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  • Vídeo explica como serão aplicados os testes rápidos da covid-19 em Vilhena

    Município recebeu quase 1.600 testes rápidos do Governo do Estado. Aplicação começa na quarta-feira. Revista Imagem | 02/06/2020 16:08 Fonte Semcom Vilhena

  • Verde Transportes é autorizada a operar linhas entre Rondônia e Mato Grosso

    A Portaria da ANTT atende a Decisão Judicial proferida em Mandado de Segurança, e foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (02). Revista Imagem | 02/06/2020 15:26 A Superintendência de Serviços de Transporte Rodoviário de Passageiros da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) acatou, pela Portaria nº 256, pedido da empresa Verde Transportes, empresa situada em Cuiabá/MT para inclusão de mercados, incluindo cinco cidades de Rondônia. A Portaria atende a Decisão Judicial proferida em Mandado de Segurança, e foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (02). Com a decisão, a Verde Transportes, está autorizada a fazer o transporte de passageiro entre Rondônia e Mato Grosso. De Guajará-Mirim, Porto Velho, Ariquemes e Vilhena para: Cuiabá (MT), Comodoro (MT), Pontes e Lacerda (MT) e Cáceres (MT); e de Ji-Paraná para: Pontes Lacerda (MT), Cáceres (MT) e Cuiabá (MT). A empresa também poderá operar com linhas das cidades rondonienses para Sapezal (MT), Campo Novo do Parecis (MT), Tangará da Serra (MT) e Barra do Bugres (MT); Fonte ANTT

  • Aplicativo mostra "Melhor Hora" para ir a supermercados e farmácias em RO

    O aplicativo mostra os horários de “pico” em farmácias e supermercados com a abrangência em todos os municípios de Rondônia. Revista Imagem | 02/06/2020 14:52 Desenvolvido pela equipe técnica da Secretaria de Estado de Finanças (Sefin), o aplicativo Melhor Hora promete facilitar e proteger a vida das pessoas que precisam sair para realizar compras, apresentando os estabelecimentos e seus respectivos níveis de ocupação, os horários de maior e menor movimento, para determinar o melhor momento para realizar essas atividades. Com acesso livre desde dia 25 de maio, segundo informou terça-feira (2) o secretário Luis Fernando Pereira da Silva, titular da Sefin, o aplicativo https://melhorhora.sefin.ro.gov.br/ tem uma função muito especial, e mostra, por exemplo, os horários de “pico” em farmácias e supermercados com a abrangência em todos os municípios do Estado de Rondônia, com a missão de orientar as pessoas para que evitem ir a esses estabelecimentos nos horários indicados de maior movimento. Segundo o secretário, os consumidores devem se orientar pelas cores que a plataforma apresenta sobre o grau de ocupação de cada estabelecimento, partindo da cor azul (menor movimento), o melhor horário, até a cor vermelha, descrita como horário de pico, de maior movimento, que precisa ser evitado. A iniciativa da Sefin visa exatamente estabelecer uma parceria com o cidadão, por meio de um canal de comunicação com ele, como mais uma alternativa para conter a pandemia do novo coronavírus, por meio da escolha adequada do momento de fazer compras, obedecendo os horários de menor fluxo de pessoas nas farmácias e supermercados, especialmente. De acordo com a Sefin, a página do Melhor Hora foi desenvolvida em uma tecnologia PWA, que se ajusta perfeitamente ao celular, tanto no iOS como no Android. Para ser usado, basta acessar o site no celular, clicar nas opções e escolher adicionar página à tela inicial. Assim, cria-se um ícone no celular, equivalente a um aplicativo, que direciona o usuário diretamente à tela de consulta do Melhor Hora. Luis Fernando disse que na Sefin todos estão envolvidos em fazer o melhor para o cidadão e para o Estado de Rondônia, obedecendo, por conseguinte, orientação do governador Marcos Rocha, para que tudo volte ao normal, com a melhoria das condições de saúde da população e dos níveis da produção econômica. Por Cleuber Rodrigues Pereira

  • Tancredo Neves, em Vilhena, recebe rede própria de energia elétrica

    O bairro existe há mais de 25 anos e muitas das residências contava com ligações ilegais, que levava uma energia de má qualidade e sem segurança. Revista Imagem | 02/06/2020 14:28 As 70 famílias que moram no bairro Parque Industrial Tancredo Neves, em Vilhena, agora contam com energia elétrica de qualidade. O bairro existe há mais de 25 anos e muitas das residências contava com ligações ilegais, que levava uma energia de má qualidade e sem segurança. A casa de Domingos José dos Santos estava com uma ligação irregular há 10 anos, puxada de uma rede elétrica distante 300 metros. “Já queimei minha geladeira, o micro-ondas e a máquina, por causa do rabicho”, lembra. Para atender esses moradores, foi construída uma rede capaz de abastecer 200 casas populares. A regularização é uma das ações do programa Energia que Transforma, que em 2020 prevê regularizar 3 mil clientes em todo estado. “Já fizemos um esforço muito grande durante o ano de 2019, com cerca de 8.200 moradores de Rondônia regularizados. Agora, com o Energia que Transforma, estamos aumentando a capacidade do sistema de forma geral e acessando novas regiões, o que nos permite ampliar ainda mais o programa de regularização”, explica o diretor-presidente da Energisa Rondônia, André Theobald, responsável por um programa de investimentos de cerca de R$ 500 milhões no estado esse ano. O gerente do Departamento de Construção e Manutenção da Distribuição, Alfredo João de Brito, explica que a regularização significa muito mais que legalizar o fornecimento de energia para o morador, com a colocação de uma rede confiável, do padrão de medição, representa cidadania. “Agora, os moradores vão ter um comprovante de residência, que é um documento necessário para abrir conta em banco, ser beneficiado por programas sociais, dentre outras coisas. Além de contar com uma energia de qualidade, com a tensão correta e segura”, frisou. A ligação ilegal de energia oferece risco à segurança dos moradores e afeta a qualidade de fornecimento de energia elétrica. “Uma fiação feita sem cuidado e sem o dimensionamento da carga correto pode provocar a queima de eletrodomésticos, acidentes como choques, curtos-circuitos e até incêndios. Também pode provocar a falta de energia em outros imóveis, por causa das emendas dos rabichos”, explicou Alfredo. A obra, que foi entregue na terça-feira (26), levou cerca de um mês e meio para ser concluída, seguindo todos os critérios técnicos estabelecidos pela Aneel e de segurança, inclusive no cuidado contra a Covid-19. “Nossos colaboradores utilizam máscaras de proteção fornecidas pela empresa, higienizam as mãos com frequência e observam o distanciamento entre as pessoas, especialmente dos clientes”, ressaltou o gerente. Fonte A.I.

  • Vilhena receberá recursos para projeto de gestão eficiente do lixo

    Iniciativa deve beneficiar cerca de 325 mil pessoas. Vilhena é o único município de Rondônia, contemplado com os recursos do MMA. Revista Imagem | 02/06/2020 14:28 O Ministério do Meio Ambiente anunciou hoje (2) o repasse de cerca de R$ 11 milhões para municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Mato Grosso do Sul. A medida faz parte do programa Lixão Zero e deve financiar projetos que visem melhoria da gestão dos resíduos, a implementação de coleta seletiva de secos e orgânicos, redução dos resíduos enviados para aterros e o aumento dos índices de reciclagem. Com o recurso, serão adquiridos 15 caminhões, tratores, mais de 1.500 contêineres, equipamento lavador de contêineres, lixeiras para a coleta seletiva, triturador de vidros e orgânicos, esteiras para transporte de materiais sólidos, empilhadeiras elétricas, escavadeira hidráulica, prensas, pá carregadeira, dentre outros. A estimativa é que a iniciativa beneficie cerca de 325 mil pessoas. Vilhena é o único município de Rondônia, beneficiado com os recursos nessa primeira etapa. De acordo com o MMA, a estimativa de investimento total em inciativas como essa será de mais de R$ 64 milhões até 2022. A ação faz parte da Agenda de Qualidade Ambiental Urbana que tem o objetivo de subsidiar estados e municípios na gestão dos resíduos sólidos urbanos. Fonte EBC

  • CNJ autoriza retomada de atividades presenciais a partir de 15 de junho

    De forma gradual e sistematizada, o Judiciário brasileiro está autorizado a retomar as atividades presenciais Revista Imagem | 02/06/2020 12:42 De forma gradual e sistematizada, o Judiciário brasileiro está autorizado a retomar as atividades presenciais a partir de 15 de junho. Nesta segunda-feira (1), o Conselho Nacional de Justiça publicou a Resolução 322, que autoriza também a retomada dos prazos para processos físicos, ainda em suspenso por conta das restrições impostas pela pandemia do coronavírus. Conselho Nacional de Justiça espera que a  retomada seja gradual e sistematizada  CNJA resolução assinada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal e do CNJ, ministro Dias Toffoli, afirma que, a partir do momento em que decidirem reabrir os tribunais, os respectivos presidentes terão prazo de dez dias para editar atos normativos no âmbito de suas jurisdições, com o objetivo de estabelecer regras de biossegurança. Será preferencialmente mantido o atendimento virtual, embora as cortes poderão estipular dias e horários específicos para os atendimentos presenciais. A resolução também ordena que as cortes mantenham autorização de trabalho remoto para magistrados, servidores, estagiários e colaboradores que estejam em grupos de risco. Na primeira parte da retomada, poderão ser realizadas audiências envolvendo réus presos, adolescentes infratores e situação de acolhimento institucional e familiar, além de sessões do tribunal do júri e outras que tenham caráter urgente e não possam ser realizadas de forma virtual, mas "por decisão judicial". Poderão ser realizados também cumprimento de mandados judiciais por servidores que não estejam em grupos de risco, utilizando-se de equipamentos de proteção individual; perícias, entrevistas e avaliações, observadas as normas de distanciamento social. Já as audiências de custódia retornarão "assim que verificada a possibilidade de serem realizadas junto aos órgãos de segurança pública", segundo o CNJ. Fonte Conjur

  • Grupo Anonymous revela dados de Bolsonaro, familiares e ministros

    Usuários fazem compras, solicitação de auxílio e filiação ao PT com dados do presidente Revista Imagem | 02/06/2020 12:11 O grupo Anonymous Brasil divulgou na manhã desta terça-feira (2) supostos dados do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), e de membros do governo, como os ministros Abraham Weintraub e Damares Alves, além dos filhos do presidente e apoiadores. A divulgação é o assunto do momento no Twitter Brasil e usuários comentam sobre supostas utilizações dos dados do presidente para solicitar o auxílio emergencial e realizar compras. Uma pessoa tentou filiar Bolsonaro ao PT - partido de oposição ao governo Bolsonaro - o perfil oficial do partido respondeu com filiação indeferida. Dentre os dados divulgados constam os endereços residenciais das pessoas expostas, os números de telefone, os CPFs, os dados de familiares e o patrimônio atingido. Um segundo grupo, que utiliza a mesma foto de perfil do Anonymous, teria divulgado os dados de um dos cartões do presidente. Usuários afirmam ter conseguido cadastrar os dados nos perfis dos bancos e em sites de comprar, mas não há nenhuma informação confirmada até o momento sobre a veracidade da divulgação de dados de cartão de crédito. O governo federal divulgou uma nota repudiando a "divulgação criminosa de dados". A nota foi emitida pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos que se manifestou dizendo que "a divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta". A nota finaliza com o pedido de identificção e processo dos responsáveis, nos termos da lei. Por Weslley Galzo (IG)

  • Celso de Mello rejeita pedido para apreender celular de Bolsonaro

    O pedido havia sido feito por meio de uma notícia-crime aberta por partidos no STF depois de acusações feitas por Sérgio Moro Revista Imagem | 02/06/2020 12:03 O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou na noite de ontem (1º) um pedido feito por partidos de oposição para que o celular do presidente Jair Bolsonaro fosse apreendido na investigação sobre a suposta interferência política do mandatário na Polícia Federal (PF). O ministro acolheu o argumento do procurador-geral da República, Augusto Aras, que em manifestação enviada ao Supremo frisou caber somente ao Ministério Público a iniciativa de propor diligências em investigação penal, não sendo legítimo que terceiros façam requerimentos do tipo. “Não se pode desconhecer que o monopólio da titularidade da ação penal pública pertence ao Ministério Público, que age, nessa condição, com exclusividade, em nome do Estado”, concordou Celso de Mello. O pedido havia sido feito por meio de uma notícia-crime aberta pelo PDT, PV e PSB no Supremo depois de acusações feitas pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro ao pedir demissão do cargo em abril. As legendas pediam a apreensão também dos celulares do filho do presidente, Carlos Bolsonaro, e da deputada Carla Zambelli (PSL-SP). Apesar de ter rejeitado o requerimento dos partidos, Celso de Mello dedicou ao menos oito páginas a ressaltar a importância do cumprimento de decisões judiciais, sejam elas de qualquer tipo e direcionadas a qualquer autoridade dos três Poderes. O decano do Supremo fez as considerações com base em “notícias divulgadas em meios de comunicação social”, dando conta de que Bolsonaro poderia não entregar seu aparelho celular em caso de decisão judicial nesse sentido. “Em uma palavra: descumprir ordem judicial implica transgredir a própria Constituição da República, qualificando-se, negativamente, tal ato de desobediência presidencial e de insubordinação executiva como uma conduta manifestamente inconstitucional”, afirmou o ministro. Por Felipe Pontes (AB)

  • Coronavírus chegou ao Brasil pela Europa, América do Norte e Oceania

    A descoberta indica  que o patógeno que causa a covid-19 entrou no país por diversos pontos Revista Imagem | 02/06/2020 11:54 Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) que trabalham no sequenciamento do genoma do novo coronavírus (covid-19) descobriram que as cepas que circulam no Brasil se assemelham às encontradas na Europa, na América do Norte e na Oceania. A descoberta indica  que o patógeno que causa a covid-19 entrou no país por diversos pontos. A identificação foi durante o desenvolvimento de um novo protocolo para o sequenciamento do novo coronavírus, uma parceria do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) com a University College London, no Reino Unido. Foram decodificados 18 genomas completos em amostras de pacientes de cinco estados - Rio de Janeiro, Alagoas, Bahia, Espírito Santo e Santa Catarina - e do Distrito Federal. Os dados foram inseridos na plataforma Gisaid, que compartilha informações de genomas dos vírus Influenza, Sincicial Respiratório e Sars-CoV-2 e já tem 35 mil sequências genômicas do novo coronavírus. A chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, Marilda Siqueira, explicou que acompanhar a evolução viral ao longo do tempo é importante para monitorar as variações que levam a casos mais graves da doença. “Além de traçar as rotas de dispersão no mundo e no interior do país, a vigilância genômica integrada à vigilância epidemiológica é necessária para monitorar a ocorrência de variações genéticas que podem estar associadas à gravidade da doença ou à resistência a medicamentos”. A plataforma de dados públicos Gisaid, criada em 2008 após a pandemia de gripe H5N1, chamada inicialmente de gripe aviária, destaca que o sequenciamento possibilita o acompanhamento em tempo real do progresso e entendimento da nova doença, contribuindo para a pesquisa e desenvolvimento de tratamentos médicos. Genoma O novo protocolo de sequenciamento genético do Sars-CoV-2, nome técnico do novo coronavírus, desenvolvido pelo IOC/Fiocruz e University College London, é mais rápido e tem menor custo, além de oferecer alta cobertura da extensão do genoma e reduzir falhas. Segundo a Fiocruz, a metodologia permite sequenciar o genoma completo a partir de amostras retiradas de pacientes, sem a necessidade de isolar o vírus. Além de ter a capacidade de sequenciar até 96 genomas ao mesmo tempo. O protocolo foi validado para três plataformas de sequenciamento genético: a Nanopore (MinION ou GridION), a Ilumina e a Sanger. Os dados já foram publicados em um artigo no site de pré-print BioRxiv e foi compartilhado na página protocols.io, para que toda a comunidade científica mundial tenha acesso. A pesquisadora Paola Cristina Resende, do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo, responsável pelo desenvolvimento do protocolo, disse que as diferenças encontradas no vírus ao redor do mundo ainda são pequenas. “Como esse vírus circula há pouco tempo em humanos, ele acumulou um número pequeno de mutações e os genomas são muito parecidos em todo o mundo. Entre cerca de 30 mil bases que compõem o RNA [material genético] do novo coronavírus, observamos que poucas bases diferenciam uma cepa da outra”. Segundo a Fiocruz, o novo protocolo é simples e eficiente e pode ser replicado em laboratórios nacionais e internacionais que dispõem dos equipamentos utilizados na pesquisa. Por Akemi Nitahara (AB)

  • Pesquisa estima subnotificação de casos de covid-19 no Brasil

    Para cada caso confirmado oficialmente, existem sete casos reais na população dos principais centros urbanos brasileiros, de acordo com levantamento sobre a pandemia Revista Imagem | 02/06/2020 07:59 Para cada caso confirmado de covid-19 segundo as estatísticas oficiais, existem sete casos reais na população dos principais centros urbanos brasileiros, de acordo com levantamento sobre a pandemia do novo coronavírus no Brasil realizado em 90 municípios. O dado é resultado da primeira fase do estudo Evolução da Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil: Estudo de Base Populacional (Epicovid19-BR), coordenado pelo Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), em parceria com o Ministério da Saúde. “De cada sete pessoas com o coronavírus, apenas uma sabe que está ou esteve infectada. Isso é preocupante, visto que as demais seis pessoas que não sabem da infecção podem, involuntariamente, transmitir o vírus para outras pessoas”, disse o coordenador geral do estudo e reitor da UFPel, Pedro Hallal. Para os pesquisadores, a comparação dos números estimados pela pesquisa e os números oficiais aponta para uma grande subnotificação do número de infectados pela covid-19. A pesquisa testou se as pessoas tinham anticorpos para a doença, o que significa que já foram ou estão infectadas pelo novo coronavírus, podendo se tratar de casos assintomáticos. As estatísticas oficiais incluem pessoas que foram testadas, em geral, a partir da apresentação de sintomas. No dia 13 de maio, véspera do início da pesquisa, essas 90 cidades somadas contabilizavam 104.782 casos confirmados e 7.640 mortes, conforme divulgado pelo estudo. No entanto, estimativa da pesquisa, realizada entre os dias 14 e 21 de maio, mostra que 760 mil pessoas estariam infectadas pelo novo coronavírus nessas cidades. “Os casos confirmados, que aparecem nas estatísticas oficiais, representam apenas a ponta visível de um iceberg cuja maior parte está submersa. Para conhecer a magnitude real do coronavírus, é obrigatória a realização de pesquisas populacionais”, disse Hallal. Nesta primeira fase, foram testadas e entrevistadas 25 mil pessoas pelo país nas 133 cidades selecionadas, chamadas sentinelas. Elas são os maiores municípios das subdivisões demográficas intermediárias do país, de acordo com critérios do Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE). No entanto, os dados analisados nesta etapa abrangem 90 cidades, incluindo 21 das 27 capitais, em que foi possível testar pelo menos 200 pessoas em cada uma delas – que é uma amostra considerada representativa. Proporção de infectados No conjunto dessas 90 cidades, a proporção de pessoas identificadas com anticorpos para covid-19 foi estimada em 1,4%, podendo variar de 1,3% a 1,6% pela margem de erro. Os dados já levam em consideração o tamanho da população de cada cidade. As 90 cidades correspondem a 25,6% da população nacional, totalizando 54,2 milhões de pessoas. Com isso, chegou-se à estimativa de 760 mil – com margem de erro, de 705 a 867 mil – de pessoas infectadas. Os pesquisadores alertam que esses resultados não devem ser extrapolados para todo o país, nem usados para estimar o número absoluto de casos no Brasil, já que essas são cidades populosas, com circulação intensa de pessoas e que concentram serviços de saúde. A dinâmica da pandemia pode ser distinta se observadas cidades pequenas ou áreas rurais. Apesar dessa ressalva, o coordenador do estudo avalia que “o mais importante é saber que a contagem de casos de infecção por coronavírus no Brasil agora deve ser feita em milhões, e não mais em milhares”. Regiões do país Houve grande diferença na proporção de infectados por regiões do Brasil. As 15 cidades com maiores prevalências de infectados pelo novo coronavírus incluem 11 da região Norte, sendo Breves (PA), Tefé (AM), Castanhal (PA), Belém (PA), Manaus (AM), Macapá (AP), Marabá (PA), Rio Branco (AC), Parintins (AM), Boa Vista (RR), Oiapoque (AP); duas do Nordeste – Fortaleza (CE) e Recife (PE) – ; e duas do Sudeste – Rio de Janeiro e São Paulo. “Esse resultado confirma o que já vinha sendo sugerido pelas estatísticas oficiais, de que a região Norte tem o cenário epidemiológico mais preocupante do Brasil”, disse a epidemiologista Mariângela Silveira, integrante da coordenação do estudo na UFPel. Na região Sul, somente a cidade de Florianópolis apresentou prevalência superior a 0,5% de pessoas infectadas entre sua população. Na região Centro Oeste, a pesquisa não encontrou nenhum caso positivo nas nove cidades estudadas, embora já há casos e mortes notificados. Os pesquisadores avaliam que as diferenças entre os municípios foram ainda mais marcantes. Na cidade de Breves (PA), foi observada a maior proporção da população que tem ou já teve coronavírus, estimada em 24,8%, ou seja, cerca de 25 mil dos 103 mil habitantes da cidade. O segundo resultado mais alto foi observado em Tefé (AM), onde estima-se que 19,6% da população tenha anticorpos para o coronavírus, o que significa que 12 mil dos 60 mil habitantes do município estão ou já estiveram infectados. Entre as 21 capitais analisadas, Belém (PA) e Manaus (AM), ambas na região norte, foram as únicas que apresentaram resultado superior a 10% da população com anticorpos da doença. Das 10 capitais com percentuais mais altos da população com anticorpos, cinco são do Norte, três são do Nordeste e duas do Sudeste. “Essas diferenças entre as cidades demonstram que existem várias epidemias num único país. Enquanto algumas cidades apresentam resultados altos, comparáveis aos de Nova Iorque (Estados Unidos) e da Espanha, outras apresentam resultados baixos, comparáveis a outros países da América Latina, por exemplo”, disse Pedro Hallal. São Paulo e Rio de Janeiro Para São Paulo, o município mais populoso do país com 12,2 milhões de habitantes, os resultados da primeira fase do estudo mostram uma proporção de 3,1% das pessoas com anticorpos para o novo coronavírus, ou seja, estima-se que 380 mil moradores da capital paulista já tenham se infectado ou ainda estejam infectados. No Rio de Janeiro, com 6,7 milhões de habitantes e 2,2% da população com anticorpos, o número estimado de pessoas que têm ou já tiveram o novo coronavírus é de 147 mil. No dia 27 de maio, data da divulgação da primeira fase da pesquisa, o Ministério da Saúde havia confirmado 411.821 pessoas infectadas com covid-19 no Brasil. Considerando apenas a estimativa de infectados – resultado da pesquisa – para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, o número já ultrapassa em 28% o número oficial de infectados para todo o país. Próximas fases da pesquisa Com a finalização da coleta de dados da primeira fase no fim de maio, as novas datas para segunda etapa são 4, 5 e 6 de junho, e para a terceira, 18, 19 e 20 de junho. O novo calendário atende ao planejamento inicial da pesquisa, que prevê um intervalo de 14 dias entre cada levantamento. A pesquisa inédita vai estimar o percentual de pessoas com anticorpos para a covid-19 e avaliar a velocidade de expansão da doença no país, por meio de uma amostragem de participantes nas 133 cidades sentinelas. O estudo vai determinar ainda o percentual de infecções assintomáticas ou subclínicas, avaliar os sintomas mais comuns, obter cálculos precisos da letalidade da doença, estimar recursos hospitalares necessários para o enfrentamento da pandemia, além de permitir o desenho de estratégias de abrandamento das medidas de distanciamento social com base em evidências científicas. Ministério da Saúde O Ministério da Saúde informou, em nota, que a pesquisa Evolução da Prevalência de Infecção por covid-19 é financiada pela pasta por meio de um Termo de Execução Descentralizada de Recursos e que extrato foi publicado no Diário Oficial da União. "Os resultados da pesquisa serão utilizados para auxiliar na tomada de decisão, na definição de estratégias de abrandamento das medidas de isolamento social, na estimativa de recursos hospitalares necessários ao enfrentamento da pandemia, em articulação com os gestores estaduais e municipais de saúde", diz a nota. Por Camila Boehm

  • Ação de combate à dengue começa nesta terça-feira em Vilhena

    Dois veículos serão disponibilizados pelo Estado para a aplicação de inseticida na cidade Revista Imagem - 01/06/2020 18:50 O Setor de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Vilhena realiza mais uma aplicação de inseticida contra o mosquito Aedes aegypti no município a partir desta terça-feira, 2 de junho. A ação acontece em parceria com o Governo do Estado, que disponibilizou dois veículos equipados para aplicação do produto em 31 bairros. A aplicação será feita em dois períodos, das 5h às 7h da manhã e das 17h às 19h30, nos seguintes bairros: Centro, São José, Jardim Vilhena, Santo Antônio, Ipanema, Bela Vista, Bodanese, São Jerônimo, Marcos Freire, Residencial Solar Vilhena, Jardim Social, Jardim Universitário, Cidade Nova, Parque Cidade Jardim, Cristo Rei, Residencial Florença, Residencial Alphaville, Residencial Alvorada, Residencial Orleans, Barão do Melgaço I e II, Alto dos Parecis, Setores 12 e 13, Embratel, Setor Zico, Parque Industrial São Paulo, Jardim Vitória, Assossete, Alto Alegre e Nova Jerusalém. De acordo com técnico em saúde pública Paulo Cremasco, no início de abril 16 bairros do município com maior incidência da doença já foram beneficiados com a iniciativa. O técnico explica que após esta aplicação o crescimento do número de casos no município foi reduzido. Mesmo assim, segundo dados do setor de endemias, em 2020 Vilhena já tem 1.370 casos notificados de dengue e cerca de 800 casos confirmados, além de quase 900 notificações de zika e chikungunya, também transmitidas pelo Aedes. Por isso, a aplicação deste mês será ampliada para 31 bairros. Cremasco diz que o inseticida é importante para o controle do inseto, mas que o produto mata apenas o mosquito adulto. Assim, a conscientização dos moradores é vital para eliminar possíveis criadouros do mosquito dentro dos quintais, visto que, segundo o Setor de Endemias, 82% dos locais de reprodução do mosquito em Vilhena estão dentro de casas habitadas. "Um mês depois da primeira dedetização no Centro, a região registrou 20 novos casos de dengue. Isso demonstra que os criadouros do mosquito não foram completamente eliminados. Por isso, pedimos a ajuda da população, especialmente neste momento da pandemia do novo coronavírus, pois os agentes de saúde continuam fazendo as visitas, mas evitam entrar nos quintais para fiscalizar. O trabalho dos profissionais tem sido de orientação e conscientização”, diz Cremasco. Fonte Semcom Vilhena

  • Autor de PL sobre fake news faz alterações no texto antes de votação

    PL que cria mecanismos para garantir mais transparência nas redes sociais e em serviços de troca de mensagens deve ser votado hoje (2) no Senado Revista Imagem | 02/06/2020 08:15 O Projeto de Lei (PL) que combate as notícias falsas, programado para ser votado hoje (2) no Senado, sofreu alterações antes mesmo da sessão. O projeto será votado sem os dispositivos que permitiam intervenção sobre conteúdos considerados falsos, dentre outras mudanças feitas pelo autor do projeto, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O projeto 2.630/2020 institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, criando mecanismos para garantir mais transparência nas redes sociais e em serviços de troca de mensagens, como o WhatsApp. Na proposta original, as empresas seriam encorajadas a usar os serviços de verificadores independentes de conteúdo e a agir para interromper a promoção artificial do material falso. O autor do PL decidiu tirar esse e outros trechos do projeto para evitar o risco de “tumultuar” o debate do projeto amanhã. Além disso, a intenção do senador visa manter o padrão adotado nas sessões remotas da Casa. Desde o início das sessões por videoconferência, os senadores têm votado apenas matérias com consenso entre os líderes dos partidos. O relator do projeto é Ângelo Coronel (PSD-BA), presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. A CPMI investiga a criação de perfis falsos para influenciar as eleições do ano passado e os ataques cibernéticos contra a democracia e o debate público. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidiu pautar a votação desse PL no mesmo dia em que a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão no chamado inquérito das fake news, aberto no ano passado para apurar ofensas e ataques a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Por Marcelo Brandão

  • Ocupação de leitos da Covid-19 atinge índice crítico em Rondônia

    Leitos de UTI estão 100% ocupados na AMI, Cemetron e Samar; população é convocada a seguir recomendações com rigor Revista Imagem | 02/06/2020 07:18 Andar pelas ruas sem máscara, não dá mais. Sair de casa sem necessidade, não dá mais. Agir irresponsavelmente com a própria saúde e a saúde do próximo, não dá mais. População é alertada que Rondônia está no limite de leitos para Covid-19 e convocada a ter consciência, para que todos sigam, com o máximo de rigor possível, as recomendações que evitam o contágio do coronavírus. Na capital de Rondônia, a taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI)  é de 95,9%. ”Esse é o limite do limite. Nós pedimos  a conscientização das pessoas, infelizmente tem alguns que ainda não têm noção quem tem gente morrendo, internados em estado grave, nós precisamos da  conscientização de todos. Isso é responsabilidade social”, disse o o secretário de Estado da Saúde (Sesau), Fernando Máximo, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (1). Também apresentam índices altos de ocupação de leitos UTI os municípios de Ariquemes, Guajará-Mirim, Jaru, Machadinho D’Oeste, Buritis, Nova Mamoré, Candeias do Jamari, Cujubim, Alto Paraíso, Monte Negro, Campo Novo de Rondônia, Vale do Anari, Itapuã do Oeste, Theobroma, Governador Jorge Teixeira, Cacaulândia e Rio Crespo. AMPLIAÇÃO DE LEITOS O Estado registra lamentavelmente 5.178 casos confirmados e 159 óbitos, conforme boletim desta segunda (1). O governo de Rondônia tem travado uma verdadeira tática de guerra para conter o vírus e dar assistência aos pacientes com Covid-19, concentrando esforços na ampliação das vagas de leitos para atender casos da doença. Segundo o secretário de saúde, no Hospital Estadual e Pronto Socorro João Paulo II (JP II) estão sendo preparados 10 leitos clínicos. O Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero) está sendo reformado, com ajuda de um grupo de empresários que está custeando a obra, e tem capacidade de trinta leitos clínicos, o que vai permitir desocupar um pouco mais os leitos clínicos do Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) e, desta forma, ampliar os leitos de UTI na unidade. A Sesau também vai ampliar leitos para pacientes com Covid-19 quando forem entregues no Hospital de Amor e no Hospital de Campanha, o Regina Pacis. Enquanto o Regina Pacis é uma aquisição do governo estadual, os leitos no Hospital de Amor foram contratualizados, com recurso repassado pela Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia (ALE/RO). ”Nós estamos acompanhando a preparação dos leitos nesses dois hospitais todos os dias. Ontem estive acompanhando as obras no Regina Pacis, e constatei que as obras estão bem avançadas. Nos próximos dias já vamos receber alguns leitos do Hospital de Campanha. Já no Hospital de Amor, provavelmente, na quarta-feira (3) agora já vamos receber leitos de UTI e, possivelmente, na sexta-feira (5), já serão entregues também os leitos clínicos”, esclarece o secretário. Além disso, existem tratativas para receber através de doação de uma multinacional, um hospital para tratar dos pacientes com Covid-19, e a prefeitura de Porto Velho também está em busca de ampliação de leitos, pois os municípios também devem somar esforços. De acordo com a secretária municipal de Saúde de Porto Velho, Eliana Pasini, a prefeitura abriu processo com esta finalidade, mais ainda não obteve êxito. ”Estamos com essa dificuldade, mas enquanto isso vamos ampliando dentro das nossas unidades”, afirma. 100% DOS LEITOS OCUPADOS Os esforços intensos para a ampliação de leitos precisa ser acompanhado dos cuidados por parte de toda a população, para evitar que o sistema de saúde entre em colapso. Conforme o relatório do Sistema de Comando de Incidentes – Covid-19 de domingo (31), já chegam a 100% de ocupação os leitos de UTI do Cemetron, da Unidade de Assistência Médica Intensiva 24 horas (AMI) e do Hospital Samar. Também estão totalmente ocupados os leitos clínicos do JP II e os leitos clínicos do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HB). A ocupação no Hospital Santa Marcelina alcança 90% dos leitos. RESPONSABILIDADE SOCIAL ”Nós temos anunciado há dias que estamos a beira do caos, temos pouquíssimos leitos vazios, temos pedido apoio da população e ainda assim, infelizmente, observamos que tem muita gente não seguindo as recomendações, há aglomerações, pessoas sem máscaras, isso é muito ruim. A população precisa se conscientizar que estamos no limite”, ressalta o secretário. Ele pede conscientização do papel da população para evitar o colapso na saúde. ”Estamos nos esforçando, fazendo o máximo para não deixar faltar leitos, mas entendam na Itália, que é país de primeiro mundo, não foi suficiente, nos Estados Unidos, não foi suficiente, Espanha e na França, também não. Manaus não foi suficiente, o esforço que fizeram. Pode acontecer um colapso? Pode. Mas nós estamos trabalhando de segunda a segunda, dia e noite para que isso não aconteça”. O secretário ainda destacou o desafio de Rondônia em dar respostas a uma pandemia, sendo este um Estado que foi assumido pela atual gestão em situação crítica de leitos. “Pegamos Rondônia como um dos piores lugares do Brasil em leitos, tendo o Hospital João Paulo II como o pior Pronto Socorro do Brasil. Já tínhamos dificuldade antes dessa pandemia. Com essa escassez de leitos, já era para Rondônia ter colapsado, se não fossem os esforços. Nós criamos muitos leitos, mas pedimos que a população nos ajude seguindo as recomendações”, disse. COMO SE PROTEGER? – Lave com frequência as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão ou então higienize com álcool em gel 70%; – Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos; – Evite tocar olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas. Ao tocar, lave sempre as mãos como já indicado; – Use máscara; – Mantenha uma distância mínima, cerca de 2 metros, de qualquer pessoa; – Evite abraços, beijos e apertos de mãos; – Higienize com frequência o celular e brinquedos das crianças; – Não compartilhe objetos de uso pessoal, como talheres, toalhas, pratos e copos; – Evite aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados; – Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos. e fique em casa até melhorar; – Durma bem, tenha uma alimentação saudável e faça atividade física. Por Vanessa Moura

  • Covid-19: Brasil chega a 526 mil casos; Rondônia totaliza 5.100 e Vilhena 58

    Boletim municipal registra 6 novos casos de covid-19 em Vilhena confirmados hoje. 29 casos ainda estão ativos. Revista Imagem |01/06/2020 21:27 O balanço diário divulgado pelo Ministério da Saúde trouxe 12.247 novas pessoas infectadas pela covid-19, totalizando 526.447. O resultado marcou um acréscimo de 2,2% em relação a ontem (31), quando o número de pessoas infectadas estava em 514.819. A atualização do Ministério da Saúde registrou 623 novas mortes, chegando a 29.937. O resultado representou um aumento de 2,1% em relação a ontem, quando foram contabilizados 29.314 falecimentos por covid-19. Geralmente, os dados são menores aos domingos e segunda, quando há menos alimentação do banco de dados, e maiores na terça-feira, quando há acúmulo de novos dados do fim de semana. Do total de casos confirmados, 285.430 estão em acompanhamento e 211.080 foram recuperados. Há ainda 4.412 óbitos sendo analisados. São Paulo se mantém como epicentro da pandemia no país, concentrando o maior número de falecimentos (7.667). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (5.462), Ceará (3.188), Pará (2.925) e Pernambuco (2.875). Além disso, foram registradas mortes no Amazonas (2.071), Maranhão (976), Bahia (701), Espírito Santo (614), Alagoas (461), Paraíba (370), Rio Grande do Norte (323), Minas Gerais (278), Rio Grande do Sul (232), Amapá (228), Paraná (190), Distrito Federal (171), Piauí (168), Sergipe (166), Acre (161), Rondônia (159), Santa Catarina (146), Goiás (127), Roraima (116), Tocantins (76), Mato Grosso (66) e Mato Grosso do Sul (20). Já em número de casos confirmados, o ranking tem São Paulo (111.269), Rio de Janeiro (54.530), Ceará (50.504), Amazonas (41.774) e Pará (38.046). Entre as unidades da federação com mais pessoas infectadas estão ainda Maranhão (35.297), Pernambuco (34.900), Bahia (18.898), Espírito Santo (14.069) e Paraíba (13.695). De acordo com o mapa global da universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos, o Brasil é o segundo colocado em número de casos, atrás apenas dos Estados Unidos (1,8 milhão). O país é o quarto no ranking de mortes em decorrência da covid-19, atrás da Itália (33.475), do Reino Unido (39.127) e dos Estados Unidos (104.812). O Brasil cai nos rankings quando os dados são tomados proporcionalmente a sua população. Rondônia Hoje foram confirmados 230 novos casos de Covid-19 em Rondônia, destes, 183 casos são em Porto Velho, 21 em Guajará-Mirim, quatro em Buritis, três em Ariquemes, três em Ouro Preto do Oeste, três em Vale do Paraíso, dois em Cacoal, dois em Jaru, dois em Mirante da Serra, dois em São Miguel do Guaporé, um em Alvorada do Oeste, um em Candeias do Jamari, um em Novo Horizonte, um em Rolim de Moura e um em São Francisco do Guaporé. Segundo o governo do Estado, os dados diários podem sofrer alterações. No total, Rondônia tem 5.172 casos confirmados. Porto Velho continua liderando com 3.678 casos. Ariquemes tem 364, Guajará-Mirim 247, São Miguel do Guaporé 196, Ji-Paraná 108. Esses são os cinco municípios com maior número de casos. Vilhena Vilhena continua, em nono, no número de casos, segundo o painel da covid-19 do estado, que mostrava 51 casos confirmados para o município. Porém, o boletim municipal registra 58 casos. Segundo a prefeitura, 6 novos casos foram confirmados hoje. Há atualmente 29 casos ativos de moradores de Vilhena e mais dois de outros estados. Estes são os pacientes que podem transmitir a doença. Os seis casos positivos de Vilhena identificados hoje são 4 do sexo feminino com 21 anos (Setor 13), 22 anos (5° BEC), 30 anos (Jardim Eldorado) e 39 anos (Cidade Verde I), bem como dois do sexo masculino com 26 anos (5° BEC) e 70 anos (Cohab). Mortes Das 159 mortes registradas em Rondônia, três foram registradas hoje, todas em Porto Velho, sendo dois homens (49 e 74 anos) e uma mulher de 19 anos de idade. Nicole Lorrana Sussuarana Silva, é a vítima mais jovem de Rondônia. Ela estava internada em uma UTI desde o dia 7 de abril. De acordo com informações de amigos, a jovem tinha problemas de saúde e era considerada do grupo de risco. Por José Antonio Sant'Ana

  • Dia Mundial sem Tabaco analisa relação do tabagismo com a covid-19

    Tabaco provoca morte de 8 milhões de pessoas por ano no mundo, diz OMS Revista Imagem | 31/05/2020 11:48 A relação entre tabagismo e covid-19 é o tema sugerido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e adotado pelo Brasil para comemorar, neste domingo (31), o Dia Mundial Sem Tabaco. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas, anualmente, em todo o mundo. Mais de 7 milhões dessas mortes são decorrentes do uso direto do tabaco e cerca de 1,2 milhão se devem ao fato de os não fumantes serem expostos ao fumo passivo. A médica Tania Cavalcante, do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Costa (Inca), é mestre em saúde pública e coordena a política nacional de controle do trabalho, por meio da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção Quadro para o Controle do Tabaco e de seus Protocolos (Conicq), da qual é a secretária executiva. Cento e oitenta e um países integram a Convenção Quadro, além do Brasil. A sanitarista explicou que o país decidiu abordar o tema por essa linha da relação com o novo coronavírus porque entende que é preciso avançar mais no controle do tabagismo. “Porque os fumantes têm um risco maior de evoluírem com complicações, demandarem mais UTIs, respiradores mecânicos. Você vai ter uma pressão maior por conta do tabagismo nos sistemas de saúde”. A secretária executiva da Conicq afirmou que o fumante integra o grupo vulnerável às complicações da covid-19. Estudos mostram que o fumante que contraiu a doença tem um risco duas vezes maior de ser internado em unidades de terapia intensiva (UTIs), de precisar de ventilação mecânica e de ir a óbito do que uma pessoa não fumante infectada. Uma justificativa para isso é que doenças causadas pelo tabagismo, como câncer, doenças cardiovasculares (infarto, hipertensão), doenças pulmonares (enfizema, bronquite) e diabetes também relacionada ao hábito de fumar, todas aparecem como grupo de risco e de complicações pela covid-19, citou a especialista do Inca. Coquetel tóxico Tania Cavalcante ressaltou que a fumaça do tabaco é um”coquetel altamente tóxico”. São quase 7 mil substâncias tóxicas, cancerígenas, que o fumante exala todos os dias, praticamente o dia inteiro, destacou. Isso vai minando o sistema imunológico do fumante. Por isso é que o fumante já tem uma deficiência no sistema imunológico e maior risco de contrair infecções bacterianas, inclusive a tuberculose, e vírus. Esse é outro aspecto que torna o fumante vulnerável, de acordo com a especialista. A secretária executiva da Conicq lembrou que a covid-19 evolui com uma série de alterações graves, entre as quais hipóxia (ausência de oxigênio no sangue), lesões nas partes internas dos vasos sanguíneos. “Isso gera uma resposta imunológica com uma reação inflamatória gigantesca, chamada tempestade de citocinas, e formação de trombos no organismo generalizada de forma aguda, rápida, que leva o paciente à falência múltipla de órgãos e a óbito”. Analisando-se o que as substâncias tóxicas causam no corpo do fumante, verifica-se que é a mesma coisa que o vírus provoca, só que a evolução na pessoa que fuma é mais crônica, mais lenta. Então, quando o fumante contrai a infecção, ele já tem todos aqueles problemas que a covid gera. “Ele já entra em desvantagem nesse processo evolutivo grave da covid-19, porque já tem um terreno favorável para isso”, afirmou a sanitarista do Inca. Citou também que o vírus, para se acoplar na célula, precisa de um receptor conhecido como enzima conversora de angiotensina 2, que aparece normalmente no corpo humano. “O vírus entra através dessa enzima. E quanto mais a gente tiver a expressão na célula dessa enzima, mais vulnerável a gente fica à invasão do vírus”. O que acontece com o fumante é que as substâncias tóxicas do cigarro aumentam a expressão dessa enzima na camada externa da membrana celular dos fumantes. “Aí, o fumante vai ter muito mais porta de entrada para o vírus do que uma pessoa que não fuma, de acordo com descobertas recentes. Isso explica porque o fumante é mais vulnerável à infecção e porque, quando infectado, ele é mais vulnerável às complicações”. Recuperação Ao parar de fumar, os receptores tendem a diminuir e a aparecer de forma normal. A hipóxia, que no fumante é causada pelo monóxido de carbono que ele inala na fumaça, em oito horas sem fumar já desaparece. As lesões que o fumante tem na parte interna dos vasos, bem como o processo inflamatório, desaparecem em 24 horas e a tendência de formação de broncos desaparece em duas semanas. Lá na frente, ele vai ter uma diminuição do risco de ter infarto, acidente vascular cerebral (AVC), trombose venosa profunda e tudo que está relacionado com o aumento de trombos na circulação,indicou a médica sanitarista. “Deixar de fumar é vantajoso no curto prazo, até para as pessoas se protegerem da covid-19. É muito importante que as pessoas saibam disso, saibam desse risco e que, deixando de fumar, diminui muito o risco dessas complicações pela infecção da covid-19”. Pela recuperação dessas alterações, pode-se afirmar que o ex-fumante não está no mesmo risco que o fumante, a não ser que ele já tenha outras doenças, como enfizema. “Aí ele vai estar no risco de se infectar pela covid pelo enfizema. Não por conta do tabagismo. O mesmo ocorre se ele já tem problema de hipertensão ou diabetes, por exemplo”. Tania Cavalcante sustentou que quando a pessoa deixa de fumar, ela tira todo esse processo inflamatório. “E o processo inflamatório que a covid pode ocasionar já não vai ser tão intenso como o de um fumante”. Medidas Além de incentivar o fumante a deixar de fumar e buscar tratamento para largar o vício, a Conicq está trabalhando neste momento pela adoção de medidas para reduzir a iniciação de crianças e adolescentes no tabagismo, classificado como doença pela OMS desde a década de 1990. É considerada ainda uma doença pediátrica porque a maior parte das pessoas começa a fumar antes dos 18 anos de idade, ou seja, na adolescência, porque as estratégias de mercado são dirigidas a esse público-alvo, denunciou a mestre em saúde pública. A inclusão de sabores nos cigarros facilita a fase da experimentação, além de aditivos que aumentam a liberação de nicotina e o poder que causa dependência. De acordo com a secretária executiva da Conicq, quase 20% das crianças e adolescentes brasileiros experimentam cigarros, apesar de ser proibido. Por isso, a Comissão está fazendo um apelo ao Congresso Nacional, no Dia Mundial sem Tabaco, para que os projetos de lei que se encontram em tramitação e que visam acabar com essas práticas, reduzindo a experimentação de crianças e adolescentes, sejam colocados como parte da agenda de enfrentamento da covid-19. ”Porque você vai diminuir o número de fumantes no Brasil, ajudar as pessoas a deixarem de fumar e adotar medidas que impeçam a iniciação do tabagismo entre os jovens”. Número de fumantes Tania revelou que atualmente, no Brasil, apesar de ter ocorrido uma queda significativa da proporção de fumantes no país acima de 18 anos de idade, passando de 35% em 1989 para 9,8%, em 2019, o número de fumantes no país atinge cerca de 20 milhões de pessoas. “É um número absurdo de fumantes. É quase sete vezes a população do Uruguai”. Esses fumantes brasileiros estão sob risco de contrair câncer e doenças cardiovasculares, que mais matam no Brasil, e agora também sob risco de serem contaminados e terem complicações da covid-29, congestionando a rede de saúde, as UTIs, reforçou. Tania Cavalcante insistiu que a ideia é aproveitar o Dia Mundial sem Tabaco para chamar a atenção para o tabagismo, considerado uma pandemia desde 1986, pela Assembleia Mundial de Saúde. “E é uma pandemia que agrava a pandemia da covid-19 porque as pessoas têm a saúde frágil e maior propensão às complicações da doença e por isso, se contraírem o vírus, isso vai aumentar a demanda por atendimento, inclusive UTI e respirador mecânico”, insistiu. Disse, ainda,que o tabagismo é uma doença altamente evitável. “O que precisa é impedir essas práticas de mercado quer fazem com que crianças e adolescentes experimentem, se tornem dependentes e não consigam mais parar de fumar, como se vê hoje”. O tratamento das doenças causadas pelo tabagismo provoca gastos da ordem de R$ 57 bilhões, contra arrecadação de impostos da ordem de R$ 13 bilhões, informou. Impacto positivo Entre os impactos positivos que o ato de deixar de fumar traz ao organismo, Tania Cavalcante destacou o ganho em termos de fôlego que a criatura vai passar a ter. “A pessoa já ganha fôlego, já vai ter, no curto prazo, melhoria do paladar e do olfato”. Também o cheiro da fumaça que penetra no corpo do fumante vai sumir aos poucos. “A família toda vai ganhar por conta do tabagismo passivo e quem não fuma se expõe a essa fumaça que é altamente tóxica e corre o risco de desenvolver câncer de pulmão”. O risco de ter doenças cardiovasculares, infarto, trombose, vai se igualar ao de não fumantes no prazo de um a dois anos após parar de fumar. O risco de câncer de pulmão também cai à metade em cinco anos. Mesmo quem tem enfizema pulmonar, parando de fumar vai paralisar a evolução da deterioração do pulmão. Não vai evoluir para um quadro extremamente grave, onde a pessoa precisa ficar em oxigêncio e até em UTI. “Todo mundo mundo tem a ganhar, mesmo que já tenha algum dano causado pelo tabaco”. Sensibilização O diretor executivo da Fundação do Câncer, oncologista Luiz Augusto Maltoni, salientou a importância da sensibilização dos jovens, “para que eles não se iniciem no tabagismo e estejam atentos à propaganda enganosa do cigarro, em especial a questão do cigarro eletrônico que no Brasil é proibido, embora a gente saiba que existe o comércio ilegal”. A entidade, em conjunto com outras instituições, como a Associação Médica Brasileira (AMB), vem trabalhando no sentido de alertar a população sobre os malefícios do cigarro e sua relação com a pandemia do novo coronavírus. Nas mídias sociais das entidades, os jovens, principalmente, podem ter acesso a perguntas e respostas e a vídeos que alertam para as consequências negativas do tabagismo no organismo humano, informou Maltoni Por Alana Gandra (AB)

  • OMS diz que América do Sul ainda não atingiu pico da epidemia

    Não há como prever quando isso vai ocorrer, mas a região é hoje o foco da preocupação da organização Revista Imagem - 01/06/2020 17:59 A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta segunda-feira (1º) que a América do Sul ainda não chegou ao pico da epidemia do novo coronavírus, inclusive no Brasil, e não há como prever quando isso vai ocorrer, mas a região é hoje o foco da preocupação da organização. "Eu certamente caracterizaria hoje as Américas Central e do Sul como as zonas de intensa transmissão desse vírus nesse momento. Eu não acredito que tenhamos atingido o pico da transmissão e nesse momento não tenho como prever quando atingiremos", afirmou Michael Ryan, diretor executivo do Programa de Emergências da OMS, durante conferência de imprensa em Genebra. O Brasil é citado por Ryan, juntamente com Colômbia, Chile, Peru, Haiti, Argentina, e Bolívia, como os países que registraram maior crescimento no número de casos nos últimos dias, e também entre os cinco países que reportaram o maior número de novas infecções nas últimas 24 horas. O Brasil teve 16.409 casos no domingo (31), segundo dados do Ministério da Saúde. Mas, na sexta-feira (29) e no sábado (30), bateu dois recordes seguidos de registros, com 26.928 e 33.274, respectivamente. No total, o país alcançou 514.849 casos – segundo no mundo – e 29.314 mortes, ultrapassando nos últimos dias Espanha e França e chegando ao quarto lugar no mundo em óbitos. "Há algumas semanas o mundo estava extremamente preocupado com o que iria acontecer no Sudeste Asiático e na África, e lá a situação ainda é difícil, mas estável. Claramente a situação em vários países da América do Sul está muito longe da estabilidade. Tem havido um aumento rápido dos casos e o sistema de saúde tem vivido um aumento da pressão", afirmou. Ryan não fala especificamente no Brasil. Afirma, no entanto, que há respostas variadas para a epidemia na região, alguns bons exemplos, outros nem tanto. "Tivemos respostas diferentes em diferentes países na região. Vemos ótimos bons exemplos de governos que adotaram uma estratégia ampla, de toda sociedade, dirigida pela ciência. Em outras situações, vemos a ausência e fraqueza nisso", analisou. Apesar de ser um dos países onde a epidemia ainda cresce aceleradamente, o Brasil começou, em diversos estados, a abrir empresas e afrouxar as regras de isolamento. Um dos primeiros a colocar em prática um processo elogiado de fim da quarentena, o Rio Grande do Sul viu o número de casos saltar 44% em uma semana, de 6.470 para 9.332. No Distrito Federal, que também abriu a maior parte do setor de serviços, o aumento foi de 31,4% no mesmo período. Em todo o Brasil, na última semana, o número de casos confirmados cresceu 37,3%. Por Lisandra Paraguassu (Reuters)

  • MMA inicia ações para ajudar Rondônia a encerrar lixões até 2022

    Programa Lixão Zero apresenta medida na Semana do Meio Ambiente Revista Imagem - 01/06/2020 17:48 Em comemoração à Semana Nacional do Meio Ambiente, o Programa Lixão Zero, do Ministério do Meio Ambiente, apresenta um projeto para encerrar os mais de 10 lixões existentes em Rondônia até 2022. Com a iniciativa, o estado deve ser o primeiro da Amazônia Legal 100% livre dos lixões. De acordo com o ministério, deverão ser investidos R$ 12 milhões na iniciativa. Para suprir a falta de infraestrutura e de viabilidade técnica e econômica para operar individualmente, o projeto foi construído a partir do estabelecimento de arranjos regionais e consórcios entre os municípios. As soluções compartilhadas oferecem ganho de escala e redução dos custos. Com a medida, os lixões em funcionamento em onze municípios serão eliminados, são eles: Alvorada D'Oeste, Candeias do Jamari, Castanheiras, Colorado do Oeste, Costa Marques, Guajará-Mirim, Jaru, Mirante da Serra, Nova Mamoré, São Francisco do Guaporé e Vale do Paraíso. Segundo o MMA, só esses municípios descartam cerca de 50 mil toneladas de lixo por ano nos lixões em atividade. O projeto lançado hoje (1°) tem entre os objetivos impedir o contínuo descarte de resíduos sólidos no meio ambiente e implementar a destinação ambientalmente correta do lixo descartado. A medida prevê a construção de unidades de triagem para possibilitar um melhor reaproveitamento dos materiais recicláveis. Também prevê melhorias nas condições de trabalho e incremento da renda dos catadores. Deverão ser construídas usinas compostagem e unidades de transbordo. A intenção é que apenas os rejeitos sejam encaminhados para os aterros sanitários, conforme define a Política Nacional de Resíduos Sólidos. O projeto faz parte do Programa Nacional Lixão Zero lançado, em 2019, pelo Ministério do Meio Ambiente e está inserido na Agenda Nacional de Qualidade Ambiental Urbana, que trata dentre outros temas, da gestão de resíduos sólidos. Semana Este ano, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19), a Semana do Meio Ambiente terá ações online, com vídeos diários sobre temas como saúde, comunidades tradicionais, fogo e educação ambiental para crianças, videoconferências, lançamentos de publicações, entre outras ações. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disse que os vídeos terão a participação de analistas ambientais e técnicos do instituto, além de outros especialistas da área ambiental. Cada dia um vídeo será postado na página do Ibama na internet. Além dos vídeos, também será publicado o livro "Trajetória, perspectivas e desafios da gestão ambiental pública", escrito por servidores do Instituto. A publicação traz artigos científicos sobre temas como governança ambiental, licenciamento ambiental, agrotóxicos, emergências ambientais (impactos na fauna) e recuperação e reparação ambiental da biodiversidade e florestas. Fonte EBC

  • Vilhena recebe testes rápidos para diagnóstico da covid-19

    Profissionais de saúde e bairros mais afetados terão prioridade no uso dos testes Revista Imagem - 01/06/2020 13:08 O Governo do Estado de Rondônia entregou à Prefeitura de Vilhena nesta segunda-feira, 1° de junho, 1.598 testes rápidos para covid-19 que devem começar a ser aplicados a partir desta quarta-feira, dia 3 de junho. Ao todo, quase 7 mil testes serão entregues para o Cone Sul. “Os testes rápidos vão agilizar o diagnóstico do novo coronavírus no município. Neste primeiro momento, os profissionais da saúde dos postinhos, Hospital Regional e barreiras sanitárias serão os primeiros a serem testados. Depois iremos testar pessoas nos pontos da cidade com maior incidência de casos da doença com o fim de evitar a disseminação nestes focos”, explica o secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick. Ainda de acordo com o secretário, os profissionais responsáveis por aplicar os testes usam aparato completo de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). A Secretaria Municipal de Saúde destaca que para manter a segurança da população, os testes rápidos também serão feitos em formato de drive-thru, ou seja, os pacientes não precisarão descer do veículo para serem testados. Segundo o gerente regional de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Sérgio Souza Mattos, representantes da Saúde de cada município serão os responsáveis por retirar os testes na regional de Vilhena nesta primeira etapa de entregas. “Mais testes devem ser entregues pelo Estado em breve. Estamos atentos à evolução do número de casos na cidade, realizando barreiras no Posto Fiscal e auxiliando nos trabalhos da Prefeitura. O Comitê Gestor Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus de Vilhena, do qual faço parte, está se esforçando para controlar a covid-19 em Vilhena diariamente”, completa. O método Também esteve na entrega o diretor do Hospital Regional de Vilhena, Faiçal Akkari. Segundo ele os testes rápidos entregues são da marca Realy Tech e têm a capacidade de revelar o resultado em 15 minutos. Caso seja necessário identificar se o paciente já teve a doença mas atualmente está recuperado, o teste pode demorar cerca de duas horas. Fonte Semcom Vilhena

  • Polícia Federal apreende 94 toneladas de drogas no país em maio

    Nas operações, também foram apreendidos de organizações criminosas três aeronaves, dois dois caminhões e um veículo de luxo. Revista Imagem - 01/06/2020 11:29 A Polícia Federal (PF) apreendeu em operações, somente no mês de maio, 1.315 quilos (kg) de cocaína, 93 toneladas de maconha e 400 comprimidos de ecstasy. Segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (1), nas operações, também foram apreendidos de organizações criminosas três aeronaves, dois caminhões e um veículo de luxo. Ainda em maio foram realizadas oito operações. O estado do Mato Grosso do Sul (MS) registrou um recorde com a apreensão de 28 toneladas de maconha. Outro destaque foi a erradicação de roças de maconha, na Região Nordeste, com a destruição de mais de 128 mil pés de maconha. Relembre as principais apreensões em Rondônia Rondônia é alvo de operação da PF sobre tráfico internacional de drogas Polícia Federal apreende 100 kg de cloridrato de cocaína em Vilhena Três são presos por tráfico interestadual de drogas em Rondônia Por Karine Melo (AB)

  • Vacinação é prorrogada para público de todas as fases da campanha

    Diante de um baixo índice de vacinação de grupos prioritários, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe vai até final do mês Revista Imagem - 01/06/2020 11:25 Diante de um baixo índice de vacinação de grupos prioritários, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe teve seu prazo ampliado e agora vai até o dia 30 deste mês. Segundo o Ministério da Saúde, dos 77,7 milhões de pessoas consideradas público prioritário, 63,53% receberam a vacina. Com a prorrogação, a expectativa é vacinar mais 28,3 milhões de pessoas. A campanha teve três fases. Dividida em duas etapas, a terceira e última fase, iniciada em 11 de maio, tinha previsão de vacinar 90% do grupo considerado prioritário até o dia 5 de junho. Como o resultado ainda está aquém do esperado, o governo adotou a estratégia de prorrogar a data final para o dia 30. Segundo o Ministério da Saúde, até o último fim de semana 25,7% de 36,1 milhões de pessoas estimadas nesta terceira fase foram vacinadas. “Desde o início da ação nacional, em 23 de março, 50 milhões de pessoas foram vacinadas, faltando ainda 28,3 milhões que ainda não receberam a vacina”, informou a pasta. Nesta segunda etapa, a campanha tem como foco principal os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos. Já a primeira etapa (da terceira fase da campanha) teve como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias. Em nota, o secretário substituto de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, disse que, além de ser importante para reduzir complicações e óbitos em decorrência da gripe influenza, a prorrogação da campanha é “mais uma oportunidade para que os públicos de todas as fases, que ainda não se vacinaram, possam procurar de forma organizada as unidades de saúde”. Por Pedro Peduzzi (AB)

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