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Da prisão, empresário continuava comandando madeireiras ilegais

Grupo criminoso permaneceu atuando, mesmo com seu suposto líder preso durante outra operação da PF em março

 

Revista Imagem - 24/06/2020 15:20


A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (23), a denominada OPERAÇÃO DOMAIN, para apurar o comércio ilegal de madeira na região. Estão sendo cumpridos três mandados de prisão preventiva, expedidos pela 3ª Vara da Justiça Federal em Porto Velho/RO, em Porto Velho/RO, Ariquemes/RO e no município de Campo Grande/MS.

Trata-se de ação ostensiva realizada nesta data, no bojo das ações da Operação Verde Brasil 2, que decorre das investigações desenvolvidas na Operação Deforest 2, deflagrada em 17/03/2020, com o objetivo de desarticular organização criminosa dedicada à exploração ilegal de madeira na região da Ponta do Abunã, distrito de Porto Velho/RO. Após a deflagração e posterior análise dos materiais apreendidos, identificou-se que o grupo criminoso permaneceu atuando, mesmo com seu suposto líder preso em uma unidade prisional, de onde repassava ordens aos comparsas para a continuidade dos crimes praticados. Durante a fiscalização realizada pela SEDAM, órgão ambiental do estado de Rondônia, em paralelo à deflagração da Operação Deforest 2, foram apreendidos cerca de 4.000 m³ de madeira ilegal nas empresas vinculadas ao grupo, totalizando mais de R$ 3,8 milhões em valor médio de mercado. Diante deste cenário, embora preso, o chefe da ORCRIM detinha total controle da administração das madeireiras e, logicamente, tinha ciência de que as empresas permaneciam comercializando madeira ilegal e burlando o Sistema de Créditos Florestais – SISDOF. Os presos serão ouvidos na sede da Polícia Federal e responderão, na medida de sua participação, pelos crimes de organização criminosa, extração ilegal de madeira, falsidade ideológica, inserção de dados falsos e lavagem de capitais. O termo DOMAIN, que significa domínio em latim, refere-se ao fato de que o líder da organização criminosa, mesmo preso no sistema penitenciário, permanece exercendo domínio sobre as ações e os integrantes do grupo.

 

Por Revista Imagem / Assessoria PF


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