Mesmo com o aumento de casos, pessoas, muitas sem máscaras, continuam se aglomerando em diversos locais de entretenimento da cidade.
Por Revista Imagem - 28/12/2020 07:35
Bares e lanchonetes lotadas. Baladas acontecendo em boates e danceterias. Supermercados e lojas com gente se esbarrando nos corredores. Esse é o cenário de Vilhena em meio ao aumento de casos e de mortes por covid-19 no município.
Já acostumados com os números, e anestesiados pela sensação de imunidade ao coronavírus, a maioria dos vilhenenses, assim como a maioria dos brasileiros, tem baixado a guarda e vivido como se não existisse pandemia, o que não é verdade. A pandemia ainda não acabou, e os números e os próprios decretos estadual e municipal atestam isso.
Em Vilhena neste fim de semana foram registradas 4 novos óbitos. Foram 3 vilheneneses (duas mulheres de 81 e 70 anos, e um home de 35 anos) e uma paciente de Cerejeiras de 75 anos.
Já no sábado foram registrados 54 novos casos de infecção pelo coronavírus. No domingo não foram feitas notificações d novos casos.
Com isso, o município soma 85 óbitos - sendo 75 de moradores da cidade e 10 de moradores de outros municípios - e 4.663 casos de infeção pelo coronavírus.
Ontem haviam 17 pacientes internados com covid-19 em isolamento na Central de Atendimento à Covid-19, sendo 7 deles na UTI. Enquanto isso, centenas se aglomeravam sem máscaras e sem distanciamento em bares, lanchonetes e boates.
Nem parece, que estamos vivendo em Estado de Calamidade Pública, conforme Decreto da Prefeitura de Vilhena, que segundo o documento visa "resguardar a saúde pública e o interesse da coletividade na prevenção do contágio e no controle da propagação do Coronavírus-COVID-19."
A verdade é que, por falta de fiscalização, muito pouco ou quase nada tem sido cumprido nos decretos do município e do estado em relação à prevenção da covid-19. Município e Governo afrouxaram as regras apostando na consciência das pessoas, o que se provou que não está dando certo.