Com alta da ração, piscicultores se unem para melhorar mercado do peixe
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Com alta da ração, piscicultores se unem para melhorar mercado do peixe

Piscicultores sugerem uma tabela de preço mínimo a ser praticado, para que o setor produtivo não absorva prejuízos.
 

Revista Imagem - 05/11/2020 11:39

Depois de sucessivas altas no preço do milho e da soja, que impactaram diretamente no valor pago pela saca da ração, a Associação de Criadores de Peixes de Rondônia (ACRIPAR) reuniu piscicultores para discutir estratégias e evitar um colapso neste mercado, que já representa 3,27% do PIB de Estado.


Com cálculos baseados no valor da saca de ração em R$ 55,00, os piscicultores sugerem uma tabela de preço mínimo a ser praticado, para que o setor produtivo não absorva prejuízos. O ideal é que o tambaqui com peso entre 1,8kg e 2,2kg seja comercializado pelos produtores por R$ 6,80 o quilo; já o tambaqui acima de 2,9kg seja vendido por R$ 8,20 – a ACRIPAR esclarece que esse é o preço sugerido para ser pago ao produtor rural, e, não o preço final ao consumidor.


O presidente da ACRIPAR Francisco Hidalgo Farina destaca que a união dos piscicultores de Rondônia fortalece o setor e evita prejuízos para o setor produtivo, pois a margem de lucro não permite a absorção de altas em um dos principais insumos para a produção do peixe cultivado nas propriedades rurais de Rondônia.


Farina destaca que diferente da pesca extrativista nos rios, o cultivo de peixe em tanques escavados precisa levar em consideração outros custos, sendo a ração um insumo de alta prioridade. “Estamos lutando pela sobrevivência de um setor (piscicultura) que já é importante para a economia de Rondônia e que temos muito para crescer. Nos últimos meses todas as proteínas de origem animal tiveram alta nos preços, mas o preço pago ao produtor rural pelo tambaqui permaneceu estável, sendo assim nós, os produtores, estamos absorvendo toda essa alta”, finaliza.

 

Texto Luiz Martins

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