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- Operação Tamoio: primeiras 72h no combate à criminalidade em Rondônia
Nas primeiras 72h de operação, policiais abordaram cerca de 540 veículos e fiscalizaram 733 pessoas rodovias federais que cortam o estado Revista Imagem | 01/06/2020 11:16 A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deflagou em todo o Brasil, nesta quinta-feira (28), a Operação Tamoio. O objetivo é o enfrentamento à criminalidade, tendo as ações reorientadas por meio de informações da inteligência policial, o que traz otimização dos recursos humanos, tecnológicos e o emprego das Unidades de Recursos Especializados da PRF. A primeira ação, quinta-feira (28), apreendeu 30 metros cúbicos de madeira ilegal, ocorreu no Km 352, da BR 364, município de Ji-Paraná/RO. Por volta das 11h50min, uma Equipe PRF deu ordem de parada a uma combinação de veículos transportando madeira. Durante o procedimento de fiscalização ambiental, os policiais encontraram divergências na essência e nos perfis declarados na guia florestal. O condutor e proprietário dos veículos foram autuados em flagrante pelo crime de transportar, adquirir, vender, madeira, lenha, carvão sem licença validade e a carga apreendida. Em Ariquemes/RO, no km 519 da BR 364, por volta das 17h, foi apreendido um semirreboque com sinais de identificação adulterados. O condutor foi preso e a ocorrência encaminhada à Delegacia de Polícia Civil local. Na noite de sexta-feira (29), uma ocorrência chamou a atenção dos policiais, na qual foi encontrada uma arma de fabricação artesanal calibre 22., durante ação no km 716 da BR 364 (Estrada da Coca Cola), em Porto Velho/RO. Um motociclista tentou evadir-se da barreira policial em alta velocidade e com o farol da motocicleta desligado. Em busca pessoal os policiais encontraram também várias munições, cal. 16, 20, 22 e 28, e uma faca (com munições cal. 22, acondicionadas no compartimento do cabo). O condutor não possuia habilitação e a motocicleta estava com o licenciamento atrasado desde 2007. Além das infrações de trânsito, foi dada voz de prisão por crime de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito e dirigir veículo automotor, em via pública, sem a devida Permissão para Dirigir ou Habilitação ou, ainda, se cassado o direito de dirigir, gerando perigo de dano. Na tarde de sábado (30), mais uma apreensão de 34.54 m³ de madeira sendo transportada ilegalmente em Ji-Paraná/RO, no km 352 da BR 364. Caminhão transportando pranchas, caibros, sarrafos, vigas, vigotas e mirindiba. O motorista apresentou a guia florestal aos policias, porém com divergência no volume declarado e o constatado no cálculo do volume geométrico realizado pela equipe PRF. Em Porto Velho (RO), aconteceram dois flagrantes de receptação e fraude veicular. O primeiro, na manhã de sábado, quando foi dada ordem de parada a uma motocicleta no km 710 da BR 364. Durante a inspeção, os policiais identificaram que o lacre da placa estava rompido e havia indícios que a mesma fora pintada. Após consultas, foi constatada que tratava-se de uma moto roubada com os elementos identificadores adulterados para ludibriar a fiscalização. O condutor, que não portava habilitação nem documento do veículo, foi encaminhado à Pilicia Civil pelo crime de receptação e fraude veicular. O segundo flagrante aconteceu no km 698 na BR 364, o qual um menor não habilitado, apreendido por ato infracional, conduzia motocicleta com número de identificação suprimido (raspado). Ao todo a PRF deteve 05 pessoas com mandados de prisão em aberto circulando livremente pelas rodovias do estado. Em Vilhena/RO, um homem condenado pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público; e outro indivíduo por roubo; em Ji-Paraná/RO, um condenado por homicídio e outro por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito; em Ariquemes/RO, por tráfico de drogas. TAMOIO – O nome Tamoio vem do Tupi Guarani TAMUÍA, que significa o avô, o antepassado. A Confederação dos Tamoios foi uma aliança de tribos indígenas firmada com o objetivo de combater os portugueses e outras tribos que os apoiavam. A referência é em relação à aliança dos grupos especializados da PRF unidos nessa operação. Fonte PRF
- Lei de Corumbiara para contratação sem concurso é inconstitucional
A sentença foi concedida em Ação Civil Pública proposta pelo Ministério Público de Rondônia Revista Imagem | 01/06/2020 10:45 O Ministério Público de Rondônia obteve junto ao Poder Judiciário a condenação do Município de Corumbiara, para que deixe de realizar contratações sem concurso público, tendo por base a Lei Complementar Municipal n. 092/2018. A norma foi declarada inconstitucional na mesma decisão. A sentença foi concedida em Ação Civil Pública proposta pelo Promotor de Justiça Fábio Augusto Negreiros Parente Capela Sampaio. Na decisão, o Poder Judiciário declara a inconstitucionalidade material de artigos da Lei Complementar Municipal n. 092/2018, que dispõe sobre a contratação de pessoal por tempo determinado, prevendo as respectivas hipóteses de contratação dessa natureza, bem como definindo as situações de excepcionalidade do interesse público temporária, em nível local, a fim de integrar o inciso IX, do art. 37 da Constituição Federal. A sentença também condena o Município de Corumbiara na obrigação de não fazer, consistente em não realizar novas contratações por tempo determinado, salvo com arrimo nos artigos constitucionais, e determina que o Município exonere todos os funcionários contratados com fundamento nos artigos declarados inconstitucionais, até no máximo dois anos a partir do trânsito em julgado da sentença. Ainda na decisão, o Poder Judiciário mantém, pelo prazo de até dois anos após o trânsito em julgado da sentença, todos os atos administrativos inerentes à contratação por tempo determinado anterior à vigência da Lei Complementar n. 092/2018, desde que o contrato tenha seguido vigente a partir da publicação dela e esteja dentro das hipóteses de contratação temporária que ela previu mesmo as que tiveram a inconstitucionalidade declarada. De acordo com o Ministério Público, o Município de Corumbiara vinha deflagrando reiteradamente inúmeros processos seletivos visando à contratação de pessoal de forma temporária, dispensando-se assim a realização de concurso público, para o provimento de inúmeros cargos públicos. A prática ocorria sem que fosse observado o caráter de excepcionalidade que tais contratações exigem, segundo o inciso IX do art. 37 da Constituição Federal. Segundo apurou o MP, entre os exercícios de 2016 e 2019, foram deflagrados ao menos quatro procedimentos dessa natureza. Em 2018, visando dar ares de legalidade às contratações, o Município de Corumbiara, por meio de seu Prefeito, encaminhou ao Poder Legislativo Municipal o projeto que originou a Lei Complementar Municipal n. 092/2018. Ocorre que a norma apresentava flagrante vício de inconstitucionalidade material, o qual foi apontado na ação pelo MP, sendo agora confirmado pelo Poder Judiciário. Fonte MP RO
- Ações preventivas ajudam a combater a mortalidade materna em Rondônia
Entre as medidas aplicadas, está o fortalecimento da atenção primária na saúde dos municípios. Revista Imagem | 01/06/2020 10:45 Ações voltadas para a redução da taxa de mortalidade materna e infantil têm sido implementadas pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), nos 52 municípios do Estado, o que vem mostrando resultados positivos. Em 2016, 24 óbitos foram registrados; em 2017 o número subiu para 26; em 2018 voltou a cair, sendo registrado 15; já em 2019 diminuiu para 13. Entre as medidas aplicadas, está o fortalecimento da atenção primária na saúde dos municípios. A implantação do protocolo estadual de assistência ao pré-natal, puerpério, recém-nascido, e a capacitação de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem nos municípios são fatores que contribuem para a diminuição de óbitos. “Com o PlanificaSus, que é um programa de atenção primária à saúde feito desde 2017 para trabalhar a redução de mortalidade materna e infantil, conseguimos bons resultados. Também implantamos normas e o protocolo nas unidades básicas de saúde e maternidades que abordam desde o trabalho de parto ao nascimento. Assim, o fortalecimento da regionalização da atenção materna para gestação de alto risco vem sendo feito em Rondônia”, explica a coordenadora Estadual Saúde da Mulher, Wanessa Carvalho Prado. De acordo com a coordenadora, óbitos podem ser evitados com o acompanhamento certo da gestação. “É no pré- natal que essas mulheres são orientadas, principalmente sobre hipertensão, diabetes e infecção do trato urinário, doenças que podem resultar numa gestação de alto risco, colocando a vida da mãe ou do bebê em risco”, explica a coordenadora. Outro trabalho desempenhado pela Coordenação Estadual Saúde da Mulher é o programa de Planejamento Familiar. “Conseguimos fazer a distribuição dos métodos contraceptivos no programa de Planejamento Familiar, e orientamos como a mulher pode evitar uma gravidez indesejada”, esclarece a coordenadora. A Sesau, juntamente com a Gerência de Programas Estratégicos de Saúde e Coordenação Estadual Saúde da Mulher, orienta as futuras mães que pré-natal deve ser iniciado assim que a gravidez for confirmada ou antes de completar três meses de gestação. Alguns exames, feitos durante o pré-natal, são importantes para detectar problemas que podem afetar tanto a criança quanto a mãe. Por Elaine Barbosa
- Rondônia registra 200 novos casos de covid-19 e mais 5 mortes pela doença
Já Vilhena registrou apenas 1 novo caso neste domingo, totalizando 52 casos confirmados de covid-19 Revista Imagem - 31/05/2020 21:10 Rondônia registrou neste domingo (31) mais 5 mortes devido ao novo coronavírus, chegando a 156 óbitos. O total de casos confirmados chegou a 4.942, sendo 200 a mais que o balanço do último sábado (30). Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) e o Ministério da Saúde. Dos cinco óbitos registrados, quatro são em Porto Velho, sendo dois homens (50 e 58 anos) e duas mulheres (70 e 75 anos de idade); e um caso é de um homem de 64 anos do município de Ariquemes. No total, o estado registra 156 mortes em 16 cidades, sendo Porto Velho o município com o maior número: 109. Vilhena Já Vilhena registrou apenas 1 novo caso neste domingo, totalizando 52 casos confirmados de covid-19. Há atualmente 26 casos ativos de moradores de Vilhena e mais dois de outros estados. Estes são os pacientes que podem transmitir a doença. Outras 26 pessoas já estão recuperadas no município. O caso positivo identificado hoje é do sexo masculino, com 40 anos e morador do bairro Assosete. Estão internados seis pacientes em isolamento sem necessidade de respirador na Central de Atendimento à Covid-19: quatro positivos do sexo masculino com 40, 59, 65 e 67 anos, bem como dois casos suspeitos do sexo masculino 33 e 52 anos. Fonte Governo de Rondônia e prefeitura de Vilhena
- Ferramenta usa inteligência artificial para parar de fumar
A ferramenta oferece técnicas para cada estágio do fumante. O Brasil conta, atualmente, com cerca de 20 milhões de fumantes Revista Imagem | 31/05/2020 20:46 Preocupada com o tabagismo, considerado o maior risco controlável para doenças cardiovasculares e principal causa de óbitos no Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) lançou uma ferramenta que utiliza inteligência artificial para ajudar as pessoas que desejam se livrar do vício e parar de fumar, tendo em vista que no atual período de isolamento social, muitos indivíduos até ampliam o uso do tabaco, o que é bastante negativo para a saúde. De acordo com o Cardiômetro da SBC, o fumo ocasiona mais de mil mortes por dia. Além disso, fumantes têm de duas a três vezes maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), doença isquêmica do coração e doença vascular periférica, e de 12 a 13 vezes mais risco de ter doença pulmonar obstrutiva crônica. Estudo feito pelo Centro de Pesquisa e Educação para Controle do Tabaco da Universidade da Califórnia (UCLA), nos Estados Unidos, revela que tanto o tabagismo quanto o uso de cigarros eletrônicos aumentam a gravidade das infecções pulmonares e os fumantes têm 2,25 vezes mais chances de complicações graves decorrentes da covid-19 do que os não fumantes. Assistente virtual Para ajudar no enfrentamento da crise e transmitir à população que existem medidas que podem ser adotadas para parar de fumar ou, pelo menos, reduzir esse consumo de tabaco, a SBC disponibilizou em seu site um assistente virtual (chatbot), que simula um ser humano conversando com a pessoa interessada. A coordenadora de ações relativas ao tabagismo da SBC, Jaqueline Scholz, explicou que já usava o programa de mensagens no tratamento do tabagismo e resolveu adaptá-lo para que a SBC consiga captar a pergunta do paciente e o que ele quer saber, direcionando-a para uma resposta mais adequada. “Como se fosse uma coisa mais interativa. Essa inteligência artificial usou o meu conhecimento adquirido ao longo de muitos anos no tratamento de fumantes, e transferiu para esse sistema. Espero que isso possa ajudar as pessoas nesse momento em que o isolamento é necessário, quanto menor a circulação melhor, mas que elas possam tomar uma providência nas suas casas ou onde estiverem”. A ferramenta oferece técnicas para cada estágio do fumante. “O chatbot vai respondendo e orientando o paciente nesse sentido. Ele vai tendo essa interação e a gente espera poder responder boa parte das perguntas”. Segundo Jaqueline, o trabalho já está bem desenvolvido e poderá atender as pessoas de forma satisfatória. O Brasil conta, atualmente, com cerca de 20 milhões de fumantes. “A gente tem que ajudar essa massa crítica, principalmente agora, com essa pandemia (do novo coronavírus), em que os fumantes agravam o fator de risco. A SBC está dando os instrumentos para as pessoas possam saír dessa condição de risco, não só pela covid, mas pela saúde como um todo. O cigarro abrevia a vida, está relacionado a inúmeras outras doenças e, com certeza, o melhor que o fumante pode fazer pela saúde dele é deixar de fumar”, disse a cardiologista. Substâncias nocivas Na avaliação do clínico-geral José Veríssimo Júnior, especialista em prevenção e tratamento da dependência química, além da nicotina, o tabaco tem milhares de substâncias químicas nocivas à saúde, que atingem principalmente o sistema cardiorrespiratório, gerando dificuldades respiratórias, circulatórias e de pressão arterial. “Também são responsáveis pelo câncer na garganta, pulmão e da bexiga, que é um tipo de câncer quase que exclusivo de fumantes”, observou. O tabaco também age no metabolismo, gerando em muitos casos a perda de peso. Veríssimo destacou que o fumante tem o seu sistema imunológico afetado, permitindo assim a ação de outras doenças, como a covid-19. Segundo ele, “parar de fumar não é difícil”. “A combinação de remédios, que não alteram o sono ou o apetite, com acompanhamento psicológico, é muito eficaz”. Grupos como Tabagistas Anônimos ou instituições como o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) têm programas que também podem ajudar aos interessados que desejam parar de fumar. Por Alana Gandra (AB)
- Consumo de vídeo e áudio online cresce no Brasil, aponta pesquisa
Mais de 70% dos internautas assistiram vídeo ou áudio online em 2019 Revista Imagem | 31/05/2020 20:37 O consumo de vídeo e áudio online (o chamado streaming) aumentou e se consolidou no Brasil. Entre os usuários de internet, 74% assistiram a programas, filmes, vídeos ou séries e 72% ouviram música online em 2019. As informações são da pesquisa TIC Domicílios 2019, mais importante levantamento sobre acesso a tecnologias da informação e comunicação, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br), vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil. Vídeo online O consumo de vídeo online é bastante diferente quando observadas as condições econômicas e a escolaridade. A prática foi registrada em 87% dos entrevistados da classe A, enquanto nas classes D e E o percentual foi de 65%. O hábito ficou em 83% para aqueles com ensino superior completo, contra 45% para os analfabetos ou que fizeram até a educação infantil. A prática de assistir a vídeos foi mais comum nas áreas urbanas (75%) do que rurais (63%); e entre homens (79%) do que entre mulheres (69%). No recorte por cor e raça, o índice apenas oscila entre brancos, pretos e pardos. O carregamento de arquivos (download) de filmes ficou em patamar bem menor, de 23%. Este era o principal canal de consumo de vídeos na década passada e início da atual. Áudio online O ato de ouvir música pela internet também difere pelos mesmos indicadores. Na classe A, ele foi identificado em 79% dos ouvidos, enquanto nas classes D e E foi relatado por 68% dos entrevistados. Entre os usuários com ensino superior, alcançou 80%, contra 52% entre os analfabetos e pessoas que tiveram até a educação infantil. As músicas online são ouvidas por 73% dos entrevistados nas cidades e por 64% no campo. Os homens apareceram com índice maior (76%) do que as mulheres (70%). No recorte por cor e raça, as respostas ficaram em patamares semelhantes. Já os downloads de músicas ainda permanecem como opção para 41% dos ouvidos. A pesquisa incluiu a análise sobre o consumo de programas de áudio online, os chamados podcasts. Dos usuários ouvidos, 13% contaram consumir este tipo de conteúdo. Na classe A, este pecentual sobe para 37%. Criação de conteúdos A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre práticas de criação e compartilhamento de conteúdos na internet. Dos ouvidos, 19% relataram produzir ou atualizar blogs ou páginas na web e 36% publicaram textos, imagens, fotos ou vídeos que criaram na rede mundial de computadores. Os índices também crescem de acordo com a renda e a escolaridade. Já o ato de compartilhar conteúdos de terceiros foi mais comum, sendo confirmado por 73% dos entrevistados pela pequisa. Avaliação Na avaliação do gerente do Cetic.br, Alexandre Barbosa, o Brasil passou da situação no passado recente de pessoas que faziam download de músicas e vídeos para hoje fazer esse consumo de forma online. A proporção dos usuários que assistem conteúdo de streaming está relacionada aos que usam por múltiplos dispositivos, com índices maiores para este tipo de consumo na banda larga fixa do que na móvel. “A questão do pagamento está atrelada à classe social e renda. Famílias de renda mais altas pagam por estes conteúdos, enquanto famílias de renda mais baixa não. Há uma baixa proporção da população que está criando seu próprio conteúdo. É mais fácil consumir notícias em redes sociais do que produzir conteúdo, seja num blog do que em um conteúdo mais qualificado”, observa Barbosa. Para Rafael Evangelista, pesquisador do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo da Unicamp, o consumo de vídeo tem se dado fortemente pelos serviços de mensageria, como o Whatsapp. Como muitas pessoas só acessam a internet do celular e possuem pacotes de dados limitados, ficam reféns dos serviços gratuitos dessas redes sociais, que fazem acordo com as operadoras para não contar no consumo de dados. “Há uma concentração na informação neste desenho que é muito restrito a certas aplicações. Tem problema que não consegue verificar a informação e não tem acesso livre, para que você escolha o que você está consumindo. Está consumindo aquilo que recebe nos grupos. É um problema que indica o poder dessas empresas que fazem acordos de concentração do mercado. Como vai ter competição no mercado de aplicativos que não sejam os controlados por Google ou Facebook?”, indaga. Por Jonas Valente (AB)
- Número de casos do novo coronavírus no Brasil ultrapassa 510 mil
Com 480 mortes registradas nas últimas 24 horas, o número de óbitos pela covid-19 chega a 29.314 Revista Imagem | 31/05/2020 20:23 O Brasil chegou a 514.849 casos do novo coronavírus, mais de meio milhão de pessoas infectadas com a doença, com a inclusão nas estatísticas de 16.409 novos casos. Com 480 mortes registradas nas últimas 24 horas, o número de óbitos pela covid-19 chega a 29.314. Os números foram atualizados, no início da noite deste domingo (31), pelo Ministério da Saúde. Do total de casos confirmados, 278.980 (54,2%) estão em acompanhamento e 206.555 (40,1%) pacientes se recuperaram. Há ainda 4.208 óbitos em investigação. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes: 7.615. O estado é seguido, em número de óbitos, pelo Rio de Janeiro (5.344), Ceará (3.010), Pará (2.923) e Pernambuco (2.807). Na sequência, aparecem Amazonas (2.052), Maranhão (955), Bahia (667), Espírito Santo (604), Alagoas (443), Paraíba (360), Rio Grande do Norte (305), Minas Gerais (271), Rio Grande do Sul (224), Amapá (222), Paraná (182), Distrito Federal (170), Piauí (161), Sergipe (158), Rondônia (156), Santa Catarina (136), Acre (148), Goiás (124), Roraima (116), Tocantins (73), Mato Grosso (61) e Mato Grosso do Sul (20). Já em número de casos confirmados, aparecem nas primeiras posições do ranking São Paulo (109.698), Rio de Janeiro (53.388), Ceará (48.489), Amazonas (41.378) e Pará (37.961). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Maranhão (34.639), Pernambuco (34.450), Bahia (18.392), Espírito Santo (13.690) e Paraíba (13.162). Na comparação internacional, o Brasil figura em segundo lugar no número de pessoas infectadas (514 mil), atrás dos Estados Unidos (EUA), com mais de 1,7 milhão de casos, de acordo com balanço divulgado pela Universidade Johns Hopkins, que reúne os números oficiais dos países. Em número de óbitos, o Brasil ocupa a quarta colocação, atrás de Estados Unidos (104.319), Reino Unido (38.571) e Itália (33.415). Por Pedro Rafael Vilela
- Mulher vai parar no hospital após resistir a asalto em Vilhena
Ela retornava do trabalho quando foi abordada por dois homens que anunciaram o assalto. Revista Imagem | 31/05/2020 11:31 O fato foi registrado neste sábado (30) na avenida Vitória Régia (1.705), no bairro Jardim Primavera, setor 17, em Vilhena. De acordo com o apurado, a mulher de 49 anos retornava do trabalho quando foi abordada por dois homens magros, morenos, sendo um baixo e outro alto, ambos de bicicleta, lhe abordaram e anunciaram o assalto. Um dos marginais puxou a bolsa da vítima, que resistiu a ação criminosa e acabou agredida pela dupla de bandidos com socos e chutes, roubando da mesma a bolsa contendo documentos pessoais e um aparelho celular. A vítima foi encaminhada ao pronto-socorro do Hospital Regional pela unidade de resgate do Corpo de Bombeiros Militares. A Polícia Militar se deslocou ao hospital e após coletar dados da ocorrência, realizaram diligências e registraram a ocorrência na Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) Fonte Rota Policial News
- Jovens são presas tentando transportar 30 kg de maconha para Rondônia
Rondonienses ganhariam R$ 2,8 mil para transportar a droga de Ponta Porã para Porto Velho Revista Imagem | 31/05/2020 11:00 Duas jovens, de 18 e 20 anos, foram presas pela Guarda Municipal de Dourados na madrugada deste domingo (31) com as malas recheadas de maconha no Terminal Rodoviário Renato Lemes Soares. A suspeita sobre elas começou porque demonstraram nervosismo ao verem a guarnição. Segundo os agentes, "durante a abordagem as jovens entraram diversas vezes em contradições para onde estavam indo e as malas que carregavam exalavam forte cheiro de maconha". Nas bagagens e foram encontrados 36 tabletes de maconha que pesaram 30,850 quilos e um pacote de haxixe pesando 950 gramas. As jovens relataram que são moradoras em Porto Velho, Rondônia, e foram contratadas por uma desconhecida para buscarem a droga em Dourados e levar até o Estado do Mato Grosso. Cada uma receberia R$ 2,8 mil, mas a viagem foi interrompida pela Guarda Municipal de Dourados, que fez o flagrante do tráfico de drogas e encaminhou as duas para a Polícia Civil. Fonte Douradonews
- Governo busca diálogo com produtores de leite para evitar crise no setor
O Comitê de Crise de Leite, tem trabalhado para evitar as reduções no preço do leite Revista Imagem | 31/05/2020 10:23 A pandemia da Covid-19 vem causando repercussões, não apenas de ordem biomédica e epidemiológica em escala global, mas também impactos sociais, culturais, políticos, históricos e principalmente na economia, como é o caso do setor de produção de leite no Estado de Rondônia. Por este motivo, é de suma importância neste momento de crise, a busca por alternativas e ações que ajudem a superar este momento difícil. De acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), há constantemente o diálogo com as entidades representativas de produtores rurais e indústrias lácteas para que, em conjunto, sejam encontradas as melhores formas para fomentar a produção leiteira no Estado. “Através do Fundo Proleite, algumas ações estão sendo executadas para fortalecer o setor, tais como, o investimento em assistência técnica especializada para a pecuária de leite, recuperação da usina de nitrogênio de Porto Velho e Ouro Preto do Oeste, aquisição de equipamentos para a Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), que serão usados no setor, e pagamento do serviço de transporte de calcário adquirido pelo produtor de leite, bem como, a destinação de R$ 5 milhões do Fundo Proleite para aquisição de leite e derivados pelo Programa Estadual de Aquisição de Alimentos (PAA), que garantirá comercialização e renda para o produtor e a contratação do serviço de elaboração do preço de referência do leite em Rondônia, para subsidiar a negociação do preço entre produtor e indústria, através do Conselho Paritário de Produtores e Indústrias de Leite do Estado de Rondônia (Conseleite), que congrega representantes das indústrias e dos produtores”, enfatiza o secretário Evandro Padovani. O Comitê de Crise de Leite, criado pela Seagri, tem envidado todos os esforços e mantido contato com as indústrias para evitar as reduções no preço do leite, tendo algumas delas colaborado e concordado com as sugestões. “As notícias de paralisação por parte dos produtores rurais são preocupantes por conta do abastecimento do produto, mas reconhecemos o direito do produtor em relação ao destino de sua produção, no entanto pedimos que evitem o fechamento de vias ou impedimento de trânsito de veículos, pois entendemos que o diálogo ainda é o melhor caminho para soluções conjuntas de crises como a que estamos vivendo”, disse Padovani. Fonte Gov/RO
- Vilhena soma 51 casos de covid-19, três a mais que no dia anterior
Há atualmente 25 casos ativos de moradores de Vilhena e mais dois de outros estados. Revista Imagem | 30/05/2020 21:22 Vilhena registrou 3 novos casos confirmados de covid-19 de vilhenenses neste sábado (30), e mais um quarto caso de um morador do Estado do Mato Grosso, que não entrará na estatística de casos locais. Além disso, foram identificados 3 casos suspeitos novos e a cidade recebeu 19 resultados negativos. O município soma 51 casos confirmados de vilhenenses, dois positivados moradores de outros estados, 56 casos suspeitos e 384 descartados. Há atualmente 25 casos ativos de moradores de Vilhena e mais dois de outros estados. Estes são os pacientes que podem transmitir a doença, visto que 26 já estão recuperados. Os três novos casos positivos de moradores de Vilhena são 2 do sexo feminino com 30 anos (Residencial Solar) e 39 anos (Jardim das Oliveiras), bem como 1 do sexo masculino com 23 anos (Setor 13). O outro caso positivo identificado foi o de um motorista do Estado do Mato Grosso com 65 anos que teve de ser internado na Enfermaria da Central de Atendimento à Covid-19, em isolamento mas sem necessidade de respirador. Este é o segundo caso de morador de outro Estado que é tratado no município. O primeiro foi o de um motorista do Estado do Paraná, que está internado desde a quarta-feira (27). A Central de Atendimento à Covid-19 chegou a registrar um total de nove pacientes internados neste sábado, o recorde em Vilhena até o momento. Porém, apenas cinco pacientes continuavam internados, no início da noite: três positivos do sexo masculino com 59, 65 e 67 anos, bem como dois casos suspeitos do sexo masculino 40 e 52 anos. Todos os demais casos suspeitos e confirmados estão com recomendações expressas de cumprir isolamento domiciliar, pois não apresentam sintomas ou têm apenas sintomas leves. O distanciamento social para estes é importantíssimo pois a doença pode demorar 14 dias para se manifestar, mas, neste período, mesmo sem sintomas, o paciente já pode transmitir para outras pessoas. Consolidação Confirmados: 51 vilhenenses e 2 de outros estados Suspeitos: 56 Internados: 5 (3 confirmados e 2 suspeitos) Descartados: 384 Recuperados: 26 Fonte: Semcom Prefeitura de Vilhena
- Rondônia já se aproxima de 5 mil casos e já tem tem 151 mortes por Covid-19
Porto Velho continua sendo o epicentro da doença no estado, com 3.361 casos. Revista Imagem - 30/05/2020 20h02 O painel da covid-19 do Governo do Estado revelou que Rondônia registrou 241 novos casos de Covid-19 neste sábado (30) e seis novas mortes. Os óbitos aconteceram todos em Porto Velho, sendo três homens (73, 77 e 81 anos) e três mulheres (64, 66 e 68 anos de idade). Ao todo, o estado contabiliza 151 mortes. A maioria dos novos casos (116) foram registrados em Porto Velho, mas os números em São Miguel do Guaporé (58) e Guajará Mirim (26) voltaram a chamar a atenção. Com 4.743 casos totalizados em Rondônia, Guajará Mirim e São Miguel do Guaporé tem 226 e 194 casos, respectivamente. Porto Velho continua sendo o epicentro da doença no estado, com 3.361 casos. Ariquemes tem 332 e é o segundo município com maior número de casos em Rondônia. Ji-Paraná tem 106 casos. Outros 40 municípios registraram de 1 a 76 casos. Apenas 8 cidades de Rondônia não tem casos registrados de Covid-19. Por José Antonio SantAna
- Covid-19: Brasil tem quase 500 mil casos confirmados e 28.834 mortes
200.892 pacientes estão recuperados; 956 novas mortes foram registradas nas últimas 24 horas Revista Imagem | 30/05/2020 19:32 O Brasil registrou 956 novas mortes por covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 28.834. O resultado representou um aumento de 3,4% em relação a ontem (29), quando foram contabilizados 27.878 óbitos provocados pela doença. Os números foram divulgados, no início da noite de hoje (30), no balanço do Ministério da Saúde. Foram incluídas nas estatísticas 33.274 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, somando 498.440 casos confirmados. O resultado marcou um acréscimo de 7,2% em relação a ontem, quando o número de pessoas infectadas estava em 465.166. Do total de casos confirmados, 268.714 (53,9%) estão em acompanhamento e 200.892 (40,3%) pacientes se recuperaram. Há ainda 3.862 óbitos sendo analisados. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de mortes (7.532). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.277), Ceará (2.956), Pará (2.900) e Pernambuco (2.740). Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.047), Maranhão (932), Bahia (638), Espírito Santo (583), Alagoas (424), Paraíba (347), Rio Grande do Norte (305), Minas Gerais (263), Rio Grande do Sul (218), Amapá (215), Paraná (181), Piauí (157), Rondônia (151), Distrito Federal (162), Santa Catarina (136), Sergipe (149), Acre (142), Goiás (122), Roraima (110), Tocantins (71), Mato Grosso (57) e Mato Grosso do Sul (19). Já em número de casos confirmados, aparecem nas primeiras posições do ranking São Paulo (107.642), Rio de Janeiro (52.420), Ceará (46.056), Amazonas (40.560) e Pará (37.296). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Permambuco (33.427), Maranhão (32.620), Bahia (17.626), Espírito Santo (13.437) e Paraíba (12.862). Por Wellton Máximo
- Queimadas: Número de focos cresce quase 40% em Rondônia
Vilhena segue na primeira posição entre os municípios que mais registram focos em Rondônia: são 24 pontos ativos. Revista Imagem | 30/05/2020 14:10 O número de focos de queimadas registrados entre 1º de janeiro a 28 de maio deste ano em Rondônia cresceram 36%, se comparado ao mesmo período do ano passado. Conforme dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), são 211 focos ativos notificados até a última quinta-feira no estado, contra 115 em 2019. Este ano, Vilhena segue na primeira posição entre os municípios que mais registram focos em Rondônia: são 24 pontos ativos. A cidade representa pouco mais de 11% do valor total de focos captados pelo satélite do Inpe. As outras cidades são: Porto Velho – 23 focos (10,9%) Pimenteiras do Oeste – 21 focos (10%) Alto Paraíso – 15 focos (7,1%) Guajará-Mirim – 15 focos (7,1%) Pimenta Bueno – 13 focos (6,2%) São Miguel do Guaporé – 10 focos (4,7%) Atualmente, Rondônia ocupa a 15ª posição entre os estados do Brasil que apresentam focos. O campeão da lista é Mato Grosso, que registrou mais de 4,5 mil pontos de queimadas até o momento. Na sequência, vem Mato Grosso do Sul (2.155 focos) e Roraima (1.651 focos). O Inpe realiza medições desde 1986, após ter realizado um experimento de campo em conjunto com pesquisadores da Nasa. O sistema, porém, foi aperfeiçoado em 1998 após a criação de um programa no Ibama para controlar as queimadas no país. Os dados da série histórica estão disponíveis desde junho de 1998. saiba mais Um foco precisa ter pelo menos 30 metros de extensão por 1 metro de largura para que os chamados satélites de órbita possam detectá-lo. No caso dos satélites geoestacionários, a frente de fogo precisa ter o dobro de tamanho para ser localizada. No dia 7 de maio, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o envio de tropas das Forças Armadas para combater focos de incêndio e desmatamento ilegal na chamada Amazônia Legal, que engloba além de Rondônia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão. A Operação Verde Brasil 2 ocorre de 10 de maio a 11 de junho com possibilidade de prorrogação. O objetivo é manter uma média de queimadas com redução. A determinação se aplica à faixa de fronteira, terras indígenas, unidades federais de conservação ambiental e outras áreas federais nos estados, mas a atuação das tropas também poderá se estender a áreas estaduais se houver pedido dos governos. Desmatamento em ascensão Dados do Mapbiomas apontam que Rondônia perdeu o equivalente a 70 mil km² de floresta entre 1990 e 2017. Há 30 anos, a formação florestal no estado era de pouco mais de 20 milhões de hectares. Já a de abertura de pastagem era de quase 2,7 milhões de hectares na época. Mas a formação florestal declinou para cerca de 14 milhões de hectares em 2017, enquanto o quantitativo de pasto subiu para quase nove milhões, um crescimento de mais de 200% em 27 anos. Dados do Inpe apontaram, em janeiro, que o número de focos de queimadas na Amazônia foi 30% maior em 2019 que em 2018. Ao todo, o bioma da Amazônia registrou 89.176 focos de queimadas em 2019, comparados a 68.345 no ano anterior. Fonte G1 RO
- Grupo é preso em flagrante por transporte ilegal de madeiras
Presos serão investigados por eextração de madeira em terra indígena e destruição das florestas no Cone Sul de Rondônia Revista Imagem | 30/05/2020 10:57 Na tarde desta sexta-feira (29), em mais uma ação policial, foi localizado pela Polícia Militar de Rondônia, grupo de homens realizando transporte de diversas toras de madeira sem qualquer documentação, como determina a lei. Dois caminhões foram abordados no momento em que realizavam o transporte ilegal. Apresentados na Polícia Federal, três homens foram presos em flagrante pela prática de furto de bens da União, uma vez que há suspeita de terem extraído ilegalmente madeiras da terra indígena “Tubarão Latunde”. Serão também investigados por outros crimes conexos, em especial relacionados a destruição das florestas da região do Cone Sul de Rondônia. Após representação do Delegado de Polícia Federal, a Justiça Federal determinou a prisão preventiva dos mesmos, que se encontram na Casa de Detenção de Vilhena. Fonte PF
- Ligue 180 registra aumento de 36% em casos de violência contra mulher
Quarentena e o isolamento social tiveram um impacto negativo sobre as mulheres, que passaram a sofre mais agressões em casa. Revista Imagem | 30/05/2020 10:30 Dados da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos parecem confirmar o que diversas autoridades, incluindo a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, já vinham apontando: a necessidade das pessoas permanecerem mais tempo em casa devido à pandemia da covid-19 pode estar contribuindo para o aumento da violência doméstica contra mulheres. Segundo a ouvidoria, na comparação com janeiro de 2019, o número de denúncias registradas por meio do Ligue 180 diminuíram 4,5% em janeiro deste ano. Já em fevereiro, houve um aumento de 15,6% das notificações quando comparado ao mesmo mês do ano passado. A tendência se manteve em março, quando o novo coronavírus chegou ao país e algumas unidades da federação começaram a adotar medidas para isolar a população e, assim, tentar conter a disseminação da doença. Comparativamente, o número de denúncias registradas pelo Ligue 180 em março deste ano foi 15% superior ao de março de 2019. Segundo o ouvidor nacional de Direitos Humanos, Fernando César Pereira Ferreira, considerando o que acontecera em países atingidos pela doença antes do Brasil, os resultados de janeiro a março já eram, de certa forma, esperados. Mesmo assim, o desempenho registrado em abril surpreendeu negativamente: as denúncias de violações aos direitos e à integridade das mulheres aumentaram 36% se comparado a abril de 2019. “Em janeiro, o número de denúncias estava praticamente estabilizado, com uma queda de 4,5%. Em fevereiro houve um crescimento [que se repetiu em março], e que já era esperado. Inclusive, porque também houve uma melhoria significativa no atendimento e, com isto, as pessoas passam a ligar mais”, disse Ferreira. “Mas a partir de março, com o fenômeno da covid-19 e [adoção de] medidas que passaram a impactar seriamente no número de denúncias, o número de casos disparou. Provavelmente, por causa do confinamento”, acrescentou Ferreira, referindo-se ao fato de mulheres vítimas de agressão doméstica se verem forçadas a passar mais tempo junto a seus agressores. Os dados da Ouvidoria apontam que, em geral, as denúncias recebidas pelo Ligue 180 tratam, na maioria das vezes, de casos de violência doméstica e familiar (em 2019, elas somaram 79% do total de notificações). A ministra Damares Alves frisou que, a partir da experiência internacional, o ministério e o governo federal se anteciparam, reorganizando serviços para manter o atendimento durante à crise sanitária; orientando a rede de acolhimento e proteção à mulher e realizando campanhas para estimular as mulheres em situação de violência a procurarem ajuda e denunciarem seus agressores. Um dos receios é que, mesmo considerando a maior procura aos serviços de orientação e proteção, a situação torne ainda mais difícil para as vítimas de violência se desvencilharem e buscarem apoio. “Estamos atuando de forma efetiva. Nossa ação de contingenciamento e de combate à pandemia, especificamente na ações de prevenção à violência doméstica [conta com] inúmeras ações que já estão sendo feitas”, disse a ministra, lamentando que, conforme indicam os dados de 2019, para além da pandemia, “o dia a dia vem demonstrando para todo mundo que a violência contra as mulheres é crescente no Brasil.” Por Alex Rodrigues (EBC)
- Crises de cefaleia podem ser agravadas na quarentena, alerta médica
Considerada a segunda condição médica mais comum da humanidade, doença atinge cerca de 30 milhões de brasileiros Revista Imagem | 30/05/2020 10:00 A cefaleia é considerada a segunda condição médica mais comum da humanidade e atinge, aproximadamente, 15% da população brasileira, ou seja, cerca de 30 milhões de pessoas. As fortes dores de cabeça provocadas pela doença a classificam como incapacitante. Segundo a secretária do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), a neurologista Célia Roesler, a patologia causa um grande impacto socioeconômico e é um dos principais motivos de falta ao trabalho. “Ela interrompe, muitas vezes, bons e importantes momentos da vida”. Para conscientizar sobre a doença, especialistas em neurologia trabalharam durante o mês de maio, Mês Nacional de Combate à Cefaleia, em uma campanha para alertar a população sobre as dores de cabeça e orientar sobre os riscos e formas de prevenção. Além disso, devido à quarentena, houve um aumento de queixas dos pacientes que tiveram as crises agravadas nesse período. Célia explica que isso acontece porque um indivíduo diagnosticado com cefaleia não pode sair muito da rotina. “Com a pandemia, eles estão comendo diferente, com o sono desregulado, ingerindo alimentos mais calóricos e não estão fazendo atividades físicas. Além disso, há também o estresse, o sentimento de incerteza e a angústia de ficar o tempo todo dentro de casa”, explica a neurologista. Crises durante o isolamento A doula e educadora perinatal Laura Muller viu suas crises de cefaleia voltarem durante o isolamento social. “Tive muito problema de cefaleia na minha adolescência e no início da fase adulta fiz um tratamento com acupuntura e nunca mais tive. Não sou de reclamar de dor de cabeça, é muito difícil, mas este ano já tive várias crises de cefaleia, uma dor incômoda, impressionante”. Laura conta que recorreu à aromaterapia e ao do-in (técnica de automassagem de origem oriental), para aliviar a dor. “Como a cefaleia é uma dor que acomete algumas grávidas e até puérperas, eu aprendi algumas técnicas de aromaterapia para dor de cabeça e do-in e apliquei em mim. Utilizei os óleos essenciais próprios para alívio de dor de cabeça e já ajudou bastante”. Três ou mais dores de cabeça por mês Quando um paciente apresenta três ou mais dores de cabeça por mês, durante três meses seguidos, é indispensável a procura por ajuda especializada. A campanha da Academia Brasileira de Neurologia também alerta sobre a contraindicação da automedicação, pois o uso constante e excessivo de analgésicos pode tornar crônica aquela dor que aparecia esporadicamente. Apesar de não ter cura, contar com acompanhamento médico e cuidado adequado são ferramentas essenciais para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com a doença. O tratamento preventivo é feito por uma combinação entre medicamentos e terapias não medicamentosas. Os métodos alternativos podem auxiliar no alívio e na diminuição da frequência das crises. Célia recomenda, principalmente durante a quarentena, fazer meditação, alongamento, pegar quinze minutos de sol para ajudar a sincronizar o sono, procurar dormir nos horários habituais, alimentar-se de forma regrada, fazer atividade física regular e terapia cognitiva comportamental. “Tudo isso pode ajudar e evitar a piora do quadro”, recomenda a neurologista. Por Ludmilla Souza (EBC)
- Rinite, sinusite e rinossinusite: entenda as doenças comuns da estação
As chamadas "ites" se manifestam com mais frequência nas estações mais secas e frias do ano Revista Imagem | 30/05/2020 09:00 Mesmo com todos os holofotes apontados para a pandemia do novo Coronavírus que atingiu o mundo todo, o outono e, na sequência, o inverno, nos alertam também para cuidados com as doenças respiratórias sazonais. Por conta das temperaturas mais baixas, queda no índice de umidade do ar e maior concentração de poluentes, a proliferação de doenças respiratórias é muito maior. Conhecidas como “ites”, a rinite, a sinusite e a rinossinusite são comuns nessas épocas do ano. A rinite é um tipo de inflamação e/ou hipereação da mucosa de revestimento nasal, podendo se manifestar de forma alérgica, que é a mais comum, ou até mesmo de forma infecciosa. O problema é caracterizado por obstrução nasal, rinorreia (presença de secreção e corrimento nasal), espirros, prurido nasal e hiposmia (diminuição do olfato). “Em casos alérgicos, recomenda-se deixar os cômodos da casa e a roupa de cama bem limpos para evitar acúmulo de poeira, e deixar entrar sol o máximo possível nos cômodos da casa. Já para as rinites infecciosas, causadas por vírus e, menos frequentemente, por bactérias, é importante lavar bem as mãos, principalmente quando estiver em lugares muito fechados e cheios de pessoas. O uso do álcool em gel também pode ajudar”, explica a Dra. Cristiane Dias Levy, otorrinolaringologista do Hospital Paulista. Outra “ite” bastante comum é a sinusite, que pode ser aguda ou crônica. Para definir qual o tipo da enfermidade, um período de 12 semanas é essencial para a avaliação, uma vez que, caso o prazo de cura se estenda após o tratamento, já pode ser considerada como crônica. “Além disso, existe um subtipo da doença chamado de Polipose Nasossinusal, onde a mucosa nasal e dos seios da face têm predisposição para formar pólipos, que obstruem os orifícios e favorecem o acúmulo de secreções e infecções bacterianas”, destaca a médica. E, por fim, há a rinossinusite, que é todo o processo inflamatório da mucosa da cavidade nasal e dos seios paranasais. Esse tipo de quadro representa uma reação a algum tipo de agente físico, químico ou biológico, além de ser possivelmente causado também por mecanismos alérgicos. Utilizado unanimemente pelos especialistas, o termo serve para diferenciar uma rinite normal e outra que acaba se estendendo pelos seios da face, característica principal da rinossinusite. “Mesmo que as doenças apresentem algumas características bastante semelhantes, os detalhes de cada uma delas são distintos e podem ocasionar diferentes manifestações, indo de dores no rosto até muita tosse e obstrução nasal”, completa a especialista do Hospital Paulista. Caso a pessoa perceba alguns dos sintomas citados, o primeiro passo é procurar um especialista otorrinolaringologista, alergista ou imunologista. Para evitar as doenças, hábitos simples podem ser adotados e possuem uma ótima eficácia, como sempre manter a higiene das mãos e evitar o contato delas com os olhos, nariz e boca. Outros bons aliados são o soro fisiológico nasal para limpar diariamente o nariz e beber muita água, favorecendo ainda mais o combate desses problemas. Outra dica é evitar lugares fechados ou com muitas pessoas, principalmente para aqueles que necessitam realizar atividades fora de casa, ainda mais em um período de isolamento social. Diferenças em relação ao coronavírus Algumas das “ites”, como a rinite e sinusite, possuem sintomas muito parecidos e, por conta disso, é importante que sejam analisados por um especialista o mais rápido possível, para obter tratamento adequado, especialmente se apresentar febre alta e falta ou ausência de olfato. Como a COVID-19 também é uma doença respiratória, procurar um médico é imprescindível para um diagnóstico preciso, caso a pessoa sinta qualquer dificuldade para respirar. Os portadores de rinite, por exemplo, não estão dentro do grupo de risco frente ao novo Coronavírus. “Entretanto, o risco aumenta se o problema não estiver controlado”, finaliza a médica. Fonte Hospital Paulista de Otorrinolaringologia
- Covid-19: Brasil chega a 465,1 mil casos e totaliza quase 28 mil mortes
O balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde trouxe 26.928 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, e 1.124 novas mortes. Do total de casos confirmados, 189.476 pacientes foram recuperados. Revista Imagem | 29/05/2020 19:59 O balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde trouxe 26.928 novas pessoas infectadas com o novo coronavírus, totalizando 465.166. O resultado marcou um acréscimo de 6,1% em relação a ontem (28), quando o número de pessoas infectadas estava em 438.238. A atualização do Ministério da Saúde registrou 1.124 novas mortes, chegando a 27.878. O resultado representou um aumento de 4,2% em relação a ontem, quando foram contabilizados 26.754 falecimentos por covid-19. Do total de casos confirmados, 247.812 estão em acompanhamento e 189.476 foram recuperados. Há ainda 4.245 óbitos sendo analisados. A letalidade (número de mortes pelo de casos confirmados) ficou em 6% e a mortalidade atingiu 13,3 por 100 mil habitantes. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (7.275). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.079), Ceará (2.859), Pará (2.827) e Pernambuco (2.669). Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.011), Maranhão (911), Bahia (609), Espírito Santo (560), Alagoas (406), Paraíba (327), Rio Grande do Norte (268), Minas Gerais (257), Rio Grande do Sul (213), Amapá (207), Paraná (173), Distrito Federal (154), Piauí (146), Rondônia (145), Santa Catarina (134), Sergipe (142), Acre (135), Goiás (119), Roraima (108), Tocantins (70), Mato Grosso (56) e Mato Grosso do Sul (18). Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (101.556), Rio de Janeiro (47.953), Amazonas (38.909), Ceará (38.395) e Pará (36.486). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Pernambuco (32.255), Maranhão (30.482), Bahia (16.917), Espírito Santo (12.903) e Paraíba (12.011). Segundo o Ministério da Saúde, 70% das vítimas de covid-19 eram pessoas com 60 anos ou mais. Outros 62% apresentavam algum fator de risco, sendo os mais comuns cardiopatia, diabetes, doenças renais, doenças neurológicas e pneumopatias. As hospitalizações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por covid-19 somaram 65.758. Ainda há 56.535 casos internados de SRAG em investigação. Interiorização Até o dia 28 de maio, foram registrados casos confirmados em 3.963 municípios, 70,7% do total de cidades no país. No dia 28 de março, a pandemia havia sido confirmada em apenas 297 municípios. Na divisão por região, os maiores números de municípios estão no Nordeste (1.489), Sudeste (1.101), Sul (714), Norte (385) e Centro-Oeste (247). O secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, comentou que a interiorização se deve à característica da pandemia. “A covid-19 tem alta transmissibilidade. Pelo fato de ter um grande percentual de pessoas que não vão desenvolver sintomas ou sintomas leves, pelo fato das pesoas começarem a desenvolver sintomas dois a três dias depois de ter tido contato como outra pessoa infectada, isso torna difícil a realização de ações visando a interrupção da transmissão” Comparação internacional O Brasil é o 2º país no ranking mundial em número de casos confirmados, atrás apenas dos Estados Unidos (1,74 mi). Quando considerada este número em relação à população, indicador denominado incidência, o país fica em 45º. No índice de mortes, o Brasil passou a Espanha e ficou na 5ª colocação, atrás da França (28.717), Itália (33.229), Reino Unido (38.243) e Estados Unidos (102.516). Quando analisados de forma proporcional à população, índice chamado de mortalidade, o Brasil vai para a 24ª posição. Testes Até o momento, foram realizados 488 mil exames, de 677,7 mil solicitados Ainda há 2,6 milhões de kits em estoque. No total, 3,1 milhões foram distribuídos aos laboratórios públicos centrais dos estados (lacens). Os estados com mais exames realizados em relação aos recebidos até o momento foram Bahia (52%), Pernambuco (35%), São Paulo (32%), Paraná (29%) e Espírito Santo (26%). De acordo com Eduardo Macário, houve aumento no ritmo de realização dos testes. “Temos média geral de 33,8 mil exames realizados por semana. Se considerarmos os últimos 30 dias, a media foi de 55,5 mil exames realizados por semana, o que mostra que rede laboratorial tem dado resposta a altura, bastante definitiva”, afirmou. Por Jonas Valente
- Vilhena soma 48 casos e é o 9⁰ município de Rondônia em número de infectados
Os cinco municípios com maiores incidências da doença são Porto Velho (3.245), Ariquemes (320), Guajará Mirim (300), São Miguel do Guaporé (136) e Ji-Paraná (94) Revista Imagem | 29/05/2020 21:00 Vilhena registrou 4 novos casos de covid-19 nesta sexta-feira (29), totalizando 48 casos confirmados. Até agora 365 casos suspeitos foram descartados. Há atualmente 22 casos ativos em Vilhena, ou seja, que podem transmitir a doença. Outros 26 já estão recuperados. Os quatro novos casos positivos são 2 do sexo feminino com 36 anos (Alto dos Parecis) e 52 anos (Cidade Nova), bem como 2 do sexo masculino com 27 anos (Residencial Orleans) e 60 anos (Setor Pioneiro). A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realizou 22 coletas de amostras para exames do tipo RT-PCR (sigla em inglês para Transcrição Reversa Seguida de Reação em Cadeia da Polimerase), que foram enviadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), em Porto Velho. Os resultados desta modalidade de exame, que pode identificar com precisão mesmo pacientes recém-contaminados, têm demorado de 3 a 5 dias para estarem prontos. Ao mesmo tempo, a Semus realizou 3 testes rápidos em idosos (um dos quais resultou positivo), 7 testes rápidos em profissionais da saúde da rede privada (todos negativos) e 79 testes rápidos de profissionais do Hospital Regional de Vilhena (um dos quais resultou positivo). Estão internados seis pacientes na Central de Atendimento à Covid-19: três pacientes positivos do sexo masculino com 59, 65 e 67 anos, bem como três casos suspeitos do sexo masculino 8, 24 e 40 anos. Todos os demais casos suspeitos e confirmados estão com recomendações expressas de cumprir isolamento domiciliar, pois apresentam apenas sintomas leves. O painel da covid-19 do Governo de Rondônia revelou que o estado tem 4.502 casos confirmados e 145 óbitos. Somente hoje foram confirmados 250 novos casos, 140 são de Porto Velho. Os municípios com maiores incidências da doença são Porto Velho (3.245), Ariquemes (320), Guajará Mirim (300), São Miguel do Guaporé (136) e Ji-Paraná (94). Hoje também foram registradas três novas mortes por covid-19, todas em Porto Velho, um idoso de 76 anos e duas mulheres (59 e 76 anos de idade). Após investigação epidemiológica, foi constatado que o óbito registrado no município de Vale do Anari é de Porto Velho. No Brasil o número de casos confirmados já ultrapassou 465 mil, com 27,8 mil mortes. No mundo são 6 milhões de casos confirmados e 366 mil mortes. Fonte Prefeitura de Vilhena e Governo de Rondônia
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