Indicações Geográficas devem agregar valor ao mel de Vilhena

Publicada em 13/05/2020 - 22h09

As Indicações Geográficas (IGs) podem estabelecer identificações que agregam valor aos produtos locais. Basicamente podem ser de indicação de procedência e denominação de origem, a expectativa é que elas possam se multiplicar num futuro próximo. No Brasil ainda é um conceito novo, mas já identificam determinado território ou os procedimentos utilizados para distinguir os produtos tradicionais.
 

 
O Brasil está dando um grande passo para ampliar significativamente o número de Indicações Geográficas, que hoje está em número de 68, enquanto países da Europa a exemplo da França possui individualmente mais de mil IGs.

O Sebrae Nacional integrado aos Agentes Sebrae nos estados, lidera o levantamento das potenciais IGs do Brasil, e em Rondônia já identificou três potenciais Indicações Geográficas, as quais passaram no crivo da empresa Inovates, contratada pelo Sebrae Nacional para a identificação dos produtos que carregam características de promover a sua origem.

A região de Vilhena será reconhecida pela sua produção de Mel de Abelha, a região do Vale do Jamari será reconhecida pela produção do peixe tambaqui, e a região central de Rondônia será reconhecida pela sua produção de cacau, esses produtos agregam valor e renda para os empreendedores locais.


 
A partir de agora, o Sebrae em Rondônia e os parceiros representativos de cada segmento vão desenvolver os projetos específicos para consolidar as potenciais IGs identificadas. Para a efetiva promoção de uma IG os parceiros governamentais como a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Embrapa, Senar, Emater e as organizações dos produtores associações comerciais e industriais, bem como as instituições de ensino e a sociedade organizada, são fundamentais, visto que uma Indicação Geográfica agrega valor não só ao produto, como também promove o seu território de origem.

Fonte: Sebrae