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Mães que adotaram filhos em Rondônia dão graças à vida

Por Montezuma Cruz

Apesar da restrições causadas pelo período da pandemia, algumas não abrem mão do privilégio de se sentirem homenageadas e de homenagear também aos filhos, incluindo os adotivos. Trata-se de uma ressignificação, sem dúvida.


Cícera da Silva Gonçalves Nunes, funcionária do Tribunal de Justiça, adotou Tayssa há 14 anos numa cidade do interior de Rondônia, e com ela formou um casal de filhos. O filho biológico é Lucas, aluno do 3º ano do Ensino Fundamental, que inteira nove anos em junho próximo. Tayssa atualmente estuda o 9º ano e já pensa fazer Direito, quer ser juíza.


“Eu sou de Londrina (PR), trabalhei longos anos em Porto Velho e ainda me sinto aí”, ela disse por telefone de Goiânia (GO), para onde se mudou e onde aguarda a conclusão do processo de aposentadoria.


Será para ela, a exemplo de milhões de mães brasileiras, um domingo diferente. Cícera está se programando para cuidar mais de casa e da família. Disse compreender o momento delicado vivido no país e no mundo todo, porém, sente necessidade de celebrar o tradicional Dia das Mães.

“Mas será em casa, com o máximo cuidado e zelo que tenho por eles: Tayssa e Lucas ganharão o meu almoço, ainda não sei qual o prato que vou escolher, mas terei muita alegria em comemorar com eles”, adiantou.

Tayssa e Lucas ganharão almoço feito pela mãe, no seu dia comemorativo

O marido Izaías Nunes está em Porto Velho resolvendo pendências, ainda não pôde viajar, mas já sabe que em família, com o devido uso de máscaras, mãe e filhos estarão bem felizes.


Se a palavra da moda é reinventar, quando o beijo e o abraço apertado não podem fazer parte do presente, mães e filhos almoçam juntos, guardando a devida distâncias.


EM ORAÇÃO

Consuelo Lima, funcionária do Detran, moradora no bairro Olaria, adotou Bruna, hoje com dois anos, e comemora: “Minha felicidade maior é que o Artur, de 13, acompanhou todo processo de adoção da irmãzinha. Ele é aluno do 8º ano e atualmente tem aulas online.


“Entramos, eu e o Nilton (marido, professor) com o pedido em 2014 e, em outubro de 2015 fomos chamados para as primeiras entrevistas; Bruna tinha apenas sete meses quando começamos a nossa aproximação, e em 2018 a recebemos definitivamente”, ela relatou.


“Como será esse Dia das Mães? Será um dia em que nos reuniremos em oração para manter a calma e agradecer pela vida, pois tudo o que vem acontecendo passará; na condição de mãe, eu vejo que o mundo está precisando cada vez mais de dedicação dos pais aos filhos, sobretudo de compaixão às pessoas mais necessitadas”, acrescentou.

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