País soma mais de 1,4 mil óbitos em 24 horas e se aproxima da marca de 100 mil vítimas; Mundo ultrapassa 700 mil mortes.
Revista Imagem - Publicado em 05/08/2020 17:59

As contagens diárias dos dados da epidemia de covid-19 divulgadas pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pelo Ministério da Saúde voltaram a apresentar diferenças no número de vítimas e casos nesta quarta-feira (05/08), dia em que o mundo superou a marca de 700 mil mortos pela doença.
Segundo o Conass, o Brasil teve 1.469 mortes nas últimas 24 horas, elevando o total para 97.288. Já os dados do Ministério apontam 1.437 óbitos entre a terça e a quarta-feira, com o país somando 97.256 vítimas.
A última contagem diária de casos realizada pelas secretarias estaduais é de 56.951 (total de 2.858.872), enquanto a do governo federal soma 57,152 (total de 2,859,073). As diferenças nos números se explicam pela demora na entrega de dados por parte de algumas cidades ou estados.
Diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país, no entanto, alertam que os números reais da doença provocada pelo coronavírus Sars-Cov-2 devem ser maiores em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos de covid-19 oficialmente notificados, atrás somente dos Estados Unidos, que superaram a marca de 4,8 milhões de infecções. O país também ocupa a segunda posição no mundo em relação ao total de óbitos, também atrás dos EUA, que acumulam mais de 157 mil mortes.
No cálculo por 100 mil habitantes, o Brasil aparece em 11° lugar (45,74), segundo a avaliação da Universidade Johns Hopkins, dos Estados Unidos. Nações europeias duramente atingidas pela doença, como o Reino Unido (69,63) e a Bélgica (86,25), ainda aparecem bem à frente, mas esses países começaram a registrar seus primeiros casos entre três e quatros semanas antes do Brasil.
Segundo a Universidade Johns Hopkins, 702 mil pessoas já morreram de covid-19 e número de casos identificados chega a 18,6 milhões em todo o planeta.
Por Deutsche Welle

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