Covid-19: Acre aponta para lockdown enquanto RO faz estudos
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Covid-19: Acre aponta para lockdown enquanto RO faz estudos

Por Emerson Babosa/NewsRondônia

No Acre, os casos confirmados e mortes pelo novo Coronavírus (Sars-Cov-2) seguem aumentando. Por lá, o governador Gladson Cameli (PP/AC) já estuda adotar o lockdown (confinamento). Gladson disse ao jornal “Folha do Acre”, que adotará o sistema de ‘Lockdown’ assim que o Estado ultrapassar mil casos da Covid-19. Nesta quarta-feira (06), o Acre já atingia a marca 943 registros confirmados da Covid-19, com 35 vítimas fatais pela doença.

Por lá somente o comércio essencial pode abrir. A estratégia de Lockdown visa inibir a transmissão entre humanos, desacelerar o espalhamento da doença, e consequentemente reduzir e postergar o pico de ocorrência na curva epidêmica. Lockdown objetiva diminuir a morbidade e a mortalidade causada pelo coronavírus. Já aqui em Rondônia, os casos do novo Coronavírus também seguem em ritmo ascendente. Já são 943 registros confirmados da Covid-19, com 33 mortos pela doença que começa invadir os municípios do interior. Na terça-feira (05) o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) se reuniu com o governador Marcos Rocha (sem partido) afim de entender quais medidas o chefe do executivo estadual pretende implantar para reduzir os casos da doença em Porto Velho. A capital com (710) registros concentra o maior número da doença e de óbitos, 24 até o momento. Está semana o Ministério Público Federal (MPF/RO) e Ministério Público do Trabalho (MPT/RO/AC) conseguiram na justiça barrar dos efeitos do Decreto de calamidade pública assinado por Rocha (governador). No documento assinado pelo juiz federal Shamil Cipriano, o governo fica proibido de dar autonomia para que os prefeitos autorizem a reabertura de comércios não essenciais. Na limitar os executivos municipais não podem reabrir escolas, sem antes montar um plano de segurança que garanta a integridade física dos alunos e servidores. Segundo o MPF, o governo do Estado já havia sido notificado para que apresentasse estudos que viabilizassem a abertura do comercio em Rondônia, sem que houvesse prejuízos com o aumento dos casos do novo coronavírus. Por sua vez, representantes do governo do Estado responderam que os "procuradores da República não poderiam enviar ofício ao governador – acusando-os de “atrapalhar” os esforços do governador e de falta de “patriotismo”. Ainda segundo a alegação do Estado, "o governo estadual está pautando as medidas por boletins epidemiológicos e notas técnicas expedidas pela Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa)". Mas segundo o MPF a própria Agevisa, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), no boletim do dia 28 de abril já alertava para a fase crítica da pandemia em Rondônia, que iniciara a partir do dia (26/04 a 02/05). Ainda de acordo com informações do MPF e MPT, até 29 de abril, o governo de Rondônia não tinha o mapeamento real ou estimado do número de casos de covid-19, dado ao universo de 1,7 milhão de habitantes. Na ocasião o Estado havia realizado pouco mais de 1,9 mil testes em hipóteses bastante restritas. Trechos da reportagem é baseada e escrita com informações da assessoria do MPF/RO, direitos que cabem a instituição. Durante coletiva na tarde de quarta-feira (06), o secretário da Sesau foi questionado quanto ao Estado adotar o sistema de Lockdown dado ao número de casos. Porém o chefe da pasta disse que é uma possibilidade, mas não informou em que momento isso será adotado.

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