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4847 itens encontrados para ""

  • Novo coronavírus é detectado no sêmen humano

    Por iG Saúde O novo coronavírus pode aparecer no sêmen humano mesmo depois que o paciente está recuperado, aumentando as evidências de que o Sars-CoV-2 pode ser sexualmente transmissível. O estudo foi divulgado por um laboratório chinês em Shangqiu, na última quinta-feira (7). A equipe chinesa testou 38 pacientes durante o pico da epidemia no país, entre janeiro e fevereiro.  Cerca de 16% dos pacientes tiveram confirmação de coronavírus no sêmen; alguns durante o período mais intenso da doença, outros no estágio de recuperação. Os pesquisadores ainda não sabem se alguém pode se contaminar dessa forma. “Encontramos o Sars-CoV-2 no sêmen de alguns pacientes. Ainda que o vírus não possa se multiplicar no sistema reprodutivo masculino, ele pode persistir”, afirma o Dr. Diangeng Li, um dos autores do estudo. A descoberta não chega a ser uma surpresa, uma vez que muitos vírus acabam aparecendo no sistema reprodutor masculino. É o caso de doenças como Ebola e Zika, que podem aparecer no sêmen após vários meses.

  • Eletrocutado: Homem morre ao usar celular enquanto carregava

    Por Último Segundo Em Recife, Pernambuco, um homem morreu eletrocutado ao usar o celular enquanto carregava. O caso aconteceu na manhã deste domingo (10) e foi compartilhado no Twitter por um membro da família da vítima. “Acordamos com a notícia de que o irmão mais novo de mainha morreu. Levou um choque fatal mexendo no celular enquanto carregava”, escreve. — celo (@marcelorodjr) May 10, 2020eu não era tão próximo dele, mas ver minha mãe chorando assim, e no dia das mães, é desesperador. o corpo dele será enterrado sem grande ritual. mainha tá ligando pra convencer todos outros irmãos de que não é hora de reuniões ou aglomeração, muito menos de enterro. Até o momento da publicação, a família ainda esperava o IML (Instituto Médico Legal)  no local. Segundo dados da  Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos de Eletricidade (Abracopel), 23 mortes foram registradas no Brasil envolvendo acidentes com celulares .

  • Lazer, hotéis e escritórios são os setores mais afetados por pandemia

    Por Welton Máximo Dependentes de aglomerações, as atividades ligadas ao lazer são as mais afetadas pela pandemia provocada pelo novo coronavírus. A constatação é de um levantamento feito pela startup [empresa emergente] de logística Cobli, que analisou a movimentação de veículos de pequenas e de médias empresas de todo o país. O estudo considera o total de quilômetros rodados pelas frotas das empresas entre 23 de março – quando as medidas de restrição social entraram em vigor na maior parte dos estados e no Distrito Federal – e 19 de abril. A distância percorrida somou 13,88 milhões de quilômetros, queda de 25% em relação à semana anterior. A comparação por setores, no entanto, mostra que alguns segmentos são bem mais afetados que outros. A área de arte, cultura, esporte e recreação teve o maior impacto, com queda de 77% na movimentação dos empregados. Em segundo lugar, está o segmento de alojamento e de alimentação, com recuo de 41%, reflexo da queda nas hospedagens em hotéis e do fechamento de restaurantes e bares. O setor de atividades administrativas e de serviços complementares vem em terceiro lugar, com retração de 40%. Esse dado está relacionado ao fechamento de escritórios e a possibilidade do trabalho remoto na maioria das empresas do tipo. Em quarto lugar, com redução de 39%, está a educação. Segundo a startup responsável pelo levantamento, a digitalização das atividades é o caminho para alguns setores, permitindo a redução de custos no longo prazo. No caso da arte e da cultura, o diretor-executivo da Cobli, Rodrigo Mourad, acredita que a tecnologia pode ser uma aliada para ampliar o público dos espetáculos, à medida em que eles são transmitidos para mais pessoas. Setores essenciais O impacto da pandemia sobre setores essenciais varia conforme a atividade. Os setores de saúde humana e serviços sociais e de água e esgoto tiveram queda de 10% na movimentação das equipes. Segundo Mourad, existe a preocupação de que a falta de manutenção em equipamentos ou instalações ligadas a essas atividades eleve os custos no médio prazo e dificultem o retorno ao equilíbrio. Os setores menos atingidos pela pandemia foram informação e comunicação, com queda de 6% na movimentação das equipes; administração pública, defesa e seguridade social (-4%) e atividades imobiliárias (-1%). O segmento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único a registrar aumento, com a movimentação de veículos das empresas subindo 3%. Subcategorias A startup dividiu cada setor por subcategorias. A desagregação dos dados revelou que alguns segmentos de setores bastante afetados registraram quedas menores ou até aumento na atividade. Na área da saúde, a assistência a idosos e pessoas com deficiência teve aumento de 32% na atividade. Em contrapartida, o atendimento hospitalar acusou queda de 14%. Mesmo com o aumento no fluxo de pacientes com a covid-19, outros setores das unidades de atendimentos podem estar atendendo menos. Os subsetores mais atingidos pela pandemia foram o aluguel de equipamentos recreativos e esportivos e as agências de viagens, cuja movimentação de frotas caiu 86%, e a fabricação de móveis de madeira, com retração de 70%. Apesar de a doença estar se alastrando, o comércio varejista de produtos farmacêuticos para uso humano e veterinário vem em terceiro lugar, com recuo de 55%. Uma explicação pode ser o estoque de medicamentos que parte da população fez antes de a pandemia agravar-se. Em contrapartida, a demanda por alimentos apresentou leve redução. As empresas ligadas à produção de carne tiveram redução de 7%. Os supermercados, hipermercados e as demais empresas de comércio varejista de alimentos tiveram queda de 5%. Na outra ponta, serviços ligados ao entretenimento doméstico aumentaram. O comércio varejista de livros, jornais, revistas e de papelarias subiu 6%. As atividades ligadas aos correios (em todas as etapas da logística) saltaram 7%. Regiões Em relação aos estados, o levantamento revela que  Tocantins liderou a retração, com queda de 60% na circulação de frotas. Em segundo lugar, Mato Grosso do Sul, com redução de 54%, seguido pela Bahia (-40%) e pelo Ceará e pelo Distrito Federal, empatados com diminuição de 33%. Quatro estados, no entanto, tiveram aumento na movimentação de veículos de empresas durante a pandemia: Rondônia (+2%), Rio Grande do Norte (+5%), Piauí (+15%) e Pará (+18%). Para o diretor-executivo da Cobli, os efeitos da crise em cada estado dependem da matriz industrial. Estados agrícolas e exportadores sentiram impacto menor que as regiões mais dependentes de serviços. No caso do Pará, a alta pode estar relacionada à indústria de base, puxada pela mineração.

  • Transmissão local do coronavírus já é registrada em Vilhena

    Fonte: Secretaria Municipal de Saúde Vilhena registrou um novo caso suspeito neste domingo (10), o de uma mulher de 34 anos. A cidade não recebeu resultados de exames. Dessa forma, Vilhena continua com 12 casos confirmados da Covid-19, 22 casos suspeitos e 83 descartados. Vilhena já tem estabelecida nos últimos casos a transmissão local, ou seja, de um vilhenense para outro que não tenha viajado. Desta forma todos que apresentarem sintomas de gripe devem ligar para os números: 3321-4338 (das 7h às 13h e das 15h às 17h) ou 98442-1163. A Secretaria Municipal de Saúde irá orientar o paciente e avaliar seu quadro sem que precise procurar os serviços de saúde de maneira presencial. Até a noite desse domingo não havia nenhum caso suspeito ou confirmado internado na Central de Atendimento à Covid-19. Nenhum dos outros casos suspeitos apresentava sintomas graves. Assim, todos os suspeitos receberam recomendação de permanecer em quarentena domiciliar enquanto continuem com sintomas leves ou assintomáticos, bem como de manter constante comunicação com a Vigilância Epidemiológica. Todos podem fazer denúncias de descumprimento de normas de Saúde pelos números: 190 (24h) ou 3322-1936 (7h às 17h30). O Boletim do Governo do Estado não havia sido publicado até a edição do Boletim de Vilhena, mas o Ministério da Saúde revelou que Rondônia tem 1.302 casos confirmados e 43 óbitos. No Brasil o número de casos confirmados já ultrapassou 162,7 mil, com 11,1 mil mortes e taxa de letalidade de 6,8%. No mundo são 4,1 milhões de casos confirmados e 283 mil mortes. Número de Casos de Coronavírus (covid-19) em Vilhena Confirmados: 12 Suspeitos: 22 Internados: 0 Descartados: 83 Curados: 3

  • Mães que adotaram filhos em Rondônia dão graças à vida

    Por Montezuma Cruz Apesar da restrições causadas pelo período da pandemia, algumas não abrem mão do privilégio de se sentirem homenageadas e de homenagear também aos filhos, incluindo os adotivos. Trata-se de uma ressignificação, sem dúvida. Cícera da Silva Gonçalves Nunes, funcionária do Tribunal de Justiça, adotou Tayssa há 14 anos numa cidade do interior de Rondônia, e com ela formou um casal de filhos. O filho biológico é Lucas, aluno do 3º ano do Ensino Fundamental, que inteira nove anos em junho próximo. Tayssa atualmente estuda o 9º ano e já pensa fazer Direito, quer ser juíza. “Eu sou de Londrina (PR), trabalhei longos anos em Porto Velho e ainda me sinto aí”, ela disse por telefone de Goiânia (GO), para onde se mudou e onde aguarda a conclusão do processo de aposentadoria. Será para ela, a exemplo de milhões de mães brasileiras, um domingo diferente. Cícera está se programando para cuidar mais de casa e da família. Disse compreender o momento delicado vivido no país e no mundo todo, porém, sente necessidade de celebrar o tradicional Dia das Mães. “Mas será em casa, com o máximo cuidado e zelo que tenho por eles: Tayssa e Lucas ganharão o meu almoço, ainda não sei qual o prato que vou escolher, mas terei muita alegria em comemorar com eles”, adiantou. Tayssa e Lucas ganharão almoço feito pela mãe, no seu dia comemorativo O marido Izaías Nunes está em Porto Velho resolvendo pendências, ainda não pôde viajar, mas já sabe que em família, com o devido uso de máscaras, mãe e filhos estarão bem felizes. Se a palavra da moda é reinventar, quando o beijo e o abraço apertado não podem fazer parte do presente, mães e filhos almoçam juntos, guardando a devida distâncias. EM ORAÇÃO Consuelo Lima, funcionária do Detran, moradora no bairro Olaria, adotou Bruna, hoje com dois anos, e comemora: “Minha felicidade maior é que o Artur, de 13, acompanhou todo processo de adoção da irmãzinha. Ele é aluno do 8º ano e atualmente tem aulas online. “Entramos, eu e o Nilton (marido, professor) com o pedido em 2014 e, em outubro de 2015 fomos chamados para as primeiras entrevistas; Bruna tinha apenas sete meses quando começamos a nossa aproximação, e em 2018 a recebemos definitivamente”, ela relatou. “Como será esse Dia das Mães? Será um dia em que nos reuniremos em oração para manter a calma e agradecer pela vida, pois tudo o que vem acontecendo passará; na condição de mãe, eu vejo que o mundo está precisando cada vez mais de dedicação dos pais aos filhos, sobretudo de compaixão às pessoas mais necessitadas”, acrescentou.

  • Grau de educação dos pais reduz evasão escolar das filhas por gravidez

    Por Vinicius Lisboa Quanto maior a escolaridade de pais e mães, menor é a chance de suas filhas deixarem a escola por engravidarem. Uma pesquisa da plataforma Quero Bolsa investigou respostas do questionário socioeconômico do Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) de 2018 e constatou que cada degrau de escolaridade dos pais têm impacto nessa evasão. Os pesquisadores analisaram as respostas de três perguntas do questionário aplicado a jovens e adultos que se inscrevem no exame para obter os certificados de conclusão do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio. Além das duas questões sobre o grau de escolaridade do pai e da mãe dos candidatos, foi analisada a pergunta "De 0 a 5, qual a importância da maternidade e dos filhos para você evadir da escola?". Entre as candidatas que disseram que seu pai não estudou, 56% responderam 4 ou 5 para o impacto da gravidez na evasão escolar, o que representa que consideram esse fator "forte" na decisão de parar de estudar. Quando a mãe não estudou, o percentual é ligeiramente maior, de 56,4%. Os percentuais caem para 53% e 53,3% quando o ensino fundamental é adicionado ao currículo dos pais, e a queda continua para 47,3% e 47,1% no caso do ensino médio, e para 47,3% e 47,1% na graduação. Entre as mulheres que tinham pai com especialização, 41,7% consideraram a maternidade um motivo forte para a evasão escolar - uma diferença de mais de 10 pontos percentuais em relação ao nível de escolaridade mais baixo. Maternidade No caso das mães pós-graduadas, o percentual de filhas que apontam a maternidade como motivo forte para evasão é de 42,8%. A pesquisa também relacionou a importância atribuída à maternidade no questionário com a renda declarada pelas candidatas. Nesse caso, quanto menor a renda familiar, maior foi o percentual de mulheres que declararam que a gestação precoce pesou para sua evasão escolar. No grupo que declarou ser de uma família com renda de até R$ 954 (o salário mínimo de 2018), 52,4% disseram que a maternidade foi um fator forte para a evasão escolar. No grupo com renda acima de R$ 5.724, esse percentual cai para 44,5%. O diretor de ensino superior da plataforma Quero Bolsa, Lucas Gomes, disse que a pesquisa confirmou com dados uma percepção inicial de que os efeitos da educação permanecem nas gerações seguintes. "A gente conseguiu notar essa relação clara de escolaridade e renda dos pais com o desempenho acadêmico dos filhos. Esse estudo mostra que, realmente, educação e renda têm um efeito geracional. Se você melhora para uma geração, filhos e netos também vão se beneficiar. Por outro lado, se pais e avós têm uma condição ruim, isso também acaba criando uma dívida histórica que a gente tem que lutar contra", afirmou. Gomes acrescenta que, em termos práticos, o que precisa ser feito é buscar a universalização do ensino e o avanço da escolaridade em todos os níveis. "Tem que ser feito um investimento em todas as áreas. Qualquer ganho que a gente conseguir entregar vai ter um efeito positivo", finalizou.

  • Crianças merecem cuidados especiais durante a pandemia

    Por Jonas Valente As orientações para evitar o contágio pelo novo coronavírus vêm sendo repetidas em diversos locais por autoridades e nos meios de comunicação. Mas as dúvidas sempre surgem. Uma delas refere-se a medidas e cuidados específicos que devem ser adotados para crianças. Apesar de ser a faixa etária com menor incidência, já há casos confirmados e mortes desse segmento da população. Além disso, por terem maior índice de manifestações assintomáticas, crianças podem ser vetores de transmissão para públicos mais suscetíveis de contaminação e evolução do quadro de saúde da covid-19. Assim, os cuidados com essa faixa servem tanto para proteger essas pessoas quanto os que estão ao seu redor. Uma cartilha do Ministério da Saúde recomenda que pais expliquem às crianças o que está ocorrendo com a pandemia, a seriedade da situação e o que é o coronavírus. O diálogo é importante para lidar com sentimentos como insegurança e medo, decorrentes das mudanças que surgem neste novo momento. Nesse papel educativo, acrescenta o documento, os pais devem apresentar aos filhos as medidas necessárias para a sua proteção e de quem está próximo, como familiares, especialmente os que integram os chamados grupos de risco. O documento tem linguagem adaptada para crianças e adolescentes e pode servir como material informativo, a ser disponibilizado pelos pais a seus filhos e familiares. Ele traz conteúdos sobre o coronavírus e aborda formas de prevenção, mostrando dúvida comuns sobre higienização e significados de termos que ganharam visibilidade, como nomes das autoridades de saúde, pandemia e sintomas. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, não há evidências, até o momento, de transmissão pelo leite materno. Nos raros casos de recém-nascidos com covid-19 não há evidência de transmissão vertical (da mãe para o filho). Por isso, a entidade afirma que é desnecessário alterar essa prática entre mães e filhos. Crianças infectadas Segundo a coordenadora do Serviço de Epidemiologia e Controle de Infecção Hospitalar do Centro de Imunizações do Hospital Pequeno Príncipe, no Paraná, Heloísa Giamberardino, para o caso de crianças acometidas da doença é importante ficar em ambiente arejado, não receber visitas e evitar contato com pessoas mais velhas. A especialista destaca que é importante lidar com as características dessa idade. “A criança não tem noção de higiene como um adulto pode ter, por isso é importante não expor outras pessoas ao contato com ela”, alerta Giamberardino. Quem estiver junto da criança deve estar sempre com máscara de proteção. Após banho ou troca de fralda, é fundamental fazer a higiene das mãos, além de lavar lençóis e roupas da criança separadamente. “É bem importante limpar com álcool as superfícies do quarto e dos locais que a criança usa", recomenda a médica. Profissionais A Sociedade Brasileira de Pediatria, em outro comunicado sobre o tema divulgado no dia 31 de março, traz uma série de recomendações para médicos. O documento orienta que os profissionais reforcem as medidas de higiene e a importância da quarentena. Os fluxos em ambulatórios e clínicas devem ser reorganizados, com horários marcados, para evitar presença em salas de espera. Assim como outras especialidades, é possível e recomendável recorrer ao uso de tecnologias, como a telemedicina. Quando o profissional apresentar sintomas, deve buscar atendimento médico e diagnóstico para confirmar ou não a contaminação pelo vírus. Outras doenças A SBP também alerta que é importante manter o cuidado com outras doenças, especialmente as síndromes gripais nestes meses de outono e inverno. Isso envolve fazer a vacinação e manter a imunização contra outros vírus em dia.

  • Educação: entenda como serão o novo Saeb e o Enem Seriado

    Por Mariana Tokarnia A partir do ano que vem, estudantes do 1º ano do ensino médio de todas as escolas do país, públicas e privadas, farão a primeira prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) seriado. A nota, junto com o desempenho obtido posteriormente pelos estudantes no 2º e 3º ano, poderá ser usada para ingressar no ensino superior. O exame foi criado esta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A autarquia tornou o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) anual. A prova, que atualmente é aplicada de dois em dois anos a estudantes do 2º, 5º e 9º anos do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio, passará a ser feita por todos os estudantes do país, de todas as séries, a partir do 2º ano do ensino fundamental. O novo Saeb, será implementado aos poucos. O 1º ano do ensino médio será o primeiro a ser incorporado, em 2021. O Inep pretende também usar os resultados do exame não apenas para verificar a qualidade das escolas, como é feito hoje, mas para possibilitar o ingresso em universidades. Por causa da nova função, o Saeb aplicado aos estudantes do ensino médio ganhará um nome, Enem seriado. Nessa etapa, a prova será digital, feita em tablets, que serão distribuídos pelo Ministério da Educação. O conteúdo do Enem seriado deverá estar organizado de maneira semelhante ao Enem tradicional, em quatro áreas de conhecimento: matemática, linguagens, ciências da natureza e ciências humanas. Será usado o mesmo método de correção, chamado  teoria de resposta ao item (TRI). A reportagem conversou com o presidente do Inep, Alexandre Lopes, sobre as mudanças que foram anunciadas e sobre como serão as novas provas. Segundo ele, como a avaliação vai ser implementada aos poucos, apenas em 2024 os estudantes que ingressarem no ano que vem no ensino médio poderão usar as notas para concorrer a vagas na universidade. Leia principais trechos da entrevista feita pela Agência Brasil: Agência Brasil: Por que o Inep decidiu tornar o Saeb anual?  Alexandre Lopes: A gente quer mudar o enfoque, o objetivo agora é chegar na escola. O Saeb anterior era avaliação de sistema, que ocorria a cada dois anos. Só nos anos finais. Era uma coleta de informações. Agora, queremos fazer essa avaliação, mas o nosso objetivo maior é dar informação ao professor, à família, à escola, em tempo hábil, para que eles possam fazer as intervenções pedagógicas mais rápido. A família vai saber que o filho fará a prova todo ano e receberá o boletim, vai saber o que está acontecendo com o aluno e poderá comparar o que está ocorrendo com o seu filho, com as demais escolas do município e do Brasil inteiro. O que a gente quer? Que a família participe mais do dia a dia da vida da escola. O professor também [terá mais informações]. Ele vai saber como recebe o aluno e como entrega no fim do ano. Com isso, poderá fazer uma autoavaliação de como estão as aulas dele e procurar melhorar. Por isso, a gente precisa fazer a prova de todos os anos e para todos os alunos. Esse é o objetivo da avaliação externa. Ter uma avaliação padronizada, comparada com outras escolas, outros estados e com o Brasil inteiro. Como a gente usa a TRI, as provas são comparáveis ano a ano, a escala é a mesma. O diretor vai saber se aquelas medidas que adotam na escola estão, ano a ano, melhorando. Em vez de ter de esperar os resultados, agora, todo ano, o professor terá uma avaliação dos seus alunos. Agência Brasil: Hoje o Saeb avalia os conhecimentos em português e matemática. Mais recentemente, foram aplicadas, em forma de amostra, questões de ciências. O que será cobrado nessa nova prova?  Alexandre Lopes: Competências e habilidades. São as áreas de conhecimento que estão previstas na BNCC [Base Nacional Comum Curricular] A partir dessa base, vamos gerar as matrizes de provas e produzir os itens.  A gente quer aproximar o modelo de avaliação daquilo que existe no exterior, como, por exemplo, o Pisa [Programa Internacional de Avaliação de Estudantes]. Os itens do Pisa são mais sofisticados. Isso é que queremos levar para a nossa avaliação. [Queremos] melhorar a qualidade dos itens de prova que fazemos. Como a prova é digital [no ensino médio], então, a gente vai poder começar a fazer itens mais sofisticados, para aferir os conhecimentos dos alunos em relação às competências e habilidades que estão previstas. As provas serão por área de conhecimento, como no Enem, que tem ciências da natureza, ciências humanas, linguagens e matemática. Essa avaliação tem que ser utilizada por todos os professores, não somente de português e matemática. Tem que ser utilizada também pelos de química, física, história, geografia, etc [disciplinas], que compõem essas áreas do conhecimento. Agência Brasil: Haverá metas de aprendizagem? Atualmente, o Saeb é usado para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que é o mais importante indicador escolar de qualidade da educação. Hoje, há metas previstas para esse índice. Como será com o novo Saeb? Alexandre Lopes: O programa de metas termina em 2024. Ano que vem é o último ano de aplicação do Saeb tradicional. É o momento da sociedade repactuar as metas de ensino. O que estamos mostrando para a sociedade é que o sistema de avaliação vai mudar. O que vai ser avaliado agora é diferente. É um passo de cada vez. A partir da definição do modelo de avaliação, a gente vai passar a discutir - e esse é um trabalho mais até do MEC, e talvez do Inep, junto com a sociedade - uma repactuação com a sociedade. Onde queremos chegar nos próximos dez, 20 anos? [Serão] novas metas, com o indicador que vai ser revisitado. Agência Brasil: Como será implementado o novo Saeb? Alexandre Lopes: Ano que vem começa no 1º ano do ensino médio. Em 2021, a gente vai ter a aplicação do Saeb tradicional, da maneira como já e feito, no 2º ano, 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e no 3º ano do ensino médio, em papel, normal. Não vamos mudar isso. Vamos acrescentar o 1º ano do ensino médio. No ano que vem, todos os alunos das escolas públicas e privadas do 1º ano do ensino médio vão fazer o novo Saeb em tablet. Em meio digital. A partir do momento que entra um ano, ele não sai mais, então em 2021 entra o 1º ano do ensino médio. Em 2022, 2023, 2024, etc, vai ter sempre aplicação para o 1º ano. Em 2022, entra o 2º ano e, em 2023, o 3º. Vamos também implementar [o novo Saeb] no ensino fundamental. Temos um cronograma, mas por causa da substituição que houve no MEC, com a nova secretária de Educação Básica, Ilona Becskeházy, vou revalidar o cronograma para ver se ela está de acordo. Preciso conversar para saber se a ordem de implementação no ensino fundamental atende às necessidades da nova secretária. Agência Brasil: Sabemos que nem todas as escolas possuem tablets, como será o acesso à avaliação? Alexandre Lopes: Nós vamos fornecer os equipamentos. O modelo de aplicação não é um modelo do Enem, que o aluno vai em um fim de semana a um local de prova e faz o exame. O modelo de aplicação é um modelo Saeb, que é o mais barato que temos. Levamos o equipamento para a escola, o aluno faz prova na própria escola ao longo de várias semanas. Então, o mesmo equipamento é utilizado por vários alunos. Agência Brasil: Em termos de números, vamos passar de quantos alunos que fazem hoje o Saeb para quantos fazendo a nova avaliação?  Alexandre Lopes: Vão ser todos os alunos das escolas públicas e privadas. Do 2º ano do fundamental ao 3º do médio, totalizando 35 milhões de alunos. No ano passado, o Saeb foi aplicado para 6 milhões. Agência Brasil: Para ampliar a avaliação serão necessárias mais questões e, para isso, imagino, a publicação de editais para convocar professores para a elaboração. Como o Inep está se organizando? Como fica o orçamento da autarquia? Alexandre Lopes: Para este ano, de 2020, não precisamos de nenhum recurso adicional. O orçamento do Inep é suficiente para a execução das atividades preparatórias do novo Saeb. Precisamos apenas para a aplicação da prova no ano que vem. Então, vamos pedir orçamento para 2021. A gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia para, primeiro, reconhecer que o quadro de servidores do Inep é formado de carreiras típicas de Estado. Fazemos o Enem, calculamos o Ideb, fazemos o Censo, o Enade [Exame Nacional de Desempenho de Estudantes], avaliações in loco nas instituições de ensino superior, nós fazemos publicações. As atividades do Inep são estratégicas, cruciais para a educação brasileira. Segundo ponto, é preciso que a gente faça concurso público para o Inep. Eu sei que é difícil, é demorado, mas a gente vai começar a conversar com o Ministério da Economia sobre isso porque o que dá base, o que dá continuidade a esse trabalho, são os servidores do Inep. Não dá para fazer com servidores externos. Então, precisamos fazer um concurso. Mas não é um trabalho para ser feito só com os servidores. Não preciso fazer um concurso público grande, enorme, não é esse o objetivo. Nós vamos fazer, que a lei permite, é trazer servidores dos estados e municípios, cedidos, temporariamente, como prevê a legislação, com salário pago na origem, pelo ente que está cedendo. Eles virão aqui construir junto com a gente esse novo Saeb. Vamos capacitar esses professores na produção de itens, com a TRI, e eles vão ajudar a produzir esses itens. Depois, voltam para seus estados e municípios como multiplicadores do conhecimento que adquiriram aqui. Agência Brasil: Esses professores serão, então, os responsáveis pela elaboração de todos os itens?  Alexandre Lopes: Eles vão trabalhar junto com a nossa equipe, sob supervisão dos servidores do Inep, na produção de itens, na logística de aplicação, nos vários serviços que compõem a elaboração do novo Saeb. Agência Brasil: Quanto precisará ser investido?  Alexandre Lopes: O custo estimado para a realização dessa prova no 1º ano do ensino médio é de R$ 300 milhões. Mas é importante entender que o custo é decrescente no tempo. Por que isso? Vamos aplicar em 2021 para os 2,7 milhões de alunos que existem no 1º ano do ensino médio. Em 2022, quando formos aplicar para o 2º ano, não serão R$ 600 milhões porque já estarei com os equipamentos na escola, com aplicadores na escola. Não vou precisar dobrar a quantidade de equipamentos. Depois que implementar do 2º do fundamental ao 3º do médio e tiver todos os equipamentos, o custo passa a ser só de manutenção e reposição. O custo passa a ser de aplicação, não tem mais investimento. Nesses anos de implementação, há custo de investimento, de garantia de equipamentos. O custo é decrescente, começa mais alto porque há investimento, e depois é decrescente. Há aproveitamento de equipamentos e pessoal. Agência Brasil: Em relação ao ensino médio, como o Enem seriado vai ser usado para o ingresso no ensino superior?  Alexandre Lopes: O Enem seriado é a prova do Saeb aplicada no ensino médio. Não é uma prova a mais. Com o resultado do 1º, 2º e 3º ano, vamos construir uma nota, uma proficiência. Com essa nota, o aluno vai se candidatar a instituições de ensino superior. São vagas diferentes. A nota não vai ser comparada à nota do Enem. Você terá um percentual de vagas reservado para o Enem tradicional e um percentual para o Enem seriado. Será mais uma opção de acesso à faculdade. Esse processo de avaliação seriada existe em alguns lugares, como Brasília [como forma de ingresso na Universidade de Brasília (UnB)] e Pernambuco [na Universidade de Pernambuco (UPE)]. Mas, isso não está disponível para todos os alunos do país. Com o Enem seriado, estamos levando essa possibilidade de o jovem usar notas do 1º, 2º e 3º ano para todo o Brasil. Esse é o diferencial. É uma forma de inclusão, é algo a mais. Agência Brasil: Quando o Enem seriado começa a valer para ingressar no ensino superior? Alexandre Lopes: [O Enem seriado] começa no ano que vem, esses alunos vão concorrer a vaga nas universidades em 2024. Farão as provas no 1º, 2º e 3º anos, receberão um conceito e, com ele, vão concorrer a vagas. Como a prova é feita no fim do ano, eles farão em 2023 e concorrerão [a vagas em universidades] em 2024. Se tiverem um bom conceito poderão entrar direto na faculdade. Podem também fazer o Enem. O Enem [tradicional] permanece, não existe previsão de acabar com o Enem. Agência Brasil: Uma das discussões em relação a qualquer tipo de avaliação em educação é o que de fato ela é capaz de medir e de que forma influencia no que é ensinado em sala de aula. Isso porque, uma vez que todos os alunos fazem uma prova no fim do ano e essa prova serve para medir o aprendizado, as escolas tendem a ensinar os estudantes a fazer essa avaliação. O conteúdo todo se volta para a prova. Como o Inep vê essa questão?  Alexandre Lopes: A gente só conhece aquilo que sabe medir. O que a gente não mede, não conhece. Existe hoje um desconhecimento muito grande, principalmente por parte da família, do que acontece na escola, então, o que estamos fazendo é levando informações e conhecimento para propiciar maior interação entre a família e a escola. Estamos levando uma informação para o professor, para o diretor, oferecendo informação. Estamos oferecendo uma coisa que muitas pessoas querem e não têm - um conjunto de informações que poderá ajudar na aula, ajudar os diretores. Eu acredito no aspecto positivo da avaliação externa. Entendo, conheço esses posicionamentos, mas acho que, para o Brasil de hoje, é importante que se conheça um pouco mais a realidade das escolas para que as medidas, as intervenções pedagógicas, sejam realmente eficientes. Acho que é importante ter esse papel da avaliação externa. Pode ser que daqui a 20, 30 anos, essa realidade seja diferente. Para o Brasil de hoje, nós entendemos que é importante.

  • Campanha quer incluir maternidade como experiência no currículo

    Por Ludmilla Souza Uma organização não governamental (ONG) a favor da maternidade, que atua em diversas frentes, começou uma campanha essa semana em que convida as pessoas que têm filhos a marcarem essa experiência de #serpai e #sermãe no perfil do LinkedIn, atualmente a maior rede social profissional do mundo. A ONG Somos Mães trabalha para a democratização da informação falando com mais de 280k pessoas nas redes online @somosmaesevc (IG e Face). Para aderir à campanha, basta inserir uma nova experiência no perfil, marcar como cargo mãe ou pai, e explicar como essa “função”, em tempo integral, agregou em sua vida. O objetivo, segundo a entidade, é causar orgulho, empoderamento, humanização e ver a união das forças profissionais e das forças pessoais, lado a lado. “Além de se autovalidar, você valida outro pai e outra mãe, fazendo com que, ao verem o seu perfil, também se sintam seguros para reconhecer suas experiências de parentalidade. Assim, ajudamos a inibir movimentos que possam constranger ou prejudicar mães e pais nos ambientes de trabalho, pelo simples fato de exercerem esse papel. Juntos podemos fortalecer a #culturafamilyfriendly e facilitarmos que o mundo compreenda que ser mãe e ser pai é potência”, explica a responsável por projetos e ações in company, Anne Bertoly. Engajamento real Ela conta que o movimento ainda é simples e um pouco tímido, com impulsionamento manual, e trabalha o engajamento real no “um a um”. “Em nossos primeiros contatos, vêm à tona o que o senso comum nos faz acreditar, ao passo que nos aproximamos da parentalidade, consequentemente, nos afastamos da nossa vida profissional”. Segundo Anne, o movimento é sobre ser espaço para que a cultura family friendly evolua e ganhe forças. “Trabalhamos para que o processo de desenvolvimento a partir da parentalidade seja algo natural, positivo e que pode (e deve) ser declarado”, disse. Ela conta que, apesar da ideia ser bem recebida por profissionais, ainda há um certo medo em prejudicar suas carreiras ao marcar a parentalidade como uma experiência relevante no perfil do LinkedIn. “O exercício da parentalidade é um dos grandes portais de desenvolvimento da vida, e que, conforme vivemos os desafios desse papel, fortalecemos ou conquistamos novas habilidades, que, diferente do que muitos pensam, carregamos com a gente para todas as esferas da nossa vida, incluindo a profissional”, comentou. Segundo Anne, mães e pais contam que, depois que seus filhos chegaram, se tornaram pessoas mais focadas, objetivas, organizadas, criativas, produtivas, conscientes, empáticas e citam muitas outras habilidades. Em sua experiência nas empresas, Anne revelou que não só mães e pais contam com orgulho quais foram as suas conquistas nesse papel, mas gestores que lideram equipes em empresas que acolhem as vidas pessoais dos seus colaboradores dizem que nesses ambientes é possível identificar aumento na produtividade. “E maior engajamento e muitos ganhos na retenção de talentos que, talvez, surjam mesmo a partir desses momentos da vida”, ponderou. Para ela, essas constatações são pontuais. “A verdade é que mães (principalmente e disparado na frente desse ranking) ou mesmo pais, sofrem constantemente algum tipo de constrangimento nos seus ambientes de trabalho, ou mesmo são demitidos pelo simples fato de terem filhos”. Anne orienta que, se uma empresa quer ser family friendly, seu movimento deve partir do olhar individual, da proximidade com o colaborador e da compreensão do seu movimento. “É a partir desse lugar, onde a empresa decide se comportar como facilitadora também dos processos pessoais dos seus colaboradores, que acordos adequados e sustentáveis podem ser feitos, considerando recursos disponíveis para ambos – empresa e funcionário”, comentou. Licença maternidade Ela cita um exemplo simples do que pode ser feito: no fim do período de licença maternidade ou paternidade de um colaborador, o empregador pode ouvir como está a adaptação dele e de sua família nessa fase, saber quais são as necessidades deles, ajudar a encontrar a creche ou o sistema adequado para os cuidados com o bebê. “Talvez uma consultoria de amamentação valha até mais do que um lactário! Como saber? Perguntando! E aí você acha que a empresa se vê obrigada a atender todas as demandas? Não! É acolher um ao outro numa conversa real sobre o que é possível fazer”, argumentou. Anne disse, ainda, que a campanha é uma onda de apoio para um mundo mais humanizado. “Esperamos que cada vez mais mães e pais se sintam encorajados a assumirem orgulhosos sua parentalidade, e que juntos possamos inibir ações que constrangem essas pessoas, só por exercerem esses papéis, e que, num futuro próximo, todos se sintam acolhidos pelo que são sem prejuízos criados pelos senso comum e conclusões precipitadas, que fazem todos perderem, os indivíduos, as empresas e a sociedade”, acredita.

  • Brasil ultrapassa 10,6 mil mortes por Covid-19 com 155 mil casos.

    Por Pedro Peduzzi O Brasil registrou mais 10.611 casos confirmados de covid-19, passando dos 145.328 divulgados ontem (8) para 155.939, segundo atualização divulgada hoje (9) pelo Ministério da Saúde. O número de óbitos está em 10.627. São 730 a mais do que as 9.897 registradas ontem. Já a taxa de letalidade se manteve em 6,8%. Ainda segundo o levantamento, há  61.685 pessoas recuperadas (39,6%) e 83.627 pessoas sob acompanhamento (53,6% do total). Do total de óbitos acrescidos ao levantamento apresentado neste sábado, 234 foram datados dos últimos três dias. Há ainda um total de 1.880 óbitos sendo investigados, podendo ter ou não relação com a covid-19. A região que apresenta maior número de casos é a Sudeste (68.875 casos), seguida da Região Nordeste (49.356); Norte (25.565); Sul (7.650); e Centro-Oeste (4.493 casos). São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (3.608). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.653), Ceará (1.062), Pernambuco (972) e Amazonas (962). Além disso, foram registradas mortes no Pará (578), Maranhão (355), Bahia (196), Espírito Santo (172), Minas Gerais (118), Paraíba (124), Alagoas (114), Paraná (107), Rio Grande do Sul (95), Rio Grande do Norte (87), Santa Catarina (64), Amapá (69), Goiás (47), Rondônia (41), Acre (39), Piauí (38), Distrito Federal (39), Sergipe (33), Roraima (18), Mato Grosso (16), Mato Grosso do Sul (11), e Tocantins (9).

  • Conflito entre vizinhos em Vilhena termina com 4 baleados.

    Fonte: Rota Policial News O tiroteio foi registrado no final da tarde deste sábado (9), na rua 102-03 no residencial Maria Moura, na cidade de Vilhena. De acordo com o apurado, o homem por apelido Huck estava em um veículo Volkswagen Gol e acompanhado do pai, que estava ao lado de uma motocicleta Honda CG Titan de cor preto e ambos passaram o dia ingerindo bebidas alcoólicas, incomodando vizinhos. Passou o dia e Huck passou a discutir com o vizinho, derrubando o muro da casa, momento em que foi até o carro e se apossou de uma arma do tipo escopeta, calibre 12 e efetuou dois disparos contra o vizinho da frente, atingindo uma garotinha de 04 anos que estava brincando com uma boneca, e sua mãe. Neste momento, ao ver a filha e a esposa sendo alvejada, o morador por apelido “Cabelo”, correu para dentro de casa e se apossou de um revólver, saindo para fora na sequencia, ocasião em que Huck estava dentro do carro e iniciava fuga. Cabelo efetuou diversos disparos contra Huck, que foi baleado dentro do carro e mesmo assim empreendeu fuga, acessando a avenida Perimetral e seguindo sentido BR-174, foi desfalecendo devido ao sangramento, perdeu o controle da direção e atingindo o mercado Avenida, quase atropelando o comerciante. Após alvejar Huck, o atirador por apelido Cabelo foi até a casa para socorrer sua esposa e filha, momento em que o pai de Huck teria discutido com ele, ainda em cima da moto, ocasião em que ele alvejou a cabeça do homem que estava sobre a referida moto, atingindo a cabeça da vítima e transfixando. Foi após isto, que Cabelo socorreu a esposa e a filha encaminhando-as ao pronto-socorro do Hospital Regional, fugindo do local na sequencia. A Polícia Militar deslocou diversas radiopatrulhas para avenida Perimetral e para a rua 102-03, sendo que os locais foram isolados e preservados para perícia da Polícia Técnico-Científica (POLITEC). A unidade de resgate do Corpo de Bombeiros Militares encaminhou Huck e seu pai em estado grave ao pronto-socorro do Hospital Regional. Momentos depois, um homem foi socorrido em uma das casas apresentando ferimentos na perna. Ele que tem problemas de saúde e no momento do tiroteio teria caído e sofrido o ferimento.

  • Já são 12. Vilhena tem mais 4 casos de Covid-19 confirmados.

    Fonte: Secretaria Municipal de Saúde Vilhena registrou quatro novos casos confirmados de covid-19 neste sábado, 9. Além disso, 4 novos casos suspeitos foram identificados. A cidade recebeu também 7 resultados negativos de exames. Dessa forma, Vilhena marca até as 19h de hoje: 12 casos confirmados, 21 casos suspeitos e 83 descartados. Os quatro casos positivos são três mulheres de 18, 23 e 27 anos, além de um homem de 34 anos. Os suspeitos são quatro homens de 24, 44, 60 e 94 anos. Por sua vez os resultados negativos são de quatro homens de 29, 32, 40 e 94 anos, bem como três mulheres de 19, 25 e 43 anos. Não há nenhum caso suspeito ou confirmado internado na Central de Atendimento à Covid-19. Nenhum dos outros casos suspeitos apresenta sintomas graves. Assim, todos os suspeitos receberam recomendação de permanecer em quarentena domiciliar enquanto continuem com sintomas leves ou assintomáticos, bem como de manter constante comunicação com a Vigilância Epidemiológica. Todos podem fazer denúncias de descumprimento de normas de Saúde pelos números: 190 (24h) ou 3322-1936 (7h às 17h30). O Boletim do Governo do Estado não havia sido publicado até a edição do Boletim de Vilhena, mas o Ministério da Saúde revelou que Rondônia tem 1.263 casos confirmados e 41 óbitos. No Brasil o número de casos confirmados já ultrapassou 156 mil, com 10,6 mil mortes e taxa de letalidade de 6,8%. No mundo são 4,1 milhões de casos confirmados e 280 mil mortes. Número de Casos de Coronavírus (covid-19) em Vilhena Confirmados: 12 Suspeitos: 21 Internados: Descartados: 83 Curados: 3

  • Mundo tem 3,8 milhões de casos de covid-19; Brasil é 6º em mortes

    Por Jonas Valente O acumulado de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus em todo o mundo chegou a 3,8 milhões. O balanço foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na manhã deste sábado (9). Há uma semana eram 3,2 milhões de casos, o que representa um aumento de 20%. Há um mês, havia 1,43 milhão de casos. Em 30 dias, o acréscimo foi de 265%. As mortes chegaram a 265,8 mil em todo o planeta. Há uma semana, eram registrados 230,1 mil óbitos. Em sete dias, o crescimento foi de 15%. Há um mês, a OMS anunciava 85,7 mil mortes. De lá até agora, o índice mais do que triplicou. A pandemia está concentrada sobretudo na Europa e nas Américas. O primeiro continente concentra 1,68 milhão de casos confirmados. Já a segunda região reúne 1,63 milhão de pessoas infectadas. Em seguida vêm a área definida como Mediterrâneo, com 246 mil, o Pacífico do Oeste, com 158 mil, o Sudeste Asiático, com 90,8 mil, e a África, com 40,5 mil. Brasil O Brasil assumiu a 6ª colocação em número de mortes, com 9,14 mil. O país só fica atrás da França (26,18 mil), Espanha (26,25 mil), Itália (30,2 mil), Reino Unido (31,24 mil) e Estados Unidos (69,88 mil). Em relação ao número de casos confirmados, o Brasil ocupa a 9ª posição no ranking mundial da OMS, com 135,1 mil. Acima do país estão Turquia (135,56 mil), França (136,57 mil), Alemanha (168,55 mil), Rússia (198,67 mil), Reino Unido (211,36 mil), Itália (217,18 mil), Espanha (222,85 mil) e Estados Unidos (1,24 milhão).

  • Acadêmicas de farmácia de Vilhena participarão de congresso nacional de Biotecnologia

    Fonte: Unesc As acadêmicas Claudia Paulino da Silva e Gabriela Ben da Silva submeteram com sucesso um trabalho para apresentação online em Congresso. O trabalho produzido pelas duas foi aceito para apresentação oral on-line curta no Congresso Online de Biotecnologia, Inovação e Comunidades do Conhecimento. O CONBIOTED será realizado entre os dias 11 e 15 de maio. As acadêmicas apresentaram os resultados obtidos para o Trabalho de Conclusão de Curso intitulado "Análise da Composição Centesimal e presença de microrganismos em polpas de açaí obtidas nos Municípios de Cerejeiras e Vilhena, Rondônia". O TCC teve a orientação do prof. Normandis Cardoso Filho. De acordo com o docente, “as acadêmicas estão coroando o fim de um ciclo de formação no curso de Farmácia com bastante sucesso e empenho, pois não desanimaram diante das condições atuais e buscaram de alguma forma apresentar o trabalho que haviam executado. Exemplos assim devem ser estimulados e divulgados, uma vez que a inovação está cada vez mais presente no cotidiano dos nossos estudantes”, ressaltou o professor Normandis.

  • Campanha da Polícia Civil vai reunir doadores de sangue em todo Estado

    Fonte: Governo de Rondônia Em colaboração com a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), que está com seu estoque de sangue praticamente a zero, a Polícia Civil de Rondônia encabeça e coordena, de segunda a sexta-feira, 11 a 15 de maio, um grande ato de doação por meio da campanha “Doar é um ato de amor, amor que se multiplica”, com apoio de várias entidades parceiras que têm o mesmo objetivo. De acordo com a delegada, Alessandra Paraguassu, diretora-geral adjunta da Polícia Civil (PC), o objetivo da campanha é socorrer a Fhemeron neste momento de crise sanitária provocada pela pandemia do novo coronavírus, que desabasteceu os estoques de sangue em todo Estado de Rondônia. A Polícia Civil conta com a parceria fundamental da Federação de Ciclismo de Rondônia e de uma faculdade privada de Rondônia nesta jornada de cidadania e solidariedade humana. Para o atendimento desta missão de solidariedade, o titular da PC, delegado Samir Fouad Abboud, encaminhou documento (Memorando-Circular nº 1/2020/PC-ASSCOM) a todas unidades da Polícia Civil do Estado, pedindo o engajamento do maior número possível de policiais voluntários para a doação de sangue, numa ação que classificou como ato de solidariedade e cidadania da instituição, de modo a colaborar direta e indiretamente com atendimento das necessidades da população, e principalmente dos que dependem da doação de sangue para restabelecer a saúde. REDE DE APOIO De acordo com a assistente social, Maria Luiza Pereira, que é responsável pela captação de doadores da Fhemeron há 22 anos, a Fundação está vivendo neste momento da solidariedade de instituições, entre outras, como a Polícia Civil de Rondônia, o Exército Brasileiro, a Força Aérea, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), e da ação de uma faculdade particular, que patrocina as camisetas para os doadores e oferece os serviços dos acadêmicos de biomedicina nos testes rápidos de hepatite. Ela explicou que com a crise na saúde pública, oriunda da pandemia do novo coronavírus, a situação da Fhemeron foi se agravando em decorrência do afastamento dos doadores tradicionais, preocupados com o contágio e a disseminação da Covid-19, e que por isso os estoques de sangue em todas as unidades de coleta da Fundação sofreram uma queda vertiginosa sem precedente nos seus níveis (estoque e coleta), o que demanda uma necessidade contínua do sistema geral de saúde (hospitais em todo Estado de Rondônia) para atender as emergência e as transfusões de sangue. “Por isso não podemos parar e pedimos o apoio dos doadores”, disse destacando que com o Decreto de Calamidade Pública, o horário de atendimento nas unidades da Fundação em Porto Velho e no Interior passou a ser das 7h15 às 12h, de segunda-feira a sábado.

  • Ambulâncias de resgate reforçam atendimento pré-hospitalar em Rondônia

    Fonte: Governo de Rondônia Três ambulâncias foram entregues na manhã desta sexta-feira (8), no Quartel do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBMRO), em uma solenidade sem a presença da tropa, atendendo às medidas de distanciamento social pela pandemia do novo coronavírus. As três viaturas de Resgate (UR) do tipo Unidade de Suporte Básico, serão destinadas aos municípios de Porto Velho, Cacoal e Vilhena. Foram adquiridas com recursos de emendas parlamentares compartilhadas e do Funesbom (Fundo Especial do CBMRO). O investimento das três unidades de resgate totaliza o valor de R$ 725.397,99 (setecentos e vinte e cinco mil, trezentos e noventa e sete reais e noventa e nove centavos). A ambulância que atenderá a população de Porto Velho foi adquirida com recursos de emendas dos deputados estaduais Alex Silva e Eyder Brasil, a de Cacoal com emendas dos deputados estaduais Adaílton Fúria e Cirone Deiró, e a de Vilhena com recursos do Funesbom. Estiveram presentes na solenidade o Secretário de Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), coronel José Hélio Cysneiros Pachá, representando o governador Marcos Rocha, o general de Brigada Luciano Batista de Lima e o deputado estadual Alex Silva, recepcionados pelo comandante geral do CBMRO, coronel Demargli da Costa Farias e pelo subcomandante geral, coronel Gilvander Gregório de Lima. De acordo com dados do Corpo de Bombeiros, em 2019, a corporação atendeu 25.455 ocorrências de assistência pré-hospitalar em todo o estado de Rondônia. A importância do serviço realizado por meio de ambulâncias de resgate foi destacada pelas autoridades no ato da entrega, principalmente diante da atual situação de enfrentamento ao novo coronavírus, tendo em vista que representam um importante reforço nos atendimentos à população.

  • Bancários da Caixa pedem descentralização de pagamento do auxílio emergencial

    Fonte: Fenae A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) formalizaram pedido de apoio aos nove governadores do Nordeste como uma das medidas defendidas pelas entidades para a solução do problema das filas e aglomerações em agências da Caixa. Além do envolvimento de outras instâncias no processo de pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 à população, a Fenae e a Contraf continuam insistindo com o governo para a realização de uma ampla e eficiente campanha de informação à sociedade, explicando, por exemplo, que muitos serviços podem ser feitos ou agendados por telefone, sem a necessidade de deslocamento até as agências. Nesta semana, gigantescas filas continuaram se formando na porta de unidades da Caixa, em diversos locais do país. Diante da omissão e da resistência do governo em descentralizar o pagamento do auxílio — concentrando na Caixa Econômica o atendimento a mais de 50 milhões de beneficiários (quantidade que pode chegar a 100 milhões de pessoas, quase metade da população brasileira) — as entidades sindicais enviaram ofício ao governador da Bahia, Rui Costa, presidente do Consórcio do Nordeste. No documento, a Fenae e a Contraf solicitam ajuda governamental para a organização das filas e redução dos riscos de contaminação das pessoas e também dos cerca de 50 mil bancários da Caixa à frente do atendimento à sociedade. “Os empregados da Caixa estão fazendo um trabalho essencial aos brasileiros, se desdobrando para atender a população como ela merece; reforçando o papel principal do banco, que é ser uma empresa pública com compromisso social”, destaca o presidente da Fenae, Sérgio Takemoto. “Já a direção da Caixa não tem adotado as medidas necessárias para evitar essas filas e aglomerações gigantescas, inaceitáveis”, acrescenta. No ofício ao Consórcio do Nordeste, a Fenae e a Contraf pedem o apoio dos governadores para a adoção da distância de segurança entre as pessoas, com organização de filas, demarcação de distanciamento em solo ou adoção de balizadores; uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) pelos bancários; higienização frequente das agências e oferecimento de álcool em gel e/ou água e sabão para empregados e clientes. Confira aqui a íntegra do ofício. FALTA DE PLANEJAMENTO A Fenae e a Contraf ressaltam que as aglomerações nas unidades da Caixa Econômica se devem à falta de planejamento do governo Bolsonaro. “Ineficaz na operacionalização do pagamento do auxílio emergencial”, afirma Sérgio Takemoto. Após pressão das entidades sindicais e associativas para o governo adotar medidas realmente eficazes à resolução das filas nas agências da Caixa, o Ministério da Cidadania anunciou, nesta quinta-feira (7), que os Correios deverão ajudar no cadastro do auxílio emergencial. Para o presidente da Fenae, além da participação dos Correios no cadastramento dos beneficiários, outra medida extremamente necessária é que o pagamento do auxílio seja descentralizado, compartilhado com outras instituições bancárias. “É importante colocar todos (os órgãos aptos) para fazerem o atendimento à população. Envolver as prefeituras, por exemplo”, defende Takemoto. Ao reforçar a necessidade de uma campanha informativa efetiva por parte do governo, o presidente da Fenae observa: “Grande parte da população procura a Caixa para tirar dúvidas, o que contribuiu para as aglomerações e o aumento do risco de contágio pela Covid-19”. A representante dos bancários no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, também considera importante a parceria com os Correios. “É uma decisão correta. Existem agências dos Correios em cidades onde não há banco e a empresa pública tem expertise para realizar esse serviço, por conta do banco postal”, enfatiza a conselheira. SEGUNDO LOTE Para o pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600, a direção da Caixa informou que adotará um novo cronograma “mais espaçado”. Segundo o banco, os pagamentos serão feitos de acordo com o mês de nascimento dos beneficiários. Dessa forma, os primeiros a receber serão os nascidos em janeiro e fevereiro e os últimos, novembro e dezembro. De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, a ideia é que este “espaçamento” se ajuste à capacidade de atendimento das agências e à demanda da população. Até o momento, mais de 50 milhões de brasileiros receberam o auxílio por meio da Caixa Econômica. Quase 100 milhões solicitaram o benefício pelo aplicativo Auxílio Emergencial. Destes, 56 milhões pedidos foram aprovados e 26 milhões, negados. O restante continua em análise. Como fazer o cadastramento ao auxílio O cadastramento ao auxílio emergencial pode ser realizado digitalmente pelo aplicativo “Caixa Auxílio Emergencial” e pelo site https://auxilio.caixa.gov.br/ A Caixa informa que o acompanhamento da solicitação está disponível somente por este site e pela Central Telefônica 111. É possível conferir, também, se o cadastro para receber o benefício foi aprovado. São dois aplicativos sobre o auxílio que podem ser baixados na loja de aplicativos de celulares (Android ou iOS): — Aplicativo Auxílio Emergencial: para fazer o cadastro; — Aplicativo Caixa Tem: para acessar informações sobre o Auxílio Emergencial, benefícios e programas sociais; além de informações ao trabalhador, como FGTS, Abono Salarial do PIS e Seguro-Desemprego. Beneficiários que recebem o Auxílio Emergencial pela Poupança Social Digital precisam fazer atualização na loja de aplicativos para ter acesso às novas funcionalidades da plataforma.

  • Rondônia chega a 1.222 casos de Covid-19; Vilhena tem 8 confirmados

    Por José Antonio Sant'Ana O Governo de Rondônia confirmou 126 novos casos de Covid-19 no estado, nesta sexta-feira (8). O número é um pouco menor que o da quinta-feira, quando foram registrados 158 casos. No total, Rondônia tem 1.222 casos confirmados com 39 mortes, duas a mais que no dia anterior. Dos casos confirmados nesta sexta, 103 foram em Porto Velho. Já Vilhena voltou a registrar mais 1 caso, totalizando 8. Ao mesmo tempo, dois dos pacientes positivos foram considerados curados. Além disso, 10 novos casos suspeitos foram identificados. A cidade recebeu também cinco resultados negativos de exames. Há apenas um internado em isolamento sem necessidade de respirador na Central de Atendimento à Covid-19.  Nenhum caso suspeito apresenta sintomas graves. Assim, todos os suspeitos receberam recomendação de permanecer em quarentena domiciliar enquanto continuem com sintomas leves ou assintomáticos, bem como de manter constante comunicação com a Vigilância Epidemiológica. Todos podem fazer denúncias de descumprimento de normas de Saúde pelos números: 190 (24h) ou 3322-1936 (7h às 17h30). Casos confirmados – 1.222 Pacientes recuperados – 256 Óbitos – 39 Pacientes internados na Rede Pública de Saúde – 97 Casos confirmados – 72 Casos suspeitos – 25 Testes Realizados – 4.663 Aguardando resultados do Lacen – 514 Os 1.222 casos confirmados para Covid-19 são nas seguintes localidades: 932 em Porto Velho; 120 em Ariquemes; 47 em Ji-Paraná; 20 em Urupá; 16 em Jaru; 13 em Ouro Preto do Oeste; 9 em Guajará-Mirim; 8 em Vilhena; 6 em Rolim de Moura; 6 em Cacoal; 5 em Candeias do Jamari; 5 em Primavera de Rondônia; 4 em Alto Alegre dos Parecis; 4 em Governador Jorge Teixeira; 4 em Alvorada do Oeste; 3 em Buritis; 3 em Mirante da Serra; 2 em Alto Paraíso; 2 em Espigão do Oeste; 2 em Nova Brasilândia do Oeste; 2 em Theobroma; 2 em Alta Floresta; 1 em Campo Novo; 1 em Cujubim; 1 em Itapuã do Oeste; 1 em Novo Horizonte do Oeste; 1 em Pimenta Bueno; 1 em Vale do Anari; 1 em São Felipe do Oeste.

  • STF suspende pagamento de pensão a ex-governadores de Rondônia

    Fonte: STF O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, restabeleceu os efeitos de liminar que suspendeu o pagamento de pensões vitalícias a ex-governadores de Rondônia ou a seus dependentes. O ministro entendeu que o valor vultuoso das pensões representaria enorme risco de lesão à ordem pública e econômica do estado. "Em tempos em que os entes da Federação, sem exceção, padecem de graves defasagens em seus sistemas previdenciários, a exigir a instituição de duras reformas, [...] revela-se um verdadeiro escárnio a situação revelada nestes autos", apontou Dias Toffoli. Em 2011, uma lei estadual extinguiu o pensionamento, porém, os beneficiários continuaram a receber os proventos, o que motivou uma ação civil pública. A 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho deferiu a suspensão dos pagamentos, o que levou a ajuizamento do pedido de liminar no Tribunal de Justiça rondoniense (TJ-RO) sustando os efeitos da decisão. Para o Toffoli, a decisão do TJ-RO afrontou a jurisprudência da Corte bem como o próprio sistema previdenciário, que é de caráter contributivo, segundo a Constituição Federal. Ele lembrou que aqueles cidadãos que desfrutavam polpudas aposentadorias e pensões jamais contribuíram para o sistema previdenciário do estado, agravando o sério quadro de déficit orçamentário da previdência local.

  • Covid-19: Brasil bate novo recorde de mortes nas últimas 24h, com 751

    Por Jonas Valente Com 10.222 novos casos confirmados, o Brasil chegou a 145.328 pessoas infectadas, um aumento de 7,5% em relação a ontem, quando foram registradas 135.106 pessoas nessa condição. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta sexta-feira (8). O número foi o segundo mais alto, abaixo apenas do recorde de quarta-feira(6), quando os novos casos atualizados somaram 10.503. O Brasil bateu novo recorde de mortes nas últimas 24h, com 751. A marca de 9.897 representou um acréscimo de 8,2% em relação a ontem, quando foram contabilizados 9.146 falecimentos. O número levou a um novo patamar, depois de uma semana na casa dos 600 óbitos ao longo da semana. A letalidade ficou em 6,8%. Segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta noite, até hoje foram identificadas 107 mil hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), cerca de 606% em relação ao mesmo período do ano anterior. Deste total, 27.086 são por covid-19, sendo 37.101 classificados como não especificados e 38.096 em investigação. Ou seja, o número de hospitalizações pode crescer caso essas investigações atestem o diagnóstico de infecção com o novo coronavírus. Sobre o perfil das hospitalizações por covid-19, 54,8% são brancos, 36,3% são pardos, 6,7% são pretos, são 1,9% amarelos e 0,3%, indígenas. Leitos Na entrevista coletiva no Palácio do Planalto, a secretária substituta de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Cleusa Bernardo, explicou que o órgão não conseguiu êxito nos editais para a contratação de dois mil novos leitos anunciados no mês de abril. Até o momento, foram locados 540 leitos aos estados. “A empresa que tinha feito o compromisso de entregar 2.540 leitos não conseguiu. Já estamos no 3º edital para entregar o restante”, explicou. Além disso, também não saiu, até o momento, o levantamento de ocupação de leitos. No dia 14 de abril, o ministério editou norma que obriga os hospitais a fornecerem essas informações às respectivas secretarias de saúde. “Em relação à disponibilização dos leitos, está prevista para semana que vem um painel em que vamos colocar os dados. Dos hospitais, já tivemos preenchimento do sistema por 416 unidades. E por que a dificuldade? Porque os hospitais estão sobrecarregados nos atendimentos. Não é fácil para eles ter tempo de fazer essa informação, eles estão encontrando dificuldades”, justificou Cleusa Bernardo. De acordo com a gestora, foram habilitados novos 116 leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTI). Para cada um, a receita diária será de R$ 1,6 mil. A habilitação consiste no custeio pelo governo federal de leitos abertos pelos estados e municípios. Uma lista de quantos leitos cada estado recebeu pode ser conferida no site do MS (https://www.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/46855-ministerio-da-saude-habilita-mais-116-leitos-de-uti).

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