Principal estado produtor de algodão em caroço no Norte do país, Rondônia deve registrar uma colheita estimada em 38,2 mil toneladas
Revista Imagem - Publicado em 13/08/2020 17:01
O clima seco predominante no estado de Rondônia tem favorecido o avanço da colheita nas regiões produtoras de algodão e do milho 2ª safra, sendo estas as duas últimas culturas a serem colhidas na temporada da safra de grãos 2019/2020. Enquanto a fibra tem 80% já coletados, o cereal apresenta índice de 97%.
A expectativa é que os trabalhos de colheita terminem ainda neste mês. Com isso, a produção do estado está estimada em 2,34 milhões de toneladas, a terceira maior a ser registrada na região Norte, ficando atrás apenas de Tocantins e Pará. Para atingir este desempenho, o estado deve contar com uma área de 602,5 mil hectares e uma produtividade de 3.891 quilos por hectare.
Principal estado produtor de algodão em caroço no Norte do país, Rondônia deve registrar uma colheita estimada em 38,2 mil toneladas, aumento de 95,9% se comparado com a safra passada. Ao considerar apenas a pluma, a expectativa de produção fica em 14,5 mil toneladas. Deste total cultivado, cerca de 95% do produto já foram comercializados pelos agricultores rondonienses.
Esse crescimento é reflexo de uma maior área plantada, saindo de 5,2 mil para 9,8 mil hectares, aliada à elevação na produtividade que passou de 3.750 para 3.900 quilos por hectare. O plantio da fibra concentrou-se novamente nos municípios de Cabixi, Pimenteiras do Oeste e Vilhena. Este último possui o maior campo de plantação da cultura que chega a cerca de 6,5 mil hectares, aproximadamente 66% da área total destinada ao grão.
Já o milho 2ª safra, cultivado em uma área de 186 mil hectares, tem expectativa de produção de 968,9 mil toneladas, crescimento de 7,6% se comparado com a safra passada. O aumento, assim como no caso do algodão, é resultado de uma maior área plantada e uma melhor produtividade. O aumento na área está relacionado à valorização do grão ao longo dos meses, principalmente no mercado interno. Já o desempenho deve-se principalmente ao clima favorável, com boa distribuição de chuvas, garantindo bom suprimento de água para a maioria dos talhões ao longo do ciclo da cultura. Mesmo com pouco volume a ser colhido, o cereal já registra praticamente 100% de comercialização.
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