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Procon orienta consumidor sobre golpe do recebimento facilitado do FGTS

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    REVISTA IMAGEM
  • 6 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

Golpe á lesou mais de 100 mil brasileiros através de mensagens por SMS

Revista Imagem - 06/07/2020 18:50

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PORTO VELHO - Atento ao golpe do recebimento facilitado do dinheiro (R$ 1.045,00) do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que já lesou mais de 100 mil brasileiros, o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor de Rondônia (Procon) está orientando a população e chamando a atenção do consumidor sobre o risco de ficar exposto a esta nova estratégia dos criminosos e sofrer graves consequências pessoais e legais.

Segundo o coordenador estadual do Procon, Ihgor Rego, este é um golpe antigo, que foi aprimorado pelos criminosos e já lesou milhares de brasileiros que repassaram seus dados por meio de aplicativos, como WhatsApp, Facebook Messenger e SMS, e foram surpreendidos com pesadas dívidas feitas em seu nome, como abertura de contas, saques de cartão, empréstimos e uma série de outros serviços bancários, devidamente “autorizados”, sem que o consumidor tenha legalmente proposto.

Entenda o golpe

Ele explicou que, na versão aprimorada, os golpistas estão se aproveitando do início do novo saque emergencial de R$ 1.045,00 do FGTS para enganar beneficiários, prometendo facilitar o recebimento do valor, que é creditado pela Caixa Econômica Federal, de acordo com o mês de nascimento, em contas poupanças sociais digitais abertas em nome dos trabalhadores, e assim, na ânsia de receber os valores antecipadamente, eles arriscam e passam seus dados aos criminosos. Segundo ele, este é um crime afeto à Delegacia de Crimes contra o Consumidor, mas que é papel do Procon alertar a população, repassando orientações importantes para evitar o golpe. Ele disse que autoridades e empresas especializadas em segurança digital, como o PSafe (dfndr lab) já identificaram vários novos links do golpe que promete o saque do FGTS. Em geral, na página falsa, os golpistas solicitam dados pessoais das vítimas e, em seguida, pedem o compartilhamento do link falso com seus contatos, como uma suposta garantia para o recebimento do dinheiro.

O que fazer?

Ihgor Rego chegou a ser didático ao informar que o consumidor, não deve, por nada, repassar seus dados pessoais por meio de aplicativos como WhatsApp, Facebook Messenger e SMS, por que isso facilita o trabalho dos criminosos. Ele fez questão de lembrar que a rede bancária não se comunica por aplicativos com seus clientes, o que feito diretamente no site de cada banco, e que o consumidor ainda tem que checar se aquela página é oficial e tem segurança, se não é falsa.

De acordo com pesquisa publicada pela Revista Exame, e recomendada pelo coordenador do Procon, o consumidor deve atentar para três dicas importantes para se proteger do golpe: “1 – Os aplicativos de conversa são os principais meios utilizados para disseminar golpes digitais. Utilize soluções de segurança no celular, como o dfndr security, que oferecem proteção em tempo real contra links maliciosos compartilhados por meio de WhatsApp, Facebook Messenger e SMS e no navegador; 2 – Evite fornecer seus dados pessoais sem antes saber se o site é oficial e confiável, e por fim, 3 – Tenha cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais. Antes de compartilhar informações, procure em veículos confiáveis e fontes oficiais, jornais e sites para confirmar se aquilo é realmente verdadeiro”.

Ihgor Rego afirmou, por fim, que usou a publicação para explicar que quando a vítima informa seus dados no link malicioso, ela fica vulnerável ao vazamento de suas informações pessoais, que podem ser usadas pelo cibercriminoso para realizar todo tipo de crime. Disse também que outro problema é que, quando a vítima compartilha o link malicioso com seus contatos, ela torna-se um vetor de disseminação da ação, o que garante aos cibercriminosos um crescimento acelerado do golpe que, como consequência, explica o ataque a mais de 100 mil brasileiros lesados só no golpe do FGTS.

Por Revista Imagem | Texto: Cleuber Rodrigues Pereira - Foto: Arquivo

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