Governo monta força-tarefa para auxiliar Guajará-Mirim no combate ao coronavírus
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Governo monta força-tarefa para auxiliar Guajará-Mirim no combate ao coronavírus

Município tem 18 mortes provocadas pela doença, e o maior índice de mortalidade do Estado.

 

Por Revista Imagem - 21/05/2020 14h30 - Fonte GovRO

 

Para auxiliar o município de Guajará-Mirim, que apresenta elevado índice de óbitos por coronavírus em Rondônia em relação ao percentual populacional, sendo 18 registrados de acordo com o boletim 65, uma comitiva embarcou no avião do Corpo de Bombeiros, na tarde de quarta-feira (20), rumo ao município da Pérola do Mamoré.


“Essa força-tarefa do Governo de Rondônia tem o objetivo de unir forças e pensar na população. Evitar que as pessoas continuem padecendo. Viemos para dar socorro e estamos aqui com um grupo grande, e ainda estão chegando mais duas equipes da Agevisa (Agência Estadual de Vigilância em Saúde), Sesau e Defesa Civil.  São profissionais acostumados a trabalhar com situações de crise e vão ficar aqui para um diagnóstico e mudança de fluxos, mas tudo dentro do que está preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Sesau, para que possamos mudar esta situação. Não dá para ficar como está”, explicou o secretário da Sesau, Fernando Máximo, que liderou a comitiva.


A Sesau elaborou no mês de março os Planos de Contingência Municipais para cada um dos 52 municípios de Rondônia, orientando sobre as medidas que deveriam adotar no enfrentamento à Covid-19. Entre as medidas, a ampla testagem da população. De acordo com Fernando Máximo, este foi um dos principais pontos detectados que não estão sendo cumpridos pelos municípios. “Há um baixo indicie de diagnóstico da população. O governo enviou teste rápidos e, hoje, trouxermos mais.  Nós detectamos que não foram todos utilizados. Assim como o baixo número de coletas de amostras do município que não chegam ao Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia). É preciso fazer mais testes. O segundo ponto é a falta de sanitização de ambientes públicos, onde há muito movimento, e isso é importante fazer também, além do controle no isolamento social”.


Durante uma semana, a equipe vai permanecer no município para fazer os treinamentos com os profissionais da atenção básica. “A primeira coisa que estamos fazendo é ouvir os profissionais que atuam aqui, elencar os vários problemas que eles estão tendo, e trazer a proposta para a atenção básica e um treinamento com esses médicos e enfermeiros  para mostrar como fazer o manuseio adequado de pacientes graves. O mais importante de tudo é criar na atenção básica um sistema de monitoramento pra fazer com que esses pacientes não se agravem”.


Fazem parte da comitiva técnicos da Sesau, entre médicos e enfermeiros, e Defesa Civil.

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