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- Brasil é 8º país mais afetado pelo novo coronavírus
Por iG Último Segundo A Universidade John Hopkins anunciou hoje, 7, que, por ter ultrapassado os 135 mil casos de Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus , passou a ser o 8º país mais afetado pela doença. O país latino-americano ultrapassou a Turquia, que registra 133.271 infectados. O epicentro da pandemia no mundo segue sendo os Estados Unidos, com 1.252.911 casos confirmados, seguido pela Espanha, com 221.441; Itália, com 215.858; e Reino Unido, com 207.973. Este último se tornou o segundo país com o maior número de mortes, atrás apenas dos EUA. A lista segue com Rússia no quinto lugar, com 177.160 infectados; a França em sexto, com 179.914; e a Alemanha em sétimo, com 169.430. De acordo com dados oficiais divulgados hoje pelo Ministério da Saúde do Brasil, 9.888 foram infectadas pela Covid-19 no último dia. Em questão de número de mortes, o país registra 9.146 no total, sendo que 610 foram registradas nas últimas 24 horas. No entanto, 227 das mortes aconteceram nos últimos três dias. Essa informação evidencia a questão das subnotificações que acontecem no país. Por esse motivo, nem todas as mortes são registradas no momento da morte, e os números podem representar óbitos que aconteceram 30 dias antes de serem registradas. Situação dos estados O epicentro da doença no Brasil segue sendo a cidade de São Paulo, com 39.928 casos e 3.206 óbitos. O Rio de Janeiro aparece em seguida, com 14.156 infectados e 1.394 vítimas fatais, e depois o Ceará, com 13.888 casos e 903 mortes. O Pará ultrapassou as estatísticas do Maranhão. O primeiro estado conta com 5.524 casos e 410 mortes, e o segundo tem 5.389 infectados e 305 mortes. O Nordeste do país tem registrado avanço em seu território, e os números de infectados dessa região representa 31,2% de todo o Brasil. A porcentagem representa o dobro dos números que foram reportados há um mês, que era de 17,6%. Fonte: undefined - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2020-05-07/brasil-e-8-pais-mais-afetado-pelo-novo-coronavirus.html
- Mais de 1.200 profissionais de saúde são convocados em Rondônia
Por Anayr Celina Um mês depois da primeira convocação de 266 profissionais de saúde para o enfrentamento do coronavírus, o Governo de Rondônia já soma oito editais, o mais recente foi o nº 72, de terça-feira (5), que convocou mais 203 profissionais. Ao todo, 1.202 foram chamados em apenas um mês, um feito histórico, para ajudar no enfrentando à pandemia. Segundo a coordenadora de Recursos Humanos da Sesau, Neucila Baratto, embora Rondônia se destaque de outros estados por agir rápido, antes mesmo do surgimento dos primeiros casos, há a necessidade de profissionais para atuação no combate à pandemia, assim como se tem visto no mundo todo. “O número alto de convocações reflete no aumento de desistências por parte dos profissionais. De 697 profissionais convocados até a 5ª chamada, apenas 325 tomaram posse. Os outros 372 deixaram a vaga, o que nos entristece diante do atual cenário”, lamentou a coordenadora. Ainda segundo a coordenadora, além das desistências pelas vagas, alguns candidatos apresentam-se com problemas na documentação, o que torna o processo de admissão inviável. “Nós aumentamos as equipes de trabalho para dar conta da demanda. Estamos atendendo os candidatos via internet e pedimos que, aqueles que ainda não possuem registros profissionais, procurem seus respectivos conselhos e regularizem-se”. No último edital, as vagas foram para o preenchimento dos cargos de assistente social, auxiliar de serviços gerais, biomédicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, médicos de diversas especialidades, técnicos em enfermagem, laboratório, nutrição e dietética e radiologia, nos municípios de Porto Velho, Buritis, Cacoal, São Francisco do Guaporé e Extrema, de acordo com a necessidade. De acordo com o chamamento, o prazo do último edital era de 12 horas para enviar a documentação, a partir da publicação, mas aqueles candidatos que entraram em contato com a Sesau possuem um prazo maior de espera. “Devido a necessidade desses profissionais, aqueles que apresentaram as devidas justificativas tiveram o prazo estendido”, frisou Neucila. O secretário da Sesau, Fernando Máximo, fala da importância desses profissionais. “Antes de ser secretário, eu também sou médico. Em meio a essa pandemia, necessitamos nos unir para salvar vidas. Peço a todos os profissionais que não desistam dessa luta justo quando mais precisamos”. Os profissionais que colocam-se à disposição para ajudar no enfrentamento ao coronavírus são chamados de guerreiros. O termo faz jus à luta em meio a uma guerra silenciosa que atinge o mundo. A esperança da população está nas mãos desses profissionais que, ao assumirem a missão, recebem treinamentos, orientações e equipamentos de proteção individual. “Nós estamos em um momento de grande necessidade, por isso a importância de convocar novos profissionais, principalmente médicos. Todos recebem treinamentos e orientações necessárias para ajudar no combate à Covid-19. Contamos com a ajuda desses profissionais que serão lembrados no futuro por este grande feito”, ressaltou Neucila Baratto.
- IPCA registra deflação de 0,31% no mês de abril
Por Vitor Abdala O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial, registrou deflação (queda de preços) de 0,31% em abril deste ano. A taxa é a menor variação mensal do IPCA desde agosto de 1998 (-0,51%). Em março deste ano, havia sido registrada inflação de 0,07%. Já em abril de 2019, a taxa havia ficado em 0,57%. Dados foram divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com o resultado, o IPCA acumula taxas de inflação de 0,22% no ano e de 2,40% nos últimos 12 meses. A principal contribuição para a deflação de abril veio dos transportes, que teve queda de preços de 2,66% no mês. A queda foi puxada principalmente pelos combustíveis (-9,59%). A gasolina recuou 9,31%, o etanol, 13,51%, o óleo diesel, 6,09% e o gás veicular (-0,79%). Outros cinco grupos tiveram deflação: artigos de residência (-1,37%), saúde e cuidados pessoais (-0,22%), despesas pessoais (-0,14%), habitação (-0,10%) e comunicação (-0,20%). Educação não teve variação de preços. Por outro lado, os alimentos registraram inflação de 1,79% e evitaram uma queda maior do IPCA. Entre os produtos que se destacaram na alta de preços estão cebola (34,83%), batata-inglesa (22,81%), feijão-carioca (17,29%) e leite longa vida (9,59%). "Há uma relação da restrição de oferta, natural nos primeiros meses do ano, e do aumento da demanda provocado pela pandemia de covid-19, com as pessoas indo mais ao mercado, cozinhando mais em casa", afirma o pesquisador do IBGE Pedro Kislanov. O único grupo de despesa que teve alta além de alimentação foi vestuário (0,10%).
- Especialista alerta para sintomas do câncer de ovário
Por Ludmilla Souza O câncer de ovário é o segundo tipo de câncer ginecológico mais comum entre as mulheres, atrás apenas do de colo do útero e a sétima maior causa de morte por câncer em mulheres. Além disso, oito entre dez casos de câncer de ovário são descobertos em fase avançada. Sintomas como dificuldade para se alimentar, dor pélvica e/ou abdominal, sangramento vaginal anormal, mudança no hábito intestinal, fadiga extrema e perda de peso, embora associados também a outras doenças, são alertas importantes para um diagnóstico mais precoce. Por não haver um método eficaz de rastreamento, o câncer de ovário é diagnosticado, na maioria dos casos, quando as mulheres apresentam sintomas que refletem a doença em estágio mais avançado. Em 80% dos casos, esse tipo de câncer é diagnosticado quando não está mais restrito ao ovário, tendo se disseminado para linfonodos, outros órgãos da região pélvica e abdominal ou até mesmo para órgãos como pulmão, osso e sistema nervoso central, mais raramente. A alta taxa de diagnóstico tardio causa impacto no resultado do tratamento. Menos da metade das pacientes (48,6%) vive por mais de cinco anos após o diagnóstico. Comparativamente, quando a doença é identificada ainda restrita ao ovário, a chance de viver por mais de cinco anos sobe para 92,6%. “Quando a doença é descoberta mais precocemente, pode-se oferecer um tratamento curativo, com melhores resultados, que será guiado com base na classificação realizada pelo médico patologista quanto ao tipo e à agressividade do tumor. É a avaliação anatomopatológica, entre outros fatores, que aponta a extensão da doença, assim como indica se a resposta à quimioterapia foi completa, alterando o destino das pacientes no que diz respeito a tratamento”, explica o médico patologista da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), Leonardo Lordello. Com o objetivo de identificar e difundir para o público as melhores estratégias para que a doença seja descoberta rapidamente, a SBP se une à World Ovarian Cancer Coalition - movimento global de conscientização sobre a doença - nesta sexta-feira (8), Dia Mundial do Câncer de Ovário. Criada em 2013, a organização reúne atualmente mais de 140 integrantes. Alertas do corpo Diferentemente do que ocorre com os exames de Papanicolau, mamografia e colonoscopia, que funcionam como métodos de rastreamento, respectivamente, do câncer de colo do útero, mama e colorretal, com o câncer de ovário não há uma metodologia eficaz. “Houve tentativas com o marcador CA125 ou exames de imagem, mas os estudos mostraram que oferecer essas avaliações para população assintomática não resultou em redução de mortalidade”, explica Lordello. Outro complicador é o fato de que os sintomas que podem alertar para o surgimento de tumores de ovário também são comumente associados a outras doenças. Embora esses sinais de alerta sejam inespecíficos, a atenção a eles pode ser um caminho para o diagnóstico mais precoce. Os principais são aumento do abdômen, dificuldade para se alimentar, dor na região pélvica e/ou abdominal, sangramento vaginal anormal (principalmente pós-menopausa), mudança no hábito intestinal, fadiga extrema e perda de peso. Classificação correta Em um cenário no qual predomina uma doença com alta taxa de mortalidade, a correta definição do tipo de lesão, apontando se ela é benigna ou maligna (câncer), torna-se ainda mais importante, assim como a indicação de seu tamanho, grau de agressividade, perfil biológico, capacidade de se espalhar e potencial resposta aos tratamentos disponíveis no caso de malignidade. Assim como a maior parte dos diagnósticos de câncer, apesar da anamnese e de exames de imagem poderem identificar a presença de um tumor ovariano, a natureza desse tumor quanto à malignidade só será definida a partir da avaliação feita por um médico patologista. No contexto do câncer de ovário, essa avaliação pode ocorrer antes da cirurgia, geralmente em casos avançados, para determinação de quimioterapia neoadjuvante; durante a cirurgia, por meio do exame intraoperatório por biópsia de congelação; ou após a cirurgia, para avaliação da extensão da doença e/ou resposta ao tratamento. Em cerca de 90% dos casos, os tumores malignos do ovário são derivados de células epiteliais que revestem o ovário e/ou a trompa. O restante provém de células germinativas (que formam os óvulos) e células estromais (que produzem a maior parte dos hormônios femininos), sendo esses casos mais frequentes em adolescentes e mulheres mais jovens. Entre os tumores malignos epiteliais de ovário, cerca de 70% são carcinomas serosos, que podem ser de baixo ou alto grau. “Embora agressivos, tumores serosos de alto grau, com disseminação mais rápida e comprometimento maior do ovário e órgãos adjacentes, são, geralmente, mais responsivos à quimioterapia”, comenta o patologista. De maneira geral, o câncer tem início em um dos ovários. Embora em parte dos casos possa haver a doença em ambos os ovários (envolvimento bilateral), acredita-se que isso ocorra de maneira metastática de um ovário para o outro. Além dessa disseminação, as células malignas frequentemente podem acometer a cavidade pélvica e/ou abdominal, podendo formar tumores que causam compressão do reto ou da bexiga, além de comprometer útero e/ou vagina. Em casos mais avançados, a doença pode ainda disseminar para outros órgãos como o fígado, pulmão e osso, mais tardiamente. Fatores de risco Similarmente ao que ocorre com a maioria dos casos de câncer de mama, os tumores malignos de ovário surgem, em cerca de 80% dos casos, por influência direta dos hormônios. Infertilidade e questões associadas com maior frequência aos ciclos menstruais mensais, como menarca precoce, menopausa tardia, nuliparidade (nunca ter tido filhos), entre outras, assim como obesidade e tabagismo, são os principais fatores de risco. Entre os efeitos protetores estão o controle do peso, alimentação equilibrada e prática de atividade física, assim como o uso de contraceptivos orais por pelo menos cinco anos. Gestação, assim como a amamentação, colaboram na diminuição do risco de desenvolver câncer de ovário. Hereditariedade Estima-se que cerca de 20% dos casos de câncer de ovário estão relacionados a mutações de origem hereditária, estando ligados principalmente à síndrome de câncer de mama e ovário, cuja principal mutação é no gene BRCA1. Em caso de história pessoal ou familiar de primeiro grau de câncer de mama e/ou ovário é válido procurar um oncologista, que poderá indicar uma avaliação com um médico geneticista, indica a SBP. Faixa etária O câncer de ovário é mais prevalente a partir dos 60 anos, quando a mulher não se encontra mais em fase reprodutiva. No entanto, a doença pode ser diagnosticada também em mulheres mais jovens, principalmente nos casos de hereditariedade. As mulheres mais jovens, em fase reprodutiva, que têm predisposição hereditária para desenvolver câncer de mama, podem optar por acompanhamento clínico mais precoce e frequente. A paciente é orientada ainda sobre a possibilidade de fazer a cirurgia profilática (retirada preventiva dos ovários e trompas, para reduzir o risco de desenvolver a doença). É importante a paciente ser orientada por seu oncologista e ter acesso a um serviço de aconselhamento genético, coordenado por um geneticista, sugere a SBP.
- Municípios começam a receber recursos destinados à assistência social
Por Aécio Amado Recursos da ordem de R$ 600 milhões serão transferidos para a assistência social de todos os municípios, a partir desta sexta-feira (8). A transferência do dinheiro é referente aos meses de abril, maio e junho e será feita pelo Ministério da Cidadania, por meio do Fundo Nacional de Assistência Social, e tem por objetivo proteger a população vulnerável, que mais tem sofrido as consequências da pandemia do novo coronavírus (covid-19). "Vamos fazer o pagamento de uma parcela que vai englobar três meses, exatamente para dar condições para o Sistema Único de Assistência Social (Suas). É um exército que chamo ‘do bem’, próximo de 200 mil pessoas que estão em cada canto do Brasil, levando não apenas alimento e prevenção, mas carinho, conforto e estímulo para a população enfrentar este momento", disse o ministro Onyx Lorenzoni, Um segundo repasse será feito em 8 de junho, serão mais R$ 600 milhões, referentes aos meses de julho, agosto e setembro. Com isso, o total destinado para o fortalecimento da assistência social, via cofinanciamento do Suas, chegará a R$ 1,2 bilhão. Os recursos foram garantidos na Medida Provisória nº 953, publicada em 16 de abril, que abriu crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões. De acordo com o ministério, outra parte dos recursos será destinada para os municípios atuarem em três frentes: aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para as equipes de assistência social; compra de alimentos para as instituições que cuidam de idosos, além de orfanatos; e ações de acolhimento e abrigamento de moradores de rua. O anúncio da aplicação desses recursos foi feito no dia 30 de abril. "É um volume de R$ 1,03 bilhão para a aquisição. Nós temos hoje 1.686 municípios brasileiros habilitados a receber os recursos. São R$ 159 milhões que estão sendo transferidos a partir de hoje para esses municípios, também no sistema de duas parcelas. Recebe um primeiro volume que permite o atendimento por três meses e, depois, uma segunda parcela em junho, para atender outros três meses", disse Lorenzoni. *Com informações do Ministério da Cidadania
- Em meio à covid-19, queimadas ampliam risco de colapso hospitalar
Por Daniel Camargos/Repórter Brasil A combinação entre a covid-19 e a fumaça gerada pelas queimadas da Amazônia, que acontecem no período de seca da floresta (de maio a outubro), pode ser catastrófica para moradores e hospitais da região. Nesta época do ano, o número de internações de crianças com doenças respiratórias dobra nas áreas mais afetadas pelo fogo, segundo estudo da Fiocruz. “A soma da covid com queimadas é a tempestade perfeita para termos um pico de morte nos estados do Norte por causa de problemas respiratórios”, afirma a pesquisadora das universidades britânicas de Oxford e Lancaster, Erika Berenguer, especialista em degradação florestal e uma das autoras de um estudo que demonstra a vulnerabilidade das populações da Amazônia à covid-19. No ano passado, quando os focos de incêndio aumentaram 30% e estamparam as manchetes dos principais jornais do mundo, houve aumento de 2,5 mil internações mensais por problemas respiratórios. Estudo da Fiocruz analisou dados de hospitais de cerca de 100 municípios da Amazônia Legal em maio e junho de 2019. Os estados mais afetados foram Pará, Rondônia, Maranhão e Mato Grosso. Em Rio Branco, no Acre, os hospitais ficam sobrecarregados a partir de maio por conta dos efeitos nocivos da fumaça, de acordo com o médico do Hospital de Urgências e Emergências da cidade, Guilherme Pulici. “Já teve ano em que a fumaça era tanta em Rio Branco que não dava para enxergar o outro lado da rua”, recorda Pulici. Em Rondônia, a fumaça causada pelos incêndios florestais do ano passado causou o aumento de 70% nos atendimentos de crianças com problemas respiratórios no principal hospital pediátrico do estado. O cenário é preocupante, segundo especialistas ouvidos pela Repórter Brasil, porque enquanto hospitais da região amazônica estão ficando sem leitos para internação de pessoas com a covid-19, as queimadas tendem a ser ainda maiores do que as do ano passado. A perspectiva de aumento dos focos de incêndio em meio à pandemia é um alerta feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). Para fazer esta projeção, eles consideram o aumento de 51% no desmatamento no primeiro trimestre de 2020 comparado ao mesmo período de 2019. “Quando a estação seca chegar à Amazônia, essas árvores [já] derrubadas vão virar combustível para queimadas. Esse foi o ingrediente principal da temporada de fogo de 2019, uma história que pode se repetir em 2020 se nada for feito”, afirma a diretoria de ciência do Ipam, Ane Alencar. Soma-se a isso o fato de a região Norte do país ter os piores índices de infraestrutura hospitalar e de números de leitos de UTI. “O efeito imediato: a região já ultrapassou qualquer outra no Brasil em número de casos confirmados da doença por milhão de habitante”, escreveram pesquisadores em artigo subscrito pela Coalizão Ciência e Sociedade, que reúne 73 cientistas de todas as regiões do Brasil. O sistema de saúde de Manaus, capital do Amazonas, por exemplo, já entrou em colapso. Foi a primeira cidade do Brasil a ficar sem unidades de terapia intensiva disponíveis desde o começo da pandemia. Corpos chegaram a ser enterrados em valas comuns no cemitério Tarumã, com caixões alojados uns sobre os outros. Outros dois estados da região da Amazônia Legal, Pará e Maranhão, decretaram o fechamento total (lockdown, na expressão em inglês) das capitais e cidades mais afetadas pela covid-19. Doença respiratória crônica A fumaça das queimadas da Amazônia costuma afetar principalmente as crianças, ainda que tenha impacto também na saúde de idosos – que são grupo de risco para a covid-19. A fumaça pode ser uma espécie de gatilho para o início de uma doença respiratória crônica, afirma Pulici, que é pediatra, imunologista e alergista. A pesquisadora Sandra Hacon, da Escola Nacional de Saúde Pública da Fiocruz, explica que as crianças são mais vulneráveis à fumaça das queimadas porque o pulmão ainda está em desenvolvimento. “A criança começa a apresentar um quadro de redução da função pulmonar e isso traz problemas como asma”. A perda de função pulmonar atinge ainda, segundo Hacon, a cognição e o aprendizado das crianças em idade escolar. Nos idosos, a fumaça atua como agente irritante de vias áreas e pode agravar doenças pré-existentes, explica Pulici. A fumaça das queimadas tem compostos tóxicos como monóxido de carbono, dióxido de carbono e óxidos de nitrogênio, além de materiais particulados, com alta capacidade de dispersão – o que faz com que a fuligem possa chegar a locais distantes dos focos de incêndio, explica Hacon. “Se o cenário de fogo e fumaça se repetir esse ano coincidindo com o novo coronavírus, temo pelos idosos e portadores de doenças crônicas, como cardiopatia e enfisema pulmonar”, alerta Pulici. A previsão realizada pela Universidade Federal do Acre é que o pico do número de casos no estado, por conta da covid-19, deve ocorrer durante o mês de maio e acabar em setembro. Justamente o período em que as queimadas são mais intensas. “O governo não pode permitir que as queimadas aconteçam. Com a covid-19 o cenário de caos será ampliado e os danos serão exacerbados”, afirma a pesquisadora Hacon, da Fiocruz. Pesquisadores do Ipam concordam: “É preciso agir rápido. Caso contrário, a situação de grandes queimadas, com enorme produção de fumaça, poderá impor sérios danos à biodiversidade da região, ao clima e, em especial, à saúde da população local, já grandemente afetada pela pandemia do novo coronavírus”. Impunidade e omissão O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou, no final de abril, em uma transmissão pela internet, que “brevemente vocês estarão vendo as nossas forças desembarcando lá na região amazônica e atuando firmemente contra as ilegalidades”. Segundo ele, o plano preventivo contra o desmatamento e as queimadas está “praticamente concluído” e deve começar em julho ou agosto. No ano passado, no entanto, o governo do presidente Jair Bolsonaro minimizou a destruição da floresta. Primeiro, o presidente dizia que os focos de incêndio aconteciam por conta da seca; depois, acusou ONGs por serem as responsáveis pela destruição. A Repórter Brasil, no entanto, revelou que os focos de incêndio que destruíram parte da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará, nos dias 10 e 11 de agosto foram provocados por fazendeiros e produtores rurais de Novo Progresso, que se articularam em grupos de Whatsapp para financiar um incêndio generalizado na região sudoeste do estado. Eles fizeram uma vaquinha para dividir os custos do combustível e para contratar motoqueiros para espalhar as chamas, em episódio que ficou conhecido como o ‘Dia do Fogo’. Oito meses depois, o crime permanece sem culpados ou indiciados. A Repórter Brasil ouviu integrantes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal responsáveis pela investigação, que atribuem a lentidão do inquérito ao fato de a perícia nos telefones celulares dos suspeitos não ter sido concluída. Eles também afirmam que a pandemia atrapalha as investigações. “Com o isolamento social e trabalho remoto, as coisas atrasam mais, infelizmente”, afirmou um dos responsáveis pela investigação, que pediu anonimato. Nesta quinta-feira (7), o governo federal decretou uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), prevendo que as ações de combate ao desmatamento e focos de incêndio serão coordenadas pelos comandos militares. Com isso, órgãos como ICMBio e Ibama perdem o protagonismo das fiscalizações. A GLO vai estar em vigor entre 11 de maio e 10 de junho deste ano. O cientista-sênior do Ipam, Paulo Moutinho alerta que, enquanto a fiscalização pode sofrer com a pandemia, os grileiros, madeireiros e garimpeiros, que são os principais responsáveis pela destruição da floresta, “não fazem home office”.
- Governo propõe acolhimento de 78 mil moradores de rua pelos municípios
Por Pedro Rafael Vilela O governo federal detalhou nesta quinta-feira (7) o plano de contingência que tem como meta acolher 78,1 mil moradores de ruas em municípios de todo o país. O programa foi anunciado na semana passada e, desde então, cerca de 1,6 mil municípios já fizeram a adesão. Ao todo, serão repassados pouco mais de R$ 1 bilhão para estados e municípios, com o objetivo de atender essa população durante seis meses. De acordo com Sergio Augusto de Queiroz, secretário especial de desenvolvimento social do Ministério da Cidadania, as prefeituras poderão usar os recursos para provimento de acomodações individuais em pousadas ou hoteis, no caso de morador de rua diagnosticados com covid-19 e também para adaptação de abrigos públicos para ampliação e readequação de vagas. O dinheiro também será usado para fornecimento de alimentação e outros itens básicos. "Há muitos municípios que fecharam o seu atendimento. Por isso, um apelo aos gestores e à população de cada município, que cobrem que o serviço de assistência social municipal seja aberto, senão o recurso que nós estamos enviando não será aplicado da maneira ideal, que é atender o público mais vulnerável", afirmou o secretário, durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto. Os recursos serão repassados aos municípios via Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). Para serem elegíveis a receber os equipamentos de proteção, os estados, os municípios e o Distrito Federal precisam ter em sua estrutura unidades do Sistema Único de Assistência Social (Suas), como centros de Referência de Assistência Social (CRAS), centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Centro-Dia, Centro-Pop, Centros de Convivência e Unidades de Acolhimento. Os critérios e detalhamento das ações para repasse dos recursos estão descritos na Portaria nº 369, publicada na edição desta quinta-feira do Diário Oficial da União. Os recursos foram garantidos na Medida Provisória nº 953, publicada no dia 16 de abril, que abriu crédito extraordinário de R$ 2,5 bilhões para o Suas.
- Covid-19: Brasil passa dos 135 mil casos e 9 mil mortes confirmadas
Por Jonas Valente O Brasil chegou a 135.106 casos confirmadosde covid-19, um aumento de 8% em relação a ontem, quando foram registradas 125.218 mil pessoas nessa condição. A atualização foi divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (7). O número foi um pouco mais baixo do recorde de ontem, quando os novos casos atualizados somaram 10.503. Do total de casos, 70.620 estão em acompanhamento (52,2%), 55.350 se recuperaram (41%) e 1.782 óbitos estão em investigação. O total de mortes subiu para 9.146. A marca representou um acréscimo de 7% em relação a ontem, quando foram contabilizados 8.536 falecimentos por covid-19. Deste total, 121 foram óbitos nos últimos três dias e o restante em dias anteriores mas confirmados nas últimas 24 horas. A letalidade está em 6,8%. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (3.206). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (1.394), Ceará (903), Pernambuco (845) e Amazonas (806). Além disso, foram registradas mortes no Pará (410), Maranhão (305), Bahia (165), Paraná (104), Espírito Santo (155), Minas Gerais (106), Paraíba (101), Alagoas (98), Rio Grande do Sul (90), Rio Grande do Norte (76), Santa Catarina (63), Amapá (61), Goiás (44), Rondônia (37), Acre (36), Piauí (35), Distrito Federal (35), Sergipe (25), Roraima (14), Mato Grosso (13), Mato Grosso do Sul (10), e Tocantins (9). Os estados com maior incidência (número de casos por um milhão de habitantes) são o Amapá (2.600), Amazonas (2.437), Acre (1.150), Roraima (1.684) Ceará (1.521) e Pernambuco (1.133). Hoje, a equipe do Ministério da Saúde não concedeu entrevista coletiva sobre os dados ou participou da entrevista coletiva diária no Palácio do Planalto.
- RO quase dobra o número de novos casos de Covid-19 em 24 horas
Por José Antonio Sant'Ana Com informações do Decom-RO A Secretaria de Estado da Saúde do Governo de Rondônia informou na tarde desta quinta-feira (7) que foram confirmados 158 novos casos de Covid-19 no estado. O número é quase o dobro do registrado no dia anterior. Na quarta-feira (6) Rondônia havia registrado 83 novos casos. Um aumento de 90% em 24 horas. Os casos confirmados nesta quinta foram 119 em Porto Velho; 24 em Ariquemes; 4 em Ji-Paraná; um em Ouro Preto do Oeste; 2 em Guajará-Mirim; um em Vilhena; um em Cacoal; dois em Alto Paraíso; um em Mirante da Serra; dois em Alvorada do Oeste e um em Theobroma. Já o número de mortes subiu de 33 para 37. Já Vilhena que há cinco dias não registrava novos casos da doença, teve mais um caso confirmado passando para 7 pessoas infectadas com o coronavírus. Vilhena continua sendo o único município do Cone Sul do Estado com casos confirmados da doença. Mas a situação preocupante mesmo é a de Porto Velho que registra 829 casos da Covid-19, e também a de Ariquemes. A cidade de 107 mil habitantes já tem 119 casos confirmados da doença. Nesta quinta-feira foram consolidados os seguintes resultados para Covid-19 em Rondônia: Casos confirmados – 1.098 Pacientes recuperados – 241 Óbitos – 37 Pacientes internados – 89 Casos confirmados – 62 Casos suspeitos – 27 Testes Realizados – 4.324 Aguardando resultados do Lacen – 287 Os 1.098 casos confirmados para Covid-19 são nas seguintes localidades: 829 em Porto Velho; 119 em Ariquemes; 43 em Ji-Paraná; 18 em Urupá; 13 em Jaru; 11 em Ouro Preto do Oeste; 9 em Guajará-Mirim; 7 em Vilhena; 6 em Rolim de Moura; 5 em Candeias do Jamari; 4 em Alto Alegre dos Parecis; 4 em Governador Jorge Teixeira; 3 em Buritis; 4 em Cacoal; 4 em Alto Paraíso; 2 em Espigão do Oeste; 3 em Mirante da Serra; 2 em Nova Brasilândia do Oeste; 2 em Theobroma; 2 em Alvorada do Oeste; 1 em Alta Floresta; 1 em Campo Novo; 1 em Cujubim; 1 em Itapuã do Oeste; 1 em Novo Horizonte do Oeste; 1 em Pimenta Bueno; 1 em Primavera de Rondônia; 1 em Vale do Anari. Os 37 óbitos por Covid-19 são nas seguintes localidades: Porto Velho – 27 Guajará-Mirim – 4 Ji-Paraná – 3 Campo Novo – 1 Cujubim – 1 Rolim de Moura – 1
- Faculdades de RO terão que reduzir mensalidades, determina Justiça
Fonte: Blog do Painel A juíza Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza concedeu liminar parcial a Defensoria Pública em Rondônia, que ingressou com Ação Civil Pública requerendo a redução nos valores das mensalidades das faculdades particulares. A Defensoria pedia até 30%, a juíza concedeu 10% e proibiu a inclusão do nome dos inadimplentes em cadastros como Serasa. Na Ação, a Defensoria alegou que as faculdades foram contratadas para ofertar aulas presenciais, mas estão dando ensino à distância, em função da
- Ex-Bahia é anunciado como novo reforço do União Cacoalense
Fonte: Mídia Bahia O presidente do União Cacoalense, Wesley Dias, anunciou a contratação do atacante Jobson. O jogador de 31 anos estava no Independente Tucuruí, do Pará, e assina até 2021. “Jobson assinou contrato com União Cacoalense até 2021. Ele já estava contratado há uns 20 dias, mas estávamos aguardando um posicionamento da Federação sobre a volta do campeonato”, disse o dirigente, conforme publicou o site Globoesporte. “Vamos fazer uma grande apresentação. Esperamos que seja o mais breve possível, porque queremos fazer uma grande apresentação para o Jobson e toda torcida comparecendo para recebê-lo”, declarou. No fim de abril, a Federação de Futebol de Rondônia (FFER) e os clubes definiram o retorno do campeonato estadual para a segunda quinzena de novembro, depois da paralisação por conta da pandemia do coronavírus. Jobson ficou famoso nos gramados sobretudo no Botafogo. Além disso, o atacante defendeu também Atlético-MG, entre outros times. Fora de campo, ele é conhecido por inúmeras polêmicas, tendo sido preso sob a acusação de estupro e recebido uma suspensão por doping.
- Governo de RO compra hospital e amplia número de leitos para atender pacientes com Covid-19
Por Dislene Queiroz Na luta contra o coronavírus, o Governo de Rondônia deu mais um passo importante para garantir atendimento à população e adquiriu um hospital da rede de saúde privada, que será usado como hospital de campanha, para atender exclusivamente pacientes da Covid-19. Agora, além de todas as unidades estaduais de atendimento, o Estado terá à disposição o Hospital e Maternidade Regina Pacis, em Porto Velho. A compra do imóvel foi realizada com recurso do Estado, liberado pelo governador Marcos Rocha, como parte de sua política de preparação para o enfrentamento da doença, no valor de R$ 12 milhões, a serem pagos em três parcelas. O imóvel passou por um rigoroso parecer técnico de avaliação mercadológica, tanto das condições de infraestrutura do prédio e terreno pela Caixa Econômica Federal, Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) e Superintendência Estadual de Patrimônio (Sepat). Enquanto que a avaliação do parque tecnológico foi realizada pela equipe técnica de engenharia do Estado. A abertura de novos leitos é um projeto que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) tentava há algumas semanas, devido à pressão pelo crescente aumento de casos da doença na rede pública de saúde. “Este é nosso hospital de campanha, para atender pacientes diagnosticados com Covid-19 que necessitem de internação fora da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com a vantagem de futuramente o hospital se tornar uma retaguarda do Pronto Socorro João Paulo II ou da maternidade de alto risco do Hospital de Base”, declarou Fernando Máximo. Gustavo Soares, coordenador técnico de engenharia da Sesau destaca que “dentre os equipamentos avaliados, o hospital possui uma usina geradora de gases medicinais, oxigênio e ar comprimido, uma das melhores tecnologias disponíveis no mercado mundial, assim como os equipamentos de anestesia que também são os mais conceituados e novos”. NOVOS LEITOS CLÍNICOS PARA COVID-19 Com a compra do novo hospital, o Estado amplia a rede em mais 80 leitos clínicos exclusivos para pacientes da Covid-19. Já estão disponíveis 32 leitos para pacientes e outros 48 estão em reforma (incluída no contrato e com prazo de entrega de 15 dias). E, posteriormente, mais 60 leitos estarão disponíveis, chegando ao total de 140 leitos clínicos, que serão ocupados por pacientes em quadros leves, que não necessitem de internação em UTI. HOSPITAL SANTA MARCELINA A Sesau também contratou mais 20 leitos clínicos adultos do Hospital Santa Marcelina para atender pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. O contrato tem o prazo de 90 dias, podendo ser prorrogável, no valor de R$ 736 mil. Neste período, o hospital deverá fornecer todos os serviços de internação para os pacientes atendidos pela rede estadual de saúde diagnosticados com a Covid-19. NOVAS UTIS EXCLUSIVAS PARA COVID-19 A rede pública estadual de saúde também passa a contar com mais 19 leitos de UTI, contratualizados com dois hospitais da rede particular para atendimento aos casos graves de Covid-19. Há leitos de UTI também nas unidades: Cemetron (Centro de Medicina Tropical), Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD), Hospital Regional de Cacoal (HRC). RECURSOS HUMANOS Candidatos estão sendo selecionados para contratação temporária, para atuar no enfrentamento à Covid-19 nas unidades hospitalares do Governo de Rondônia e passarão também a integrar os recursos humanos do novo hospital de campanha. O processo seletivo emergencial já selecionou 697 profissionais até a 5ª chamada, porém, até o momento 325 tomaram posse. Está em andamento o 8º edital de convocação, disponível no Portal do Governo de Rondônia. Fernando Máximo faz um apelo aos selecionados. “Nós estamos num momento de grande necessidade com muitos profissionais afastados, por isso a importância de convocar novos profissionais. O Estado tem equipamentos de proteção individual nas unidades e estamos ofertando treinamentos e orientações para os novos profissionais, mas o número de desistências têm aumentado, o que dificulta todo o trabalho e nos obriga a fazer novas convocações”.
- Lei estadual que proíbe inclusão em cadastro de inadimplente é questiona no STF
Por Adriano Sena Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6410, no STF, contra dispositivos da Lei estadual 4.738/2020 de Rondônia que proíbem a inscrição de consumidores no serviço em cadastros de inadimplentes por três meses e preveem multa em caso de descumprimento. O relator da ação é o ministro Celso de Mello. A Abradee pede o reconhecimento da nulidade de qualquer sentido ou interpretação que inclua o serviço de energia elétrica no referido regramento do Estado de Rondônia, regramento impeditivo da negativação de usuários em cadastro de devedores. Alega ainda a inconstitucionalidade dos os dispositivos da Lei nº 4.738/2020, de Rondônia; sendo temário normativo a questão da impossibilidade de negativação e adoção de medidas de inscrição de consumidores inadimplentes em órgãos de proteção ao crédito por parte das concessionárias de distribuição de energia elétrica, por 90 dias, em razão das medidas de isolamento social decorrentes da pandemia do Covid-19; e que ainda dispõe de multa administrativa em caso de descumprimento das disposições legais. A Abradee alega que a norma viola a competência privativa da União para legislar sobre energia elétrica e as regras gerais de Direito do Consumidor. Aponta ainda que a resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que disciplina o setor durante a pandemia da Covid-19 permite o corte do serviço por inadimplemento para alguns consumidores, mas não impede outras ações admitidas pela legislação para a cobrança dos débitos, como a negativação em cadastro de inadimplentes. Argumenta ainda, a Abradee, que a arrecadação da concessionária de distribuição local, depois da edição da lei, caiu a praticamente zero, o que demonstra que a população de Rondônia, mesmo os que têm capacidade econômica, simplesmente parou de pagar as faturas de energia. Sustenta ainda que essa redução drástica de faturamento implicará prejuízos graves e imediatos à operação das distribuidoras e comprometerá o financiamento de suas atividades mais básicas, como o pagamento de salários e a manutenção de rede e equipamentos.
- Agentes comunitários de Saúde produzem máscaras em Vilhena
Fonte: Prefeitura de Vilhena Uma iniciativa voluntária de agentes comunitários de saúde do postinho do Cristo Rei tem chamado a atenção de moradores e servidores da região. Pensando em ajudar na prevenção geral da população e dos servidores, os agentes iniciaram a produção de centenas de máscaras de tecido, que estão sendo doadas já há vários dias. De acordo com a controladora da unidade, Leila Andrade, a ação continuará enquanto for necessária. “As máscaras produzidas foram doadas para servidores da Atenção Básica, do postinho e também estão sendo entregues para moradores da região atendida pelo postinho. A ideia foi toda dos agentes, organizada especialmente pela agente Ione Paula, uma pessoa sensível às necessidades de todos”, explica Leila. Feitas a partir de materiais angariados pelos próprios servidores, as máscaras já somam mais de 600 e seguem as recomendações do Ministério da Saúde. A produção acontece na igreja Santo Antônio e mobiliza a equipe do postinho, animada em poder colaborar para o público que atende na unidade. De acordo com o Ministério, desde o início da pandemia provocada pelo coronavírus, uma corrida mundial em busca de máscaras de proteção fez com que elas sumissem das prateleiras. Assim, o Governo Federal incentivou a produção artesanal/caseira de máscaras de pano. Mas o Ministério adverte que, para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, como ter, pelo menos, duas camadas de pano, ou seja, dupla face; ser individual, ou seja, não pode ser dividida com ninguém; os materiais para confecção podem ser tecidos de algodão, tricoline, TNT ou outros, desde que cubram totalmente o nariz e a boca, sejam higienizados corretamente e que as máscaras estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais. As máscaras também devem ser lavadas pelo próprio indivíduo, com sabão ou água sanitária, permanecendo de molho por cerca de 20 minutos, para manutenção do autocuidado, e ser trocada quando ficar úmida.
- PF investiga fraude na pensão por morte de servidor de Rondônia
Fonte: Polícia Federal A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (7) a Operação Desonra, que apura fraude na concessão de pensão por morte de servidor público do ex-Território Federal de Rondônia, em Porto Velho. Equipes formadas por 28 policiais federais deram cumprimento a sete mandados judiciais de busca e apreensão, seis deles nas residências dos investigados (cinco em Porto Velho/RO, um em Buritis/RO e um em Campo Grande/MS), e outro num escritório de advocacia, todos expedidos pela Justiça Federal em Porto Velho/RO. A decisão judicial determinou também o bloqueio de valores dos investigados existentes em instituições bancárias e a apreensão de veículos para ressarcimento do prejuízo causado ao erário. Durante as investigações, a Polícia Federal apurou que quatro irmãos (filhos do servidor público falecido) agiram em conluio com outros investigados para falsificar documentos sobre a união estável que nunca existiu entre o servidor falecido e a mulher que recebe a pensão por morte. No período investigado, de 2017 ao início de 2019, constatou-se que o valor da pensão por morte pago indevidamente aos investigados já superou o valor de R$ 320 mil. Há indicativos da participação dolosa de advogados na fraude documental, falsidade ideológica e a prestação de informações falsas perante o Judiciário, notadamente no processo judicial de reconhecimento de união estável e processo administrativo para concessão do benefício. Os investigados serão interrogados na Polícia Federal e responderão pelos crimes de estelionato, falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. O nome da Operação Desonra faz referência à conduta dos quatro irmãos que, em desonra à memória do falecido pai, usaram o nome dele para cometerem crime contra o patrimônio público da União.
- Covid-19: Acre aponta para lockdown enquanto RO faz estudos
Por Emerson Babosa/NewsRondônia No Acre, os casos confirmados e mortes pelo novo Coronavírus (Sars-Cov-2) seguem aumentando. Por lá, o governador Gladson Cameli (PP/AC) já estuda adotar o lockdown (confinamento). Gladson disse ao jornal “Folha do Acre”, que adotará o sistema de ‘Lockdown’ assim que o Estado ultrapassar mil casos da Covid-19. Nesta quarta-feira (06), o Acre já atingia a marca 943 registros confirmados da Covid-19, com 35 vítimas fatais pela doença. Por lá somente o comércio essencial pode abrir. A estratégia de Lockdown visa inibir a transmissão entre humanos, desacelerar o espalhamento da doença, e consequentemente reduzir e postergar o pico de ocorrência na curva epidêmica. Lockdown objetiva diminuir a morbidade e a mortalidade causada pelo coronavírus. Já aqui em Rondônia, os casos do novo Coronavírus também seguem em ritmo ascendente. Já são 943 registros confirmados da Covid-19, com 33 mortos pela doença que começa invadir os municípios do interior. Na terça-feira (05) o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) se reuniu com o governador Marcos Rocha (sem partido) afim de entender quais medidas o chefe do executivo estadual pretende implantar para reduzir os casos da doença em Porto Velho. A capital com (710) registros concentra o maior número da doença e de óbitos, 24 até o momento. Está semana o Ministério Público Federal (MPF/RO) e Ministério Público do Trabalho (MPT/RO/AC) conseguiram na justiça barrar dos efeitos do Decreto de calamidade pública assinado por Rocha (governador). No documento assinado pelo juiz federal Shamil Cipriano, o governo fica proibido de dar autonomia para que os prefeitos autorizem a reabertura de comércios não essenciais. Na limitar os executivos municipais não podem reabrir escolas, sem antes montar um plano de segurança que garanta a integridade física dos alunos e servidores. Segundo o MPF, o governo do Estado já havia sido notificado para que apresentasse estudos que viabilizassem a abertura do comercio em Rondônia, sem que houvesse prejuízos com o aumento dos casos do novo coronavírus. Por sua vez, representantes do governo do Estado responderam que os "procuradores da República não poderiam enviar ofício ao governador – acusando-os de “atrapalhar” os esforços do governador e de falta de “patriotismo”. Ainda segundo a alegação do Estado, "o governo estadual está pautando as medidas por boletins epidemiológicos e notas técnicas expedidas pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa)". Mas segundo o MPF a própria Agevisa, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), no boletim do dia 28 de abril já alertava para a fase crítica da pandemia em Rondônia, que iniciara a partir do dia (26/04 a 02/05). Ainda de acordo com informações do MPF e MPT, até 29 de abril, o governo de Rondônia não tinha o mapeamento real ou estimado do número de casos de covid-19, dado ao universo de 1,7 milhão de habitantes. Na ocasião o Estado havia realizado pouco mais de 1,9 mil testes em hipóteses bastante restritas. Trechos da reportagem é baseada e escrita com informações da assessoria do MPF/RO, direitos que cabem a instituição. Durante coletiva na tarde de quarta-feira (06), o secretário da Sesau foi questionado quanto ao Estado adotar o sistema de Lockdown dado ao número de casos. Porém o chefe da pasta disse que é uma possibilidade, mas não informou em que momento isso será adotado.
- Microempreendedora individual de Vilhena inova na crise do Coronavírus
Por Assessoria Desde que chegou de Colorado do Oeste, em julho do ano passado, a microempreendedora individual (MEI) Cláudia Vieira, profissional de confecções, se estabeleceu em Vilhena onde conseguiu novos clientes e ainda manteve os antigos que confiam na qualidade do seu trabalho. Como não tinha conhecimento na cidade, distribuiu seus cartões e com a divulgação de seu trabalho conquistou espaço ao vender uniformes e peças de confecção elaboradas sob medida. A qualidade de seus produtos fez as vendas crescerem e garantiram o bom desempenho em seu negócio, até que a crise da pandemia do Coronavírus restringiu bruscamente a circulação de pessoas na cidade, consequentemente seus clientes diminuíram. Então uma de suas clientes de roupas, que é fonoaudióloga, pediu que fizesse máscaras para que pudesse atender seus pacientes com segurança, mas teriam que permitir a visualização da boca para facilitar a leitura labial. Como não tinha trabalhado com máscaras, Cláudia ficou em dúvida, mas devido a insistência da cliente, resolveu criar uma máscara com abertura de plástico transparente que cobrisse a região da boca a fim de que as pessoas com deficiência auditiva pudessem ver a movimentação dos lábios. A cliente testou a inovação e ficou satisfeita. A partiu daí a empresária entendeu que se tratava de um novo nicho de mercado e atendeu outras demandas de máscaras, inclusive da unidade regional do Sebrae em Vilhena. Recentemente recebeu encomenda de máscara com tiara, fez e deu certo, a vontade de fazer coisas novas tem permitido atender seus clientes com soluções criativas. Preocupada com o marido que é motorista de aplicativo, Cláudia providenciou uma máscara para que usasse durante o trabalho, uma vez que ele transporta passageiros da rodoviária, do aeroporto e leva pessoas que podem até ser potenciais transmissoras da Covid-19. Os demais motoristas perguntaram quem fornecia e ele comentou sobre o trabalho da esposa com máscaras descartáveis e recebeu encomendas. Foi um sucesso, porque na época as máscaras eram caras em Vilhena, a procura aumentou e ela, que trabalhava sozinha, estabeleceu parceria com uma costureira para lhe auxiliar no atendimento dos pedidos. Por sua vez, a MEI que tem 19 anos como profissional de costura, também toma suas precauções para evitar contágio, atende seus pedidos pelo telefone e WhatsApp 98442-8135, tendo seu marido como delivery responsável pelas entregas. Atualmente Cláudia, que tem utilizado o Sebrae para orientações, está preocupada e busca alternativas para permanecer no mercado, vez que empresas maiores têm maior conhecimento no comércio e estão na concorrência. Claro, que com maior estrutura e mais empregados, essa concorrência é uma ameaça aos empreendedores individuais, mas Cláudia não desanima, até porque seus preços são melhores e está sempre em contato online com o Sebrae para receber apoio na gestão de seu negócio.
- Brasil será o maior produtor de carne bovina em cinco anos
O sólido avanço da pecuária de corte no país nas últimas décadas leva Nabih Amin El Aouar, presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), a prever que o Brasil será o maior produtor mundial em cinco anos. “Já somos os maiores exportadores de carne bovina desde 2004, temos o maior rebanho comercial e, se o cenário se mantiver, até 2025 seremos também os maiores produtores de carne do mundo”, assinala o dirigente. O Brasil assumiu a liderança das exportações de carne bovina em 2004, atingindo 1,17 milhão de toneladas, contra 1,16 milhão/t dos Estados Unidos. “Em 2019, exportamos 1,9 milhão de toneladas, com faturamento de US$ 7,7 bilhões. Os EUA venderam 1,43 milhão/t e a Austrália cerca de 1,3 milhão/t. A liderança é consolidada”, informa o presidente da ACNB. “Quanto à produção entre 2004 e 2019, o Brasil saltou de 8 milhões/t para 10 milhões/t e os EUA cresceram de 11 milhões/t para pouco mais de 12 milhões de toneladas”. Nabih Amin El Aouar destaca que o maior gargalo da pecuária de corte brasileira, hoje, é a falta de padronização das carcaças. “Infelizmente, falta conhecimento a muitos produtores. Por isso, muitas vezes não sabem qual o nível de excelência exigido pelo mercado. Superado esse desafio, tenho confiança que não haverá limites para a carne bovina brasileira”, diz o presidente da ACNB. Para o dirigente, essa perspectiva de crescimento será “de forma vertical, sustentável e reforçando para o mundo que o pecuarista brasileiro produz alimentos com responsabilidade social e ambiental”. Presidente da entidade que reúne criadores de Nelore, que representa cerca de 80% do rebanho brasileiro, Nabih Amin El Aouar, informa que os trabalhos da ACNB estão voltados para o melhoramento genético da raça e serviços para os pecuaristas serem mais eficientes. “Graças ao investimento em genética feito pelos pecuaristas nas últimas décadas, o Nelore sofreu uma grande transformação, superando todas as metas. É considerada a raça mãe da pecuária no Brasil. E melhora a cada ano, oferecendo ao mercado animais cada vez mais jovens, com carcaças mais pesadas e com um melhor acabamento de gordura. A ACNB realiza o Programa de Qualidade Nelore Natural, iniciativa que premia os produtores que cumprem determinados requisitos de qualidade. A entidade também faz, em parceria com a Friboi e a Frisa, o Circuito Nelore de Qualidade, para avaliação de carcaças bovinas em todo o país. Sobre o desempenho da pecuária e de todo o país pós-pandemia, Nabih Amin El Aouar é otimista. “Após um 2019 com resultados fantásticos para a pecuária de corte, a expectativa ficou ainda maior para este ano. Por enquanto, o setor tem reagido bem à crise, com bons números de exportação. A incógnita é o consumo interno. Mesmo que tenhamos um cenário negativo a curto prazo, estou otimista que em, no médio prazo, voltaremos ao ritmo normal de desempenho, já que o brasileiro é apaixonado por carne”. Da redação e assessoria
- 40% dos brasileiros já tem perda total ou parcial da renda
Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a perda do poder de compra já atingiu quatro em cada dez brasileiros desde o início da pandemia. Do total de entrevistados, 23% perderam totalmente a renda e 17% tiveram redução no ganho mensal, atingindo o percentual de 40%. Quase metade dos trabalhadores (48%) tem medo grande de perder o emprego. Somado ao percentual daqueles que têm medo médio (19%) ou pequeno (10%), o índice chega a 77% de pessoas que estão no mercado de trabalho e têm medo de perder o emprego. De modo geral, nove em cada dez entrevistados consideram grandes os impactos da pandemia de coronavírus na economia brasileira. A pesquisa mostra também que o impacto na renda e o medo do desemprego levaram 77% dos consumidores a reduzir, durante o período de isolamento social, o consumo de pelo menos um de 15 produtos testados. Ou seja, de cada quatro brasileiros, três reduziram seus gastos. Apenas 23% dos entrevistados não reduziram em nada suas compras, na comparação com o hábito anterior ao período da pandemia. Questionada sobre como pretende se comportar no futuro, a maioria dos brasileiros planeja manter no período pós-pandemia o nível de consumo adotado durante o isolamento, sendo que os percentuais variam de 50% a 72% dos entrevistados, dependendo do produto. Essa tendência, segundo a CNI, pode indicar que as pessoas não estão dispostas a retomar o mesmo patamar de compras que tinham antes. Apenas 1% dos entrevistados respondeu que vai aumentar o consumo de todos os 15 itens testados pela pesquisa após o fim do isolamento social. Para 46%, a pretensão é aumentar o consumo de até cinco produtos; 8% vão aumentar o consumo de seis a dez produtos; e 2% de 11 a 14 produtos. Para 44% dos entrevistados, não haverá aumento no consumo de nenhum dos itens. Isolamento social Os dados revelam que a população brasileira continua favorável ao isolamento social (86%), apesar das possíveis perdas econômicas, e quase todo mundo (93%) mudou sua rotina durante o período de isolamento, em diferentes graus. No cenário pós-pandemia, três em cada dez brasileiros falam em voltar a uma rotina igual à que tinham antes. Em relação ao retorno para o trabalho depois de terminado o isolamento social, 43% dos trabalhadores formais e informais afirmaram que se sentem seguros, enquanto 39% se dizem mais ou menos seguros e 18%, inseguros. “As atenções dos governos, das empresas e da sociedade devem estar voltadas, prioritariamente, para preservar vidas. Entretanto, é crucial que nos preocupemos também com a sobrevivência das empresas e com a manutenção dos empregos. É preciso estabelecer uma estratégia consistente para que, no momento oportuno, seja possível promover uma retomada segura e gradativa das atividades empresariais”, disse o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade. A maior parte dos entrevistados (96%) considera importante que as empresas adotem medidas de segurança, como a distribuição de máscaras e a adoção de uma distância mínima entre os colaboradores. Para 82% dos trabalhadores, essas medidas serão eficientes para proteger os empregados. Dívidas Um dado apontado pela pesquisa e considerado preocupante pela CNI é o endividamento, que atinge mais da metade da população (53%). O percentual é a soma dos 38% que já estavam endividados antes da pandemia e os 15% que contraíram dívidas nos últimos 40 dias, período que coincide com o começo do isolamento social. Entre aqueles que têm dívida, 40% afirmam que já estão com algum pagamento em atraso em alguma dessas dívidas. A maioria dos endividados em atraso (57%) passou a atrasar suas parcelas nos últimos 40 dias, ou seja, período que coincide com o isolamento social. O levantamento, realizado pelo Instituto FSB Pesquisa, contou com 2.005 entrevistados, a partir de 16 anos, de todas as unidades da Federação, entre os dias 2 e 4 de maio e tem margem de erro de dois pontos percentuais. Por Camila Boehm
- Rondônia registra quase mil casos de Covid-19 e 33 mortes
O Governo de Rondônia informou nesta quarta-feira (6), a confirmação de 83 novos casos de Covid-19 em Rondônia, elevando para 943 o número de casos confirmados no estado. Também foram confirmados três óbitos em Porto Velho, sendo duas mulheres, de 72 e 93 anos, e um homem de 59 anos. O estado registra agora 33 mortes por Covid-19. Dos novos casos registrados nesta quarta-feira, 68 são em Porto Velho, sete em Ariquemes, dois em Nova Brasilândia do Oeste, um em Ji-Paraná, um em Rolim de Moura, um em Espigão do Oeste, um em Alvorada do Oeste, um em Machadinho do Oeste e um em Monte Negro. Durante entrevista coletiva, o Secretário Estadual de Saúde, Fernando Máximo, disse que não descarta a possibilidade de implementar o chamado "lockdown" com a proibição da circulação de pessoas e carros. Segundo ele, a população não está respeitando as regras de distanciamento e social, o que poderá motivar a medida extrema. Por José Antonio SantAna
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