hoje, aos 39 anos, Joana relembra a trajetória. “Eu engravidei do meu filho mais velho aos 17 anos. Na época, por não ter estudo, eu trabalhava como empregada doméstica. Naquele tempo a gente morava na casa dos patrões. Meu filho foi sendo criado também pela minha vó e só nos víamos aos finais de semana. Em 2002 deixei esse emprego e fui trabalhar como vendedora ambulante. Já em 2007 fiz um curso de vigilante, e trabalhei um ano nessa profissão. Foi aí que decidi: preciso passar em um concurso”, conta. Aprovada no concurso do Corpo de Bombeiros em 2008, Joana foi chamada para o curso de formação em 2009. “Tanto que eu era tomada como exemplo para muitos lá. Muitos eram solteiros e colocavam muitas dificuldades, mas eu não desistia. A essa altura eu já tinha dois filhos, mas eu consegui conciliar e a minha mudou consideravelmente depois que entrei na corporação. Só tenho a agradecer”, lembra. Atualmente, 10 anos depois de toda a trajetória já vivida, Joana está fazendo o curso para sargento e acompanha de perto o início da carreira do filho mais velho, Carlos Eduardo Leite Rodrigues, que agora segue os passos da mãe. “Quando abriu o processo seletivo para soldado em 2014, ele tinha 15 anos. Conversei com ele, fiz a inscrição, ele fez e foi aprovado. Como o concurso é válido por dois anos, podendo ser prorrogado por mais dois, quando ele foi convocado já estava com 19 anos”. Há quase dois anos na corporação, Carlos Eduardo lembra como foi inspirador o exemplo da mãe em sua vida. “A influência materna que tive sempre foi de estudar e trabalhar honestamente para alcançar mobilidade social. Ela foi mãe solteira, levantava 3h da madrugada a fim de pegar o melhor lugar na frente da escola em dia de concurso para vender água. Por inúmeras vezes eu a acompanhei, a vi batalhando mesmo grávida do meu irmão, para vender seus espetinhos”. O jovem, atualmente com 21 anos, sabe bem como foi difícil para a mãe chegar onde chegou. “Testemunhei suas atividades como vigilante, tudo antes de 2010. A partir daquele ano, com a entrada da minha mãe na corporação, eu pude ainda mais me apaixonar com a carreira no Corpo de Bombeiros de Rondônia, tendo em vista que o seu exemplo, tanto de vida quanto laboral, foi me guiando a seguir estes seus passos e demais conselhos”, acrescenta. Com apenas 15 anos e cursando o 2° ano do ensino médio no Colégio Tiradentes da capital, Carlos Eduardo fez tudo conforme as instruções da mãe e foi aprovado nos exames teórico, prático e psicotécnico ainda aos 16 anos de idade. “Ingressei na 2° turma de 2017, já com 19. Com ela aprendi e tomei gosto para ser também um Bombeiro Militar, aprendi o valor do trabalho e a embater as dificuldades diárias, e agora mãe e filho salvaguardam as vidas e riquezas da população de Rondônia”, conclui. O filho mais novo, Carlos Alexandre, 14 anos, já segue os mesmos exemplos e valores do legado ensinado pela mãe. “Meus filhos são meus maiores tesouros”.

  • IPCA registra deflação de 0,31% no mês de abril

    Por Vitor Abdala O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,31% em abril deste ano. A taxa é a menor variação mensal do IPCA desde agosto de 1998 (-0,51%). Em março deste ano, havia sido registrada inflação de 0,07%. Já em abril de 2019, a taxa havia ficado em 0,57%. Dados foram divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com o resultado, o IPCA acumula taxas de inflação de 0,22% no ano e de 2,40% nos últimos 12 meses. A principal contribuição para a deflação de abril veio dos transportes, que teve queda de preços de 2,66% no mês. A queda foi puxada principalmente pelos combustíveis (-9,59%). A gasolina recuou 9,31%, o etanol, 13,51%, o óleo diesel, 6,09% e o gás veicular (-0,79%). Outros cinco grupos tiveram deflação: artigos de residência (-1,37%), saúde e cuidados pessoais (-0,22%), despesas pessoais (-0,14%), habitação (-0,10%) e comunicação (-0,20%). Educação não teve variação de preços. Por outro lado, os alimentos registraram inflação de 1,79% e evitaram uma queda maior do IPCA. Entre os produtos que se destacaram na alta de preços estão cebola (34,83%), batata-inglesa (22,81%), feijão-carioca (17,29%) e leite longa vida (9,59%). "Há uma relação da restrição de oferta, natural nos primeiros meses do ano, e do aumento da demanda provocado pela pandemia de covid-19, com as pessoas indo mais ao mercado, cozinhando mais em casa", afirma o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov. O único grupo de despesa que teve alta além de alimentação foi vestuário (0,10%).

  • Especialista alerta para sintomas do câncer de ovário

    Por Ludmilla Souza O câncer de ovário é o segundo tipo de câncer ginecológico mais comum entre as mulheres, atrás apenas do de colo do útero e a sétima maior causa de morte por câncer em mulheres. Além disso, oito entre dez casos de câncer de ovário são descobertos em fase avançada. Sintomas como dificuldade para se alimentar, dor pélvica e/ou abdominal, sangramento vaginal anormal, mudança no hábito intestinal, fadiga extrema e perda de peso, embora associados também a outras doenças, são alertas importantes para um diagnóstico mais precoce. Por não haver um método eficaz de rastreamento, o câncer de ovário é diagnosticado, na maioria dos casos, quando as mulheres apresentam sintomas que refletem a doença em estágio mais avançado. Em 80% dos casos, esse tipo de câncer é diagnosticado quando não está mais restrito ao ovário, tendo se disseminado para linfonodos, outros órgãos da região pélvica e abdominal ou até mesmo para órgãos como pulmão, osso e sistema nervoso central, mais raramente. A alta taxa de diagnóstico tardio causa impacto no resultado do tratamento. Menos da metade das pacientes (48,6%) vive por mais de cinco anos após o diagnóstico. Comparativamente, quando a doença é identificada ainda restrita ao ovário, a chance de viver por mais de cinco anos sobe para 92,6%. “Quando a doença é descoberta mais precocemente, pode-se oferecer um tratamento curativo, com melhores resultados, que será guiado com base na classificação realizada pelo médico patologista quanto ao tipo e à agressividade do tumor. É a avaliação anatomopatológica, entre outros fatores, que aponta a extensão da doença, assim como indica se a resposta à quimioterapia foi completa, alterando o destino das pacientes no que diz respeito a tratamento”, explica o médico patologista da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Leonardo Lordello. Com o objetivo de identificar e difundir para o público as melhores estratégias para que a doença seja descoberta rapidamente, a SBP se une à World Ovarian Cancer Coalition - movimento global de conscientização sobre a doença - nesta sexta-feira (8), Dia Mundial do Câncer de Ovário. Criada em 2013, a organização reúne atualmente mais de 140 integrantes. Alertas do corpo Diferentemente do que ocorre com os exames de Papanicolau, mamografia e colonoscopia, que funcionam como métodos de rastreamento, respectivamente, do câncer de colo do útero, mama e colorretal, com o câncer de ovário não há uma metodologia eficaz. “Houve tentativas com o marcador CA125 ou exames de imagem, mas os estudos mostraram que oferecer essas avaliações para população assintomática não resultou em redução de mortalidade”, explica Lordello. Outro complicador é o fato de que os sintomas que podem alertar para o surgimento de tumores de ovário também são comumente associados a outras doenças. Embora esses sinais de alerta sejam inespecíficos, a atenção a eles pode ser um caminho para o diagnóstico mais precoce. Os principais são aumento do abdômen, dificuldade para se alimentar, dor na região pélvica e/ou abdominal, sangramento vaginal anormal (principalmente pós-menopausa), mudança no hábito intestinal, fadiga extrema e perda de peso. Classificação correta Em um cenário no qual predomina uma doença com alta taxa de mortalidade, a correta definição do tipo de lesão, apontando se ela é benigna ou maligna (câncer), torna-se ainda mais importante, assim como a indicação de seu tamanho, grau de agressividade, perfil biológico, capacidade de se espalhar e potencial resposta aos tratamentos disponíveis no caso de malignidade. Assim como a maior parte dos diagnósticos de câncer, apesar da anamnese e de exames de imagem poderem identificar a presença de um tumor ovariano, a natureza desse tumor quanto à malignidade só será definida a partir da avaliação feita por um médico patologista. No contexto do câncer de ovário, essa avaliação pode ocorrer antes da cirurgia, geralmente em casos avançados, para determinação de quimioterapia neoadjuvante; durante a cirurgia, por meio do exame intraoperatório por biópsia de congelação; ou após a cirurgia, para avaliação da extensão da doença e/ou resposta ao tratamento. Em cerca de 90% dos casos, os tumores malignos do ovário são derivados de células epiteliais que revestem o ovário e/ou a trompa. O restante provém de células germinativas (que formam os óvulos) e células estromais (que produzem a maior parte dos hormônios femininos), sendo esses casos mais frequentes em adolescentes e mulheres mais jovens. Entre os tumores malignos epiteliais de ovário, cerca de 70% são carcinomas serosos, que podem ser de baixo ou alto grau. “Embora agressivos, tumores serosos de alto grau, com disseminação mais rápida e comprometimento maior do ovário e órgãos adjacentes, são, geralmente, mais responsivos à quimioterapia”, comenta o patologista. De maneira geral, o câncer tem início em um dos ovários. Embora em parte dos casos possa haver a doença em ambos os ovários (envolvimento bilateral), acredita-se que isso ocorra de maneira metastática de um ovário para o outro. Além dessa disseminação, as células malignas frequentemente podem acometer a cavidade pélvica e/ou abdominal, podendo formar tumores que causam compressão do reto ou da bexiga, além de comprometer útero e/ou vagina. Em casos mais avançados, a doença pode ainda disseminar para outros órgãos como o fígado, pulmão e osso, mais tardiamente. Fatores de risco Similarmente ao que ocorre com a maioria dos casos de câncer de mama, os tumores malignos de ovário surgem, em cerca de 80% dos casos, por influência direta dos hormônios. Infertilidade e questões associadas com maior frequência aos ciclos menstruais mensais, como menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade (nunca ter tido filhos), entre outras, assim como obesidade e tabagismo, são os principais fatores de risco. Entre os efeitos protetores estão o controle do peso, alimentação equilibrada e prática de atividade física, assim como o uso de contraceptivos orais por pelo menos cinco anos. Gestação, assim como a amamentação, colaboram na diminuição do risco de desenvolver câncer de ovário. Hereditariedade Estima-se que cerca de 20% dos casos de câncer de ovário estão relacionados a mutações de origem hereditária, estando ligados principalmente à síndrome de câncer de mama e ovário, cuja principal mutação é no gene BRCA1. Em caso de história pessoal ou familiar de primeiro grau de câncer de mama e/ou ovário é válido procurar um oncologista, que poderá indicar uma avaliação com um médico geneticista, indica a SBP. Faixa etária O câncer de ovário é mais prevalente a partir dos 60 anos, quando a mulher não se encontra mais em fase reprodutiva. No entanto, a doença pode ser diagnosticada também em mulheres mais jovens, principalmente nos casos de hereditariedade. As mulheres mais jovens, em fase reprodutiva, que têm predisposição hereditária para desenvolver câncer de mama, podem optar por acompanhamento clínico mais precoce e frequente. A paciente é orientada ainda sobre a possibilidade de fazer a cirurgia profilática (retirada preventiva dos ovários e trompas, para reduzir o risco de desenvolver a doença). É importante a paciente ser orientada por seu oncologista e ter acesso a um serviço de aconselhamento genético, coordenado por um geneticista, sugere a SBP.

  • Municípios começam a receber recursos destinados à assistência social

    Por Aécio Amado Recursos da ordem de R$ 600 milhões serão transferidos para a assistência social de todos os municípios, a partir desta sexta-feira (8). A transferência do dinheiro é referente aos meses de abril, maio e junho e será feita pelo Ministério da Cidadania, por meio do Fundo Nacional de Assistência Social, e tem por objetivo proteger a população vulnerável, que mais tem sofrido as consequências da pandemia do novo coronavírus (covid-19). "Vamos fazer o pagamento de uma parcela que vai englobar três meses, exatamente para dar condições para o Sistema Único de Assistência Social (Suas). É um exército que chamo ‘do bem’, próximo de 200 mil pessoas que estão em cada canto do Brasil, levando não apenas alimento e prevenção, mas carinho, conforto e estímulo para a população enfrentar este momento", disse o ministro Onyx Lorenzoni, Um segundo repasse será feito em 8 de junho, serão mais R$ 600 milhões, referentes aos meses de julho, agosto e setembro. Com isso, o total destinado para o fortalecimento da assistência social, via cofinanciamento do Suas, chegará a R$ 1,2 bilhão. Os recursos foram garantidos na Medida Provisória nº 953, publicada em 16 de abril, que abriu crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões. De acordo com o ministério, outra parte dos recursos será destinada para os municípios atuarem em três frentes: aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as equipes de assistência social; compra de alimentos para as instituições que cuidam de idosos, além de orfanatos; e ações de acolhimento e abrigamento de moradores de rua. O anúncio da aplicação desses recursos foi feito no dia 30 de abril. "É um volume de R$ 1,03 bilhão para a aquisição. Nós temos hoje 1.686 municípios brasileiros habilitados a receber os recursos. São R$ 159 milhões que estão sendo transferidos a partir de hoje para esses municípios, também no sistema de duas parcelas. Recebe um primeiro volume que permite o atendimento por três meses e, depois, uma segunda parcela em junho, para atender outros três meses", disse Lorenzoni. *Com informações do Ministério da Cidadania

  • Em meio à covid-19, queimadas ampliam risco de colapso hospitalar

    Por Daniel Camargos/Repórter Brasil A combinação entre a covid-19 e a fumaça gerada pelas queimadas da Amazônia, que acontecem no período de seca da floresta (de maio a outubro), pode ser catastrófica para moradores e hospitais da região. Nesta época do ano, o número de internações de crianças com doenças respiratórias dobra nas áreas mais afetadas pelo fogo, segundo estudo da Fiocruz. “A soma da covid com queimadas é a tempestade perfeita para termos um pico de morte nos estados do Norte por causa de problemas respiratórios”, afirma a pesquisadora das universidades britânicas de Oxford e Lancaster, Erika Berenguer, especialista em degradação florestal e uma das autoras de um estudo que demonstra a vulnerabilidade das populações da Amazônia à covid-19. No ano passado, quando os focos de incêndio aumentaram 30% e estamparam as manchetes dos principais jornais do mundo, houve aumento de 2,5 mil internações mensais por problemas respiratórios. Estudo da Fiocruz analisou dados de hospitais de cerca de 100 municípios da Amazônia Legal em maio e junho de 2019. Os estados mais afetados foram Pará, Rondônia, Maranhão e Mato Grosso. Em Rio Branco, no Acre, os hospitais ficam sobrecarregados a partir de maio por conta dos efeitos nocivos da fumaça, de acordo com o médico do Hospital de Urgências e Emergências da cidade, Guilherme Pulici. “Já teve ano em que a fumaça era tanta em Rio Branco que não dava para enxergar o outro lado da rua”, recorda Pulici. Em Rondônia, a fumaça causada pelos incêndios florestais do ano passado causou o aumento de 70% nos atendimentos de crianças com problemas respiratórios no principal hospital pediátrico do estado. O cenário é preocupante, segundo especialistas ouvidos pela Repórter Brasil, porque enquanto hospitais da região amazônica estão ficando sem leitos para internação de pessoas com a covid-19, as queimadas tendem a ser ainda maiores do que as do ano passado. A perspectiva de aumento dos focos de incêndio em meio à pandemia é um alerta feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Para fazer esta projeção, eles consideram o aumento de 51% no desmatamento no primeiro trimestre de 2020 comparado ao mesmo período de 2019. “Quando a estação seca chegar à Amazônia, essas árvores [já] derrubadas vão virar combustível para queimadas. Esse foi o ingrediente principal da temporada de fogo de 2019, uma história que pode se repetir em 2020 se nada for feito”, afirma a diretoria de ciência do Ipam, Ane Alencar. Soma-se a isso o fato de a região Norte do país ter os piores índices de infraestrutura hospitalar e de números de leitos de UTI. “O efeito imediato: a região já ultrapassou qualquer outra no Brasil em número de casos confirmados da doença por milhão de habitante”, escreveram pesquisadores em artigo subscrito pela Coalizão Ciência e Sociedade, que reúne 73 cientistas de todas as regiões do Brasil. O sistema de saúde de Manaus, capital do Amazonas, por exemplo, já entrou em colapso. Foi a primeira cidade do Brasil a ficar sem unidades de terapia intensiva disponíveis desde o começo da pandemia. Corpos chegaram a ser enterrados em valas comuns no cemitério Tarumã, com caixões alojados uns sobre os outros. Outros dois estados da região da Amazônia Legal, Pará e Maranhão, decretaram o fechamento total (lockdown, na expressão em inglês) das capitais e cidades mais afetadas pela covid-19. Doença respiratória crônica A fumaça das queimadas da Amazônia costuma afetar principalmente as crianças, ainda que tenha impacto também na saúde de idosos – que são grupo de risco para a covid-19. A fumaça pode ser uma espécie de gatilho para o início de uma doença respiratória crônica, afirma Pulici, que é pediatra, imunologista e alergista. A pesquisadora Sandra Hacon, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, explica que as crianças são mais vulneráveis à fumaça das queimadas porque o pulmão ainda está em desenvolvimento. “A criança começa a apresentar um quadro de redução da função pulmonar e isso traz problemas como asma”. A perda de função pulmonar atinge ainda, segundo Hacon, a cognição e o aprendizado das crianças em idade escolar. Nos idosos, a fumaça atua como agente irritante de vias áreas e pode agravar doenças pré-existentes, explica Pulici. A fumaça das queimadas tem compostos tóxicos como monóxido de carbono, dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio, além de materiais particulados, com alta capacidade de dispersão – o que faz com que a fuligem possa chegar a locais distantes dos focos de incêndio, explica Hacon. “Se o cenário de fogo e fumaça se repetir esse ano coincidindo com o novo coronavírus, temo pelos idosos e portadores de doenças crônicas, como cardiopatia e enfisema pulmonar”, alerta Pulici. A previsão realizada pela Universidade Federal do Acre é que o pico do número de casos no estado, por conta da covid-19, deve ocorrer durante o mês de maio e acabar em setembro. Justamente o período em que as queimadas são mais intensas. “O governo não pode permitir que as queimadas aconteçam. Com a covid-19 o cenário de caos será ampliado e os danos serão exacerbados”, afirma a pesquisadora Hacon, da Fiocruz. Pesquisadores do Ipam concordam: “É preciso agir rápido. Caso contrário, a situação de grandes queimadas, com enorme produção de fumaça, poderá impor sérios danos à biodiversidade da região, ao clima e, em especial, à saúde da população local, já grandemente afetada pela pandemia do novo coronavírus”. Impunidade e omissão O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, no final de abril, em uma transmissão pela internet, que “brevemente vocês estarão vendo as nossas forças desembarcando lá na região amazônica e atuando firmemente contra as ilegalidades”. Segundo ele, o plano preventivo contra o desmatamento e as queimadas está “praticamente concluído” e deve começar em julho ou agosto. No ano passado, no entanto, o governo do presidente Jair Bolsonaro minimizou a destruição da floresta. Primeiro, o presidente dizia que os focos de incêndio aconteciam por conta da seca; depois, acusou ONGs por serem as responsáveis pela destruição. A Repórter Brasil, no entanto, revelou que os focos de incêndio que destruíram parte da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará, nos dias 10 e 11 de agosto foram provocados por fazendeiros e produtores rurais de Novo Progresso, que se articularam em grupos de Whatsapp para financiar um incêndio generalizado na região sudoeste do estado. Eles fizeram uma vaquinha para dividir os custos do combustível e para contratar motoqueiros para espalhar as chamas, em episódio que ficou conhecido como o ‘Dia do Fogo’. Oito meses depois, o crime permanece sem culpados ou indiciados. A Repórter Brasil ouviu integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal responsáveis pela investigação, que atribuem a lentidão do inquérito ao fato de a perícia nos telefones celulares dos suspeitos não ter sido concluída. Eles também afirmam que a pandemia atrapalha as investigações. “Com o isolamento social e trabalho remoto, as coisas atrasam mais, infelizmente”, afirmou um dos responsáveis pela investigação, que pediu anonimato. Nesta quinta-feira (7), o governo federal decretou uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), prevendo que as ações de combate ao desmatamento e focos de incêndio serão coordenadas pelos comandos militares. Com isso, órgãos como ICMBio e Ibama perdem o protagonismo das fiscalizações. A GLO vai estar em vigor entre 11 de maio e 10 de junho deste ano. O cientista-sênior do Ipam, Paulo Moutinho alerta que, enquanto a fiscalização pode sofrer com a pandemia, os grileiros, madeireiros e garimpeiros, que são os principais responsáveis pela destruição da floresta, “não fazem home office”.

  • Governo propõe acolhimento de 78 mil moradores de rua pelos municípios

    Por Pedro Rafael Vilela O governo federal detalhou nesta quinta-feira (7) o plano de contingência que tem como meta acolher 78,1 mil moradores de ruas em municípios de todo o país. O programa foi anunciado na semana passada e, desde então, cerca de 1,6 mil municípios já fizeram a adesão. Ao todo, serão repassados pouco mais de R$ 1 bilhão para estados e municípios, com o objetivo de atender essa população durante seis meses. De acordo com Sergio Augusto de Queiroz, secretário especial de desenvolvimento social do Ministério da Cidadania, as prefeituras poderão usar os recursos para provimento de acomodações individuais em pousadas ou hoteis, no caso de morador de rua diagnosticados com covid-19 e também para adaptação de abrigos públicos para ampliação e readequação de vagas. O dinheiro também será usado para fornecimento de alimentação e outros itens básicos. "Há muitos municípios que fecharam o seu atendimento. Por isso, um apelo aos gestores e à população de cada município, que cobrem que o serviço de assistência social municipal seja aberto, senão o recurso que nós estamos enviando não será aplicado da maneira ideal, que é atender o público mais vulnerável", afirmou o secretário, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Os recursos serão repassados aos municípios via Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). Para serem elegíveis a receber os equipamentos de proteção, os estados, os municípios e o Distrito Federal precisam ter em sua estrutura unidades do  Sistema Único de Assistência Social (Suas), como centros de Referência de Assistência Social (CRAS), centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro-Dia, Centro-Pop, Centros de Convivência e Unidades de Acolhimento. Os critérios e detalhamento das ações para repasse dos recursos estão descritos na Portaria nº 369, publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. Os recursos foram garantidos na Medida Provisória nº 953, publicada no dia 16 de abril, que abriu crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para o Suas.

  • Covid-19: Brasil passa dos 135 mil casos e 9 mil mortes confirmadas

    Por Jonas Valente O Brasil chegou a 135.106  casos confirmadosde covid-19, um aumento de 8% em relação a ontem, quando foram registradas 125.218 mil pessoas nessa condição. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (7). O número foi um pouco mais baixo do recorde de ontem, quando os novos casos atualizados somaram 10.503. Do total de casos, 70.620 estão em acompanhamento (52,2%), 55.350 se recuperaram (41%) e 1.782 óbitos estão em investigação. O total de mortes subiu para 9.146. A marca representou um acréscimo de 7% em relação a ontem, quando foram contabilizados 8.536 falecimentos por covid-19. Deste total, 121 foram óbitos nos últimos três dias e o restante em dias anteriores mas confirmados nas últimas 24 horas. A letalidade está em 6,8%. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (3.206). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.394), Ceará (903), Pernambuco (845) e Amazonas (806). Além disso, foram registradas mortes no Pará (410), Maranhão (305), Bahia (165), Paraná (104), Espírito Santo (155), Minas Gerais (106), Paraíba (101), Alagoas (98), Rio Grande do Sul (90), Rio Grande do Norte (76), Santa Catarina (63), Amapá (61), Goiás (44), Rondônia (37), Acre (36), Piauí (35), Distrito Federal (35), Sergipe (25), Roraima (14), Mato Grosso (13), Mato Grosso do Sul (10), e Tocantins (9). Os estados com maior incidência (número de casos por um milhão de habitantes) são o Amapá (2.600), Amazonas (2.437), Acre (1.150), Roraima (1.684) Ceará (1.521) e Pernambuco (1.133). Hoje, a equipe do Ministério da Saúde não concedeu entrevista coletiva sobre os dados ou participou da entrevista coletiva diária no Palácio do Planalto.

  • RO quase dobra o número de novos casos de Covid-19 em 24 horas

    Por José Antonio Sant'Ana Com informações do Decom-RO A Secretaria de Estado da Saúde do Governo de Rondônia informou na tarde desta quinta-feira (7) que foram confirmados 158 novos casos de Covid-19 no estado. O número é quase o dobro do registrado no dia anterior. Na quarta-feira (6) Rondônia havia registrado 83 novos casos. Um aumento de 90% em 24 horas. Os casos confirmados nesta quinta foram 119 em Porto Velho; 24 em Ariquemes; 4 em Ji-Paraná; um em Ouro Preto do Oeste; 2 em Guajará-Mirim; um em Vilhena; um em Cacoal; dois em Alto Paraíso; um em Mirante da Serra; dois em Alvorada do Oeste e um em Theobroma. Já o número de mortes subiu de 33 para 37. Já Vilhena que há cinco dias não registrava novos casos da doença, teve mais um caso confirmado passando para 7 pessoas infectadas com o coronavírus. Vilhena continua sendo o único município do Cone Sul do Estado com casos confirmados da doença. Mas a situação preocupante mesmo é a de Porto Velho que registra 829 casos da Covid-19, e também a de Ariquemes. A cidade de 107 mil habitantes já tem 119 casos confirmados da doença. Nesta quinta-feira foram consolidados os seguintes resultados para Covid-19 em Rondônia: Casos confirmados – 1.098 Pacientes recuperados – 241 Óbitos – 37 Pacientes internados – 89 Casos confirmados – 62 Casos suspeitos – 27 Testes Realizados – 4.324 Aguardando resultados do Lacen – 287 Os 1.098 casos confirmados para Covid-19 são nas seguintes localidades: 829 em Porto Velho; 119 em Ariquemes; 43 em Ji-Paraná; 18  em Urupá; 13  em Jaru; 11   em Ouro Preto do Oeste; 9   em Guajará-Mirim; 7  em Vilhena; 6  em Rolim de Moura; 5  em Candeias do Jamari; 4  em Alto Alegre dos Parecis; 4   em Governador Jorge Teixeira; 3  em Buritis; 4 em Cacoal; 4 em Alto Paraíso; 2 em Espigão do Oeste; 3 em Mirante da Serra; 2  em Nova Brasilândia do Oeste; 2  em Theobroma; 2 em Alvorada do Oeste; 1 em Alta Floresta; 1 em Campo Novo; 1 em Cujubim; 1 em Itapuã do Oeste; 1 em Novo Horizonte do Oeste; 1  em Pimenta Bueno; 1  em Primavera de Rondônia; 1 em Vale do Anari. Os 37 óbitos por Covid-19 são nas seguintes localidades: Porto Velho – 27 Guajará-Mirim – 4 Ji-Paraná – 3 Campo Novo – 1 Cujubim – 1 Rolim de Moura – 1

  • Governo de RO compra hospital e amplia número de leitos para atender pacientes com Covid-19

    Por Dislene Queiroz Na luta contra o coronavírus, o Governo de Rondônia deu mais um passo importante para garantir atendimento à população e adquiriu um hospital da rede de saúde privada, que será usado como hospital de campanha, para atender exclusivamente pacientes da Covid-19. Agora, além de todas as unidades estaduais de atendimento, o Estado terá à disposição o Hospital e Maternidade Regina Pacis, em Porto Velho. A compra do imóvel foi realizada com recurso do Estado, liberado pelo governador Marcos Rocha, como parte de sua política de preparação para o enfrentamento da doença, no valor de R$ 12 milhões, a serem pagos em três parcelas. O imóvel passou por um rigoroso parecer técnico de avaliação mercadológica, tanto das condições de infraestrutura do prédio e terreno pela Caixa Econômica Federal, Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) e Superintendência Estadual de Patrimônio (Sepat). Enquanto que a avaliação do parque tecnológico foi realizada pela equipe técnica de engenharia do Estado. A abertura de novos leitos é um projeto que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tentava há algumas semanas, devido à pressão pelo crescente aumento de casos da doença na rede pública de saúde. “Este é nosso hospital de campanha, para atender pacientes diagnosticados com Covid-19 que necessitem de internação fora da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com a vantagem de futuramente o hospital se tornar uma retaguarda do Pronto Socorro João Paulo II ou da maternidade de alto risco do Hospital de Base”, declarou Fernando Máximo. Gustavo Soares, coordenador técnico de engenharia da Sesau destaca que “dentre os equipamentos avaliados, o hospital possui uma usina geradora de gases medicinais, oxigênio e ar comprimido, uma das melhores tecnologias disponíveis no mercado mundial, assim como os equipamentos de anestesia que também são os mais conceituados e novos”. NOVOS LEITOS CLÍNICOS PARA COVID-19 Com a compra do novo hospital, o Estado amplia a rede em mais 80 leitos clínicos exclusivos para pacientes da Covid-19. Já estão disponíveis 32 leitos para pacientes e outros 48 estão em reforma (incluída no contrato e com prazo de entrega de 15 dias). E, posteriormente, mais 60 leitos estarão disponíveis, chegando ao total de 140 leitos clínicos, que serão ocupados por pacientes em quadros leves, que não necessitem de internação em UTI. HOSPITAL SANTA MARCELINA A Sesau também contratou mais 20 leitos clínicos adultos do Hospital Santa Marcelina para atender pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. O contrato tem o prazo de 90 dias, podendo ser prorrogável, no valor de R$ 736 mil. Neste período, o hospital deverá fornecer todos os serviços de internação para os pacientes atendidos pela rede estadual de saúde diagnosticados com a Covid-19. NOVAS UTIS EXCLUSIVAS PARA COVID-19 A rede pública estadual de saúde também passa a contar com mais 19 leitos de UTI, contratualizados com dois hospitais da rede particular para atendimento aos casos graves de Covid-19. Há leitos de UTI também nas unidades: Cemetron (Centro de Medicina Tropical), Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD), Hospital Regional de Cacoal (HRC). RECURSOS HUMANOS Candidatos estão sendo selecionados para contratação temporária, para atuar no enfrentamento à Covid-19 nas unidades hospitalares do Governo de Rondônia e passarão também a integrar os recursos humanos do novo hospital de campanha. O processo seletivo emergencial já selecionou 697 profissionais até a 5ª chamada, porém, até o momento 325 tomaram posse. Está em andamento o 8º edital de convocação, disponível no Portal do Governo de Rondônia. Fernando Máximo faz um apelo aos selecionados. “Nós estamos num momento de grande necessidade com muitos profissionais afastados, por isso a importância de convocar novos profissionais. O Estado tem equipamentos de proteção individual nas unidades e estamos ofertando treinamentos e orientações para os novos profissionais, mas o número de desistências têm aumentado, o que dificulta todo o trabalho e nos obriga a fazer novas convocações”.

  • Ex-Bahia é anunciado como novo reforço do União Cacoalense

    Fonte: Mídia Bahia O presidente do União Cacoalense, Wesley Dias, anunciou a contratação do atacante Jobson. O jogador de 31 anos estava no Independente Tucuruí, do Pará, e assina até 2021. “Jobson assinou contrato com União Cacoalense até 2021. Ele já estava contratado há uns 20 dias, mas estávamos aguardando um posicionamento da Federação sobre a volta do campeonato”, disse o dirigente, conforme publicou o site Globoesporte. “Vamos fazer uma grande apresentação. Esperamos que seja o mais breve possível, porque queremos fazer uma grande apresentação para o Jobson e toda torcida comparecendo para recebê-lo”, declarou. No fim de abril, a Federação de Futebol de Rondônia (FFER) e os clubes definiram o retorno do campeonato estadual para a segunda quinzena de novembro, depois da paralisação por conta da pandemia do coronavírus. Jobson ficou famoso nos gramados sobretudo no Botafogo. Além disso, o atacante defendeu também Atlético-MG, entre outros times. Fora de campo, ele é conhecido por inúmeras polêmicas, tendo sido preso sob a acusação de estupro e recebido uma suspensão por doping.

  • Lei estadual que proíbe inclusão em cadastro de inadimplente é questiona no STF

    Por Adriano Sena Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6410, no STF, contra dispositivos da Lei estadual 4.738/2020 de Rondônia que proíbem a inscrição de consumidores no serviço em cadastros de inadimplentes por três meses e preveem multa em caso de descumprimento. O relator da ação é o ministro Celso de Mello. A Abradee pede o reconhecimento da nulidade de qualquer sentido ou interpretação que inclua o serviço de energia elétrica no referido regramento do Estado de Rondônia, regramento impeditivo da negativação de usuários em cadastro de devedores. Alega ainda a inconstitucionalidade dos os dispositivos da Lei nº 4.738/2020, de Rondônia; sendo temário normativo a questão da impossibilidade de negativação e adoção de medidas de inscrição de consumidores inadimplentes em órgãos de proteção ao crédito por parte das concessionárias de distribuição de energia elétrica, por 90 dias, em razão das medidas de isolamento social decorrentes da pandemia do Covid-19; e que ainda dispõe de multa administrativa em caso de descumprimento das disposições legais. A Abradee alega que a norma viola a competência privativa da União para legislar sobre energia elétrica e as regras gerais de Direito do Consumidor. Aponta ainda que a resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que disciplina o setor durante a pandemia da Covid-19 permite o corte do serviço por inadimplemento para alguns consumidores, mas não impede outras ações admitidas pela legislação para a cobrança dos débitos, como a negativação em cadastro de inadimplentes. Argumenta ainda, a Abradee, que a arrecadação da concessionária de distribuição local, depois da edição da lei, caiu a praticamente zero, o que demonstra que a população de Rondônia, mesmo os que têm capacidade econômica, simplesmente parou de pagar as faturas de energia. Sustenta ainda que essa redução drástica de faturamento implicará prejuízos graves e imediatos à operação das distribuidoras e comprometerá o financiamento de suas atividades mais básicas, como o pagamento de salários e a manutenção de rede e equipamentos.

  • Faculdades de RO terão que reduzir mensalidades, determina Justiça

    Fonte: Blog do Painel A juíza Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza concedeu liminar parcial a Defensoria Pública em Rondônia, que ingressou com Ação Civil Pública requerendo a redução nos valores das mensalidades das faculdades particulares. A Defensoria pedia até 30%, a juíza concedeu 10% e proibiu a inclusão do nome dos inadimplentes em cadastros como Serasa. Na Ação, a Defensoria alegou que as faculdades foram contratadas para ofertar aulas presenciais, mas estão dando ensino à distância, em função da

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