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Nova cepa do coronavírus que circula em RO gera carga viral 10 vezes maior

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    REVISTA IMAGEM
  • 1 de mar. de 2021
  • 2 min de leitura
A pesquisa foi realizada entre março de 2020 e janeiro deste ano, pela Fiocruz.

Revista Imagem - Vilhena-RO | 01/03/2021 - 08:55

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Um estudo coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que a pessoa infectada pela cepa brasileira P.1 do novo coronavírus (SARS-CoV-2), identificada primeiramente no Amazonas, provoca uma carga viral - quantidade de vírus no corpo - dez vezes maior nos pacientes contaminados, do que as outras variantes do vírus.


O artigo que divulga os dados da pesquisa, realizada entre março de 2020 e janeiro deste ano, foi assinado por 29 especialistas. A pesquisa ainda não foi publicada oficialmente, mas está disponível na plataforma Research Square, que permite que artigos sejam debatidos por especialistas antes da publicação em uma revista científica.


Durante o estudo, pesquisadores concluíram que o aumento da quantidade de vírus no nariz e na garganta amplia a possibilidade de transmissão. E esse pode ter sido o motivo que levou a cepa de Manaus a se espalhar tão rápido pelo Amazonas.


A pesquisa apontou ainda que a carga viral de P.1 não varia entre homens idosos e adultos de outras idades. Também não houve diferença na carga viral de homens e mulheres, por isso ela pode ser igualmente transmissível por qualquer pessoa acima de 18 anos.


Com base nas amostras, pesquisadores apontam que isso é diferente do que acontece com as outras cepas, em que os homens idosos têm uma carga viral mais alta. No entanto, ter uma maior carga viral não necessariamente piora a situação da covid-19 no paciente.


Presença da variante em Rondônia


Em Rondônia, pesquisadores da Fiocruz confirmaram que a cepa P.1 é uma das variantes do coronavírus que circulam atualmente no Estado. As análises foram realizadas com base em amostras de pacientes coletadas em diferentes municípios, incluindo a capital, Porto Velho. As amostras foram coletadas entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021.


Médico infectologista, Juan Miguel Villalobos-Salcedo pontuou que não se pode afirmar que as novas variantes, identificadas em Rondônia, são mais agressivas e estão relacionadas ao aumento considerável no número de mortes, verificado no estado a partir do último semestre do ano passado.


Ele explicou que a principal característica encontrada, a partir das análises realizadas, é o alto potencial de transmissão do vírus, inclusive entre os mais jovens. “Quanto mais casos ativos tivermos em uma população, mais chances nós temos de propagar a doença e, consequentemente, mais possibilidades teremos de provocar novas mutações do vírus”, destacou.


Evolução da cepa


A Fiocruz afirma que a P.1 teria evoluído de uma outra cepa que circulava pelo Amazonas - a chamada B.1.1.28 - em novembro de 2020 e foi detectada pela primeira vez em Manaus em 4 de dezembro.

Por Revista Imagem | Fonte: Portal da Cidade Porto Velho

 
 
 

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