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Mutação infecciosa da covid-19 pode ser "positiva", diz especialista

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    REVISTA IMAGEM
  • 19 de ago. de 2020
  • 2 min de leitura
Há indícios de que mutação na Europa coincidiu com uma queda nos índices de mortalidade, o que sugere que o vírus é menos letal.

Revista Imagem - Publicado em 19/08/2020 08:35

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Uma mutação do novo coronavírus, cada vez mais comum em toda a Europa e detectada recentemente na Malásia, pode ser mais infecciosa, mas parece menos fatal, de acordo como o especialista em doenças infecciosas Paul Tambyah.


Consultor sênior da Universidade Nacional de Cingapura e presidente eleito da Sociedade Internacional de Doenças Infecciosas, com sede nos Estados Unidos, Tambyah disse que a mutação D614G também foi encontrada em Cingapura.


O Ministério da Saúde da cidade-Estado não respondeu de imediato a um pedido de comentário.


O especialista afirmou que há indícios de que a proliferação da mutação na Europa coincidiu com uma queda nos índices de mortalidade, o que sugere que ela é menos letal.


A mutação dificilmente causará impacto na eficiência de uma vacina em potencial, apesar dos alertas contrários de outros especialistas em saúde, acrescentou. "Talvez seja uma coisa boa ter um vírus que é mais infeccioso, mas menos fatal", disse Tambyah à Reuters.


Ele acrescentou que a maioria dos vírus tende a se tornar menos potente ao passar por mutações. "É do interesse do vírus infectar mais pessoas, mas não matá-las, porque ele depende do hospedeiro para ter alimento e abrigo", explicou.


Cientistas descobriram a mutação ainda em fevereiro, e ela circula na Europa e nas Américas, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS), que também informou que não existem sinais de que a mutação cause uma doença mais grave.


No domingo (16), o diretor-geral de Saúde da Malásia, Noor Hisham Abdullah, pediu uma vigilância pública maior porque as autoridades detectaram o que acreditam ser a mutação D614G do novo coronavírus em dois focos recentes.


Noor Hisham afirmou que a nova linhagem é dez vezes mais infecciosa e que as vacinas atualmente em desenvolvimento podem não ser eficientes contra essa mutação.


Para Paul Tambyah, essas mutações provavelmente não mudarão o vírus a ponto de tornar as vacinas em potencial menos eficazes. "O mutante afeta o elo do peplômero (proteína que desempenha a função de mediar a interação vírus-célula), e não necessariamente o reconhecimento da proteína por parte do sistema imunológico, o que seria preparado pela vacina".

Por John Geddie e Chen Lin (Reuters)

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