Maior desmatador da Amazônia vai a julgamento em Rondônia
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Maior desmatador da Amazônia vai a julgamento em Rondônia

Preso pela PF, Chaules Volban Pozzebom é considerado de alta periculosidade e está preso no presídio federal de Campo Grande

 

Revista Imagem - Da Redação - 14/06/2020 10:31


O Tribunal de Justiça de Rondônia marcou para esta segunda-feira (14) a audiência de instrução e julgamento dos envolvidos na Operação Deforest, deflagrada em outubro de 2019 pela Polícia Federal com apoio do Ministério Público. Preso pela PF, Chaules Volban Pozzebom, considerado o maior desmatador da floresta amazônica, será ouvido junto com os outros acusados que fazem parte da suposta organização criminosa, testemunhas de acusação e defesa. Pela sua alta periculosidade, Chaules está preso no presídio federal de Campo Grande. A audiência será realizada de modo virtual em razão da pandemia do novo Coronavírus e conduzida através da 1ª Vara Criminal da Comarca de Ariquemes pela juíza Larissa Pinho. O empresário é acusado de extorsão, lavagem de capitais, organização criminosa, desmatamento ilegal e invasão. Segundo os autos, Chaules ameaçava pequenos posseiros na região de Cujubim, instalando cancelas em uma estrada cobrando pedágio dos produtores. Eles relataram todos os crimes cometidos contra a comunidade ao MP.


Além do madeireiro, outras 15 pessoas também foram presas pela Polícia Federal à época e continuam no cárcere até hoje , assim como Chaules. Apesar de ter contratado uma das melhores bancas de advogados do Brasil, liderada por advogados que atuaram na Lava Jato, seus habeas corpus e pedidos de liberdade foram negados pela Justiça, dado a complexidade do caso e o elevado poder econômico do acusado. Segundo a investigação, ele seria proprietário de 120 madeireiras espalhadas pela região Norte – que estaria em seu nome ou de laranjas – e, por isso, tem sido chamado por seus denunciantes de “o maior desmatador do América Latina.” Natural de Capanema, Paraná, Chaules tem 47 anos e se mudou para Ariquemes no início dos anos 2000, quando ingressou no ramo madeireiro. O ambientalista ligado a Pastoral da Terra, Elizeu Berçacola está no programa de proteção a testemunhas e diz que sofreu várias emboscadas a mando de Chaules por denunciar suas ações ilegais na região de Cujubim. "Estou vivo por força de um milagre", diz ele.

 

Fonte RoAgora


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