Indígenas têm de pressionar Congresso por mineração em aldeias, diz Mourão
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Indígenas têm de pressionar Congresso por mineração em aldeias, diz Mourão

Representantes do povo Cinta Larga de Rondônia e Mato Grosso foram recebidos pelo vice-presidente nesta sexta
 

Revista Imagem - Publicado em 28/08/2020 16:39


O vice-presidente da República e responsável pelo Conselho Nacional da Amazônia, Hamilton Mourão, defendeu que indígenas pressionem o Congresso pela aprovação do projeto do governo que legaliza a mineração nas aldeias. Representantes do povo Cinta Larga, que habita áreas em Mato Grosso e Rondônia, foram recebidos por Mourão nesta sexta-feira (28) e reclamaram que teriam sido atingidos por uma operação da Polícia Federal, com queima de equipamentos.


“Teve uma operação da Polícia Federal lá, que andou destruindo equipamentos que eles tinham que, em tese, seriam utilizados para projetos de piscicultura. Mas existe um garimpo lá dentro, que há muito tempo é explorado”, relatou Mourão, na saída de seu gabinete.


O vice-presidente disse que os indígenas querem o direito de explorar minerais em suas terras, por isso os orientou a pressionar os parlamentares pela aprovação do projeto do governo que regulamenta a atividade.


“Enquanto não tiver uma legislação que permita isso, enquanto o Congresso não votar essa lei, o garimpo em terra indígena é ilegal. E aí que eu recomendei a eles: ‘Vocês têm que fazer pressão junto ao Congresso, chamar outras lideranças para que mostrem aos nossos parlamentares que existe um razoável número de povos indígenas que desejam a exploração mineral de sua terra’”, afirmou.


Mourão defendeu o projeto e disse que, se aprovado, os indígenas terão acesso aos recursos com a lavra feita dentro das normas ambientais, com arrecadação de impostos pelo Estado. Hoje, acrescentou, o garimpo é “predatório”. “Acho que tem que ser explorado desde que a etnia que é responsável pela terra deseje. É uma questão clara, dar o livre arbítrio do indígena escolher o seu futuro”, disse.


Para o vice-presidente, a medida não impactará nas críticas que o Brasil tem sofrido na área ambiental, pois o importante é evitar a exploração ilegal.

 

Fonte: Foxbe

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