Governador prefere regra de distanciamento e descarta ‘lockdown’ em Rondônia
- REVISTA IMAGEM
- 5 de jun. de 2020
- 2 min de leitura
Especialistas da UNIR defendem o fechamento total, mas existe forte resistência no Estado
Revista Imagem | 05/06/2020 12:09

Rondônia está com 350 pacientes internados na rede pública, privada e hospitais municipais. O Estado também registrou na última quinta-feira, 4, a marca de 6.459 casos de coronavírus, e por conta disso, especialistas defendem que seja decretado um lockdown no Estado. Mas, o governador Marcos Rocha descartou a hipótese. Em entrevista a uma emissora local, ele defendeu a manutenção de regras de distanciamento: “A gente tem dois grupos em Rondônia: um grupo quer que pare e tem o grupo que não quer a paralisação. Se você fecha o comércio, você vai causar mortes. Vai causar a perda de trabalho e isso vai deixar a pessoa sem condições de se sustentar. Se você não fecha tudo, então também provoca mortes. Se fechar ou não, você tem uma corrente contrária a essa ação. Então aqui no estado eu particularmente sou contra o fechamento. Eu acredito que a regra de distanciamento é a melhor regra que se tem”, disse o governador. Para Estevão Rafael Fernandes, professor de Ciências Sociais da Unir, o início imediato de um lockdown pode ser a melhor alternativa das autoridades para conter o avanço da Covid-19.
“Se você para agora, você garante que daqui a duas semanas as pessoas que estão ficando doentes terão leitos de UTI. O problema é você continuar o jogo. Você não pode, tem que ter um tempo para respirar, avaliar as estratégias. A estratégia do governo do estado, hoje, foi razoável graças a adesão [do isolamento] por parte da população. Se uma grande parte da população não tivesse aderido a isso, a situação estaria muito pior”.
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