top of page

Valdir Raupp e Romero Jucá viram réus por corrupção e lavagem de dinheiro

  • Foto do escritor: REVISTA IMAGEM
    REVISTA IMAGEM
  • 15 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Ex-senadores haviam sido denunciados pela Operação Lava Jato 

Revista Imagem - Da Redação - 15/06/2020 18:20


A denúncia da Operação Lava Jato contra os ex-senadores Valdir Raupp (MDB-RO) e Romero Jucá (MDB-RR) foi aceita nesta segunda-feira (15) pela 13ª Vara da Justiça Federal. Dessa forma, os dois se tornam réus por corrupção e lavagem de dinheiro.

Os supostos crimes de Jucá e Raupp teriam ocorrido em contratos com a Transpetro, empresa de transporte e logística da Petrobras, e as empresas NM Engenharia e Odebrecht Ambiental.

Além dos ex-senadores, também foram aceitas denúncias contra os ex-executivos da NM Engenharia Luiz Fernando Maramaldo e Nelson Maramaldo, o ex-presidente da Odebrecht Ambiental Fernando Reis e o ex-presidente da Transpetro Sergio Machado.

Entenda o caso


Conforme foi apurado, as empreiteiras pagavam propina aos integrantes do MDB responsáveis pela nomeação e manutenção de Machado na presidência da estatal. Em troca, Machado garantia às empreiteiras a continuidade dos contratos e a expedição de futuro convites para licitações. O esquema de corrupção mantido na Transpetro resultou em uma série de pagamentos ilícitos disfarçados de doações eleitorais oficiais ao partido entre 2008 e 2010 e em 2012.


Denúncia


De acordo com a denúncia, em 2008, a NM Engenharia pagou propina disfarçada de doação eleitoral oficial no valor de R$ 100 mil ao Diretório Estadual do MDB em Roraima, presidido na época por Jucá. O dinheiro foi utilizado para a campanha eleitoral de Elton Vieira Lopes à prefeitura de Mucajaí (RO). Ao todo, a NM Engenharia pagou R$ 1,3 milhão em vantagens indevidas, na forma de doações eleitorais, para Jucá e outros políticos do MDB.


Já em relação à Odebrecht Ambiental, esquema semelhante ocorreu em 2012, quando o ex-senador Valdir Raupp recebeu, com o auxílio de Machado, R$ 1 milhão da empreiteira. Reis, presidente da empresa na época, utilizou outra companhia do grupo, a Barro Novo Empreendimentos Imobiliários, para fazer duas doações eleitorais oficiais no valor de R$ 500 mil cada.


Investigações


As investigações sobre o esquema começaram em inquérito que tramitou no Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de os investigados terem foro por prerrogativa de função, à época. A denúncia foi originariamente oferecida pela PGR, em agosto de 2017, também em face dos senadores Renan Calheiros, José Sarney e Garibaldi Alves Filho, integrantes do PMDB. Ainda no inquérito policial, o STF declarou extinta a punibilidade a José Sarney e Garibaldi Alves Filho devido a prescrição dos fatos.

Após a perda do foro por Romero Jucá e Valdir Raupp, o STF manteve sob sua competência apenas as apurações relativas a Renan Calheiros e, em fevereiro do ano passado, determinou o envio da investigação quanto aos demais para a Justiça Federal do Rio de Janeiro. Em maio do mesmo ano, contudo, o ministro Edson Fachin reforçou a competência da Justiça Federal do Paraná para os casos envolvendo a Transpetro e redirecionou o inquérito policial para a 13ª Vara Federal de Curitiba, mas os autos foram recebidos apenas em 17 de dezembro do ano passado.


Fonte IG e MPF


Comments


Russi 1
Brandão 3
Expressa 3
Recco 1
CNA 1
Souza 1
AnuncieAqui_edited.jpg
Expressa.jpg
AnuncieAqui_edited.jpg
Informe erro na matéria ou
envie sua sugestão de notícia

Mensagem enviada com sucesso! Entraremos em contato se for o caso.

ÚLTIMAS NOTÍCIAS
bottom of page