Para Ji-Paraná, a expectativa da empresa é reativar seus voos em dezembro, já em Cacoal somente em fevereiro de 2021.
Revista Imagem - Publicado em 03/09/2020 18:50
Diante da evolução mais lenta que o esperado no calendário de reformas nos aeroportos de Vilhena, Ji-Paraná e Cacoal, a Azul adiou a previsão de retorno de suas operações nas cidades rondonienses.
Em Vilhena, onde uma nova camada de porosa de atrito foi colocada, a companhia pretende voltar em novembro. Para Ji-Paraná, a expectativa da empresa é reativar seus voos em dezembro, caso o trabalho de delimitação da área aeroportuária seja concluído, e Cacoal somente em fevereiro de 2021. O cronograma de retomada, no entanto, dependerá da conclusão das obras de infraestrutura em cada terminal.
"Os primeiros passos em Vilhena, Ji-Paraná e Cacoal foram dados depois do nosso pedido público para ajustes na infraestrutura dos aeroportos. Os projetos estão andando lentamente nessas cidades, o que posterga o reinício das operações. Vilhena tem a melhor situação atualmente, pois o aeroporto já conta com o IFR, que facilita as aproximações das aeronaves à noite e em baixa condição de visibilidade. Tendo a cerca sendo finalizada até outubro, pretendemos retomar nossas operações em novembro e com uma novidade: a utilização do jato Embraer-195, com capacidade de 118 assentos, que reduzirá o tempo de voo até Cuiabá e aumentará em 68% a oferta de assentos por voo. No caso de Ji-Paraná, aguardamos a contratação das empresas que serão responsáveis pela adequação do aeroporto para operar com baixa visibilidade, isso acontecendo, devemos voltar a operar entre Dezembro e Janeiro do ano que vem. No caso de Cacoal, apesar das obras avançadas da ampliação do terminal, outras adequações deverão ser feitas e precisam seguir o rito de ANAC e DECEA para a certificação do IFR", afirma Marcelo Bento Ribeiro, diretor de Relações Institucionais da Azul.
Juntas, Vilhena, Cacoal e Ji-Paraná respondiam por, em média, três voos diários da Azul antes da pandemia, que movimentavam cerca de 13.000 clientes ao mês. Sem as operações aéreas regulares, os Clientes das três cidades rondonienses ficam dependentes de longas viagens rodoviárias até Porto Velho ou Cuiabá para embarcar em voos aos seus destinos finais.
"Estamos ansiosos por nossa volta no interior de Rondônia e, caso as obras se antecipem em seu cronograma, avaliaremos a possibilidade de voltar ainda antes desses prazos. Tudo depende da velocidade com que as adequações serão finalizadas e da aprovação de todas as documentações para certificação final pela ANAC e DECEA", completa Marcelo.
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