Setur se reúne com municípios para desenvolver a pesca esportiva em Rondônia
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Setur se reúne com municípios para desenvolver a pesca esportiva em Rondônia

Os municípios de Cabixi, Pimenteiras e Alta Floresta do Oeste integram o pólo 6 do Mapa do Turismo de Rondônia.
 

Revista Imagem - Vilhena-RO |17/06/2021 - 08:22


O Governo de Rondônia, por meio da Superintendência Estadual de Turismo (Setur), vem realizando reuniões em vários municípios do Estado com o objetivo de desenvolver os pólos turísticos direcionados a pesca esportiva. Nesta semana as visitas se concentraram nas regiões do Vale do Guaporé, Zona da Mata e Rios de Rondon.


De acordo com o coordenador de ações turísticas da Setur, Willian Souza do Carmo, “cada região tem suas peculiaridades. Em Cabixi, Pimenteiras e Alta Floresta do Oeste integram o pólo 6 do Mapa do Turismo de Rondônia, de acordo com o Programa Viva Rondônia adotado pelo Governo do Estado para desenvolver as ações de turismo em Rondônia, o foco é a pesca esportiva“, destacou o coordenador.


TEMPORADA DE PESCA


A pesca esportiva é também conhecida como “pesca de lazer”. A temporada atrai para Rondônia muitos turistas de todo país e do exterior, focados na aventura de capturar os grandes peixes dos rios da Amazônia. O Guaporé é um dos principais rios do Estado, na fronteira com a Bolívia. Mas temos também o Mamoré e o Madeira, ideais para pesca esportiva.


No caso do Vale do Guaporé, “alguns municípios já vem desenvolvendo o trade turístico para atender os turistas que visitam Rondônia, com barcos-hotéis que oferecem todo conforto para uma imersão completa.


No município de Cabixi, especificamente, os turistas têm a disposição a Vila Neide , que dispõe de hotéis, pousadas e estrutura de barco para receber os turistas interessados na pesca esportiva”, garante o coordenador da Setur.


Mas a Superintendência busca também desenvolver outros municípios da região como Pimenteira e Alta Floresta do Oeste, onde fica o distrito de Porto Rolim, com forte potencial e estrutura para o turismo de pesca. Essa valorização faz parte do quarto passo da Cartilha Viva Rondônia, “com apoio aos empresários para desenvolver também o turismo interno com incentivo aos servidores públicos do Estado, por meio do “Viaja Mais Servidor”. Os municípios são convidados a participar construindo ações para fortalecer a cadeia de incentivo ao turismo em Rondônia”, salienta.


Mas Souza do Carmo também destaca que outras regiões de Rondônia que integram o mapa do turismo da pesca esportiva no Estado. “Porto Velho, por exemplo, é a única capital do país com potencial para pesca esportiva, tendo em vista que ao sair do aeroporto, em menos de 20 minutos o turista já chega ao rio Madeira, que tem toda a estrutura para a pesca”, complementa ressaltando que Porto Velho Sport Fishing vem trabalhando essa valorização. O rio Madeira conta com mais de 800 espécies de peixes catalogadas.


PESCA ESPORTIVA


Já ficou claro que a diversidade de peixes é uma característica marcante nos rios da nossa região. No Vale do Guaporé são encontrados cardumes de cachorra, cacharas, apapás, pacus, tambaquis, pirapitingas, matrinchãs, corvinas, piaus, pirararas e tucunarés, um dos peixes mais amados pelos pescadores amadores.


Qualquer época do ano é propícia a conhecer o Vale do Guaporé, mas entre os meses de dezembro e maio, quando é inverno na região, é a época certa para pescar a corvina e o apapá. No restante do ano, faz muito sol e o nível das águas começa a baixar. Diversas praias surgem e a temporada fica ótima para pescaria. Durante a seca, chama atenção a abundância de tucunaré nas baías e remansos do rio. Além disso, o Guaporé é um dos poucos rios brasileiros que ainda abrigam grandes tambaquis e pirapitingas.


PRESERVAÇÃO


Ao falar de pesca esportiva, é impossível não falar de preservação. As linhas de pesca sempre são escolhidas pensando em tipos específicos de pescaria. Para quem utiliza as linhas de monofilamento, costumeiramente feitas em nylon, é importante saber que esse material também pode ser inteiramente reciclado, até por ser de alta resistência e levar muito tempo para se desintegrar se for descartado incorretamente.


No caso das iscas, muitas são feitas de silicone que não é um material biodegradável, por isso, precisa ser descartado em local adequado. O uso da chumbada deve ser evitada, na maioria das vezes, por ser fabricada com chumbo, o material é altamente tóxico, o que pode causar danos a vida aquática. A orientação é utilizar acessórios sem o metal. Isso vai garantir a preservação das épocas para as próximas temporadas.

 

Por Revista Imagem | Texto: Andréia Fortini

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